sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011 parte 2

Falei do filme A Fantasy Fulfilled do Cody Cummings que a propaganda era de que ele finalmente transava com homem ativo e passivo. Desconfiei pra quem nunca fez, começar logo com os dois era suspeito, no mínimo ele começaria com ativo apenas. O filme devia se chamar A Fantasia é Falida, porque consegui achar na internet e não tem nada de penetração, só simulação como no Cine Privê. Pelo menos o homem abusa dele e há uma esfrega esfrega gostoso, infelizmente deletaram da internet, mas se fuçarem podem achar


20- Arquiteto e seu amigo modelo são assassinados pelo hóspede num apê na Oscar Freire, o criminoso demonstrava intolerância em postagens no twitter.
21- Pai e filho são espancados por serem confundidos com gays em rodeio, homofóbico de raiva arrancou com os dentes a orelha dele.
22- Casal gay é espancando na Bela Cintra e Marcos dá a cara pra bater, repercutindo mais os casos de intolerância no Brasil e gerando protestos num encontro organizado pelo Facebook.
23- Gay leva pra casa rapaz que conheceu em boate e cai em mais um boa noite Cinderela, o rapaz faz a limpa no seu apê e câmeras do elevador registraram ele saindo com malas enormes.
24- O jogador Michael dos Santos é discriminado numa partida de vôlei, semanas depois, a torcida se uniu contra o preconceito levando bandeiras glbts, bexigas cor de rosa e ao som de I Will Surviver.
25- Myrian Rios se mostra preconceituosa em declaração contra os direitos homossexuais.
26- Cody Cummings começa a fazer filmes pornôs com mais contato com os homens, pegando no pau e bunda deles, se esfregando e até beijando.
27- Harry Louis revela ser brasileiro.
28- Datena faz belo discurso contra a homofobia.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Como todo ano faço, vamos comemorar relembrando este, que foi o ano que pela 1ª vez que segurei o blog nas costas todos os dias:
1- Vou na parada daqui e de Bragança em turma pela 1ª vez.
2- Sou chamado de bichona no dia do Natal por homofóbicos numa caminhonete.
3- Beijo 7 na parada de sampa, que completou 15 anos e depois roubam meu celular, rs.
4- Vejo 3 casais de gays de mãos dadas aqui, algo inédito e agora o número de casais de lésbicas passeando de mãos dadas é freqüente.
5- Começo a ir na academia.
6- Beijo pra valer uma garota na parada de Campinas.
7- Na mesma, 2 caras mordem meu mamilo por cima da camiseta.
8- Em outras, dois enfiam a mão na minha bermuda pra mexer no meu bilau.
9- Dou meu primeiro beijo num homem na minha cidade, agarrado no banheiro, rs.
10- Descubro alguns gays são meus vizinhos de bairro.
11- Vou na Virada Cultural pela 1ª vez e além das pick-ups, fico com um de 18 anos no Largo do Arouche.
12- Rafael do msn me paquera no show do Jota Quest, no meio da multidão.
13- Tive recordes de paqueras no ínicio do ano, 75 me azararam num único dia, porém passo a ano inteiro sem namorado.
14- Araras lésbicas juntas a 18 anos e pingüins gays recém separados.
15- A morte de Lacraia.
16-Thammy Gretchen é discriminada em padaria.
17- Léo Áquila é descriminado em hotel no dia da parada
18- Igreja católica reprova o uso de imagens de santos nus na decoração da parada.
19- Jair Bolsonaro ataca Kit Gay.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não dar poder a hetero


Marcelo Serrado foi no Faustão e o homossexual que inspirou o personagem Crô deu um depoimento, mas não era amigo do ator, apenas o conheceu quando Marcelo fazia laboratório nas boates gays. No final o Faustão disse: “e aí grande Marcelo, pai da...” que tonto, como se dizer que fulano é casado ou tem filhos fosse uma afirmação da heterossexualidade dele, pra ninguém mais confundir com o personagem ou suspeitar, pois na cabeça das antas deve ser muito feio e criminoso ser gay pra sujar a imagem ou levantar suspeitas. Se não foi isso, mesmo assim, o Fausto é muito sem noção de ficar dizendo nome de filhos ou pais dos atores. E no Natal aqui em casa que comentaram disso e também do episódio da Cristina Mortágua na respectiva “se acha, só porque o filho era gay”. Deu a sensação de que estavam comentando só pra notar minha reação, pois ficaram com uma cara como se soubessem que sou gay e vou nas paradas, ainda mais que um que foi é parente deles e como se eu estivesse escondendo isso, tivesse que me assumir pra eles. Aliás, como se eu tivesse que me expor e avisar cada ser humano na Terra que sou gay. No Jornal da Globo as babacas pesquisas de “o que os brasileiros gostam numa mulher e o que elas esperam num homem”, tirando totalmente a questão da diversidade e ainda por cima generalizando a opinião dos heteros. Temos que parar de dar nosso poder para os heteros, do que podemos ou não, de até onde podemos ir ou deixar que eles nos definam.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Trans na Zaga

Aqui está a campanha contra homofobia que a Secretaria de Direitos Humanos veiculou junto com a Globo, com Rodrigo Andrade e Marcos Damigo:

Pena que só vi este comercial bem tarde da noite, mas tem um outro também que enfatiza bem o Disque 100, incluindo uma lésbica na campanha. O Jornal da Globo mostrou outro dia exibiu a reportagem sobre uma travesti que é zagueira da seleção masculina de Samoa, cujo time não conseguiu vaga na Copa. Jaya é respeitada como é e disse que no seu país, estas diferenças não contam porque isso já é parte da cultura, ela só sofre um pouco de discriminação quando compete em outro país. Está aí gente, por essa ninguém esperava, tem trans até na zaga, rs. Já no Vídeo Show Retrô ontem, não mostraram nada gay sobre Insensato Coração, mas na montagem com os beijos do ano, que eu já ia desligar de tanto beijo hetero meloso na minha cara, no final, Jô Soares disse que o melhor beijo pra ele foi o do filme Beijo no Asfalto entre Tarcísio Meira e Ney Latorraca. Uhu, e ainda mostraram pela 1ª vez na tv a cena, que foi o 1º beijo gay da dramaturgia brasileira. A Globo exibiu “um beijo gay” finalmente. Pra quem poupava a imagem do seu galã Tarcísio, agora quiseram tomar como seu o beijo que ele deu no cinema, onde ele mata o Latorraca e pega o corpo dele nos braços, beijando na boca. Claro né, este ano o beijo lésbico foi mérito do Sbt. Mas a direção do Vídeo Show é o Boninho, que pretende colocar um gay saradão, masculino e bonitão no próximo BBB. Baixei as músicas da Paula Fernandes, as letras dela são muito bonitas. Não sei porque lembrei do Dani, especialmente essa aqui:

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

The Boy


Pena que o site The Boy do Terra acabou, era cada gato. No dia seguinte a parada, o Fernando me adicionou e acreditem, ficamos umas 4 horas conversando sem nem perceber o tempo. Ele pediu desculpas pela cara fechada e por ter ido embora as pressas sem se despedir direito. Eu disse que o achei uma gracinha e ele ficou sem graça. Além de tudo é bonitinho, olhos verdes, bem humorado e comunicativo (não por muito tempo, porque depois fez a jukada né, desdes que se empolgam num primeiro contato e depois ficam mudos no msn). Me contou que saiu do armário este ano, aos 23 anos e perguntei o que ele era do meu amigo e acabou me contando que na verdade eram namorados. Então quando convidei o Rafa aquela vez logo após a parada de sampa pra sair, ele queria ir em tal balada por causa dele, depois não podia aprontar porque estava namorando. Mesmo assim disse que iria na balada comigo mas discretamente pois estava namorando. Como já ficou com menina antes, achei que era mais uma outra que arrumava de fachada, mal resolvido em se assumir como gay. Mas agora era diferente, acabei descobrindo que realmente é gay e até tem namorado. Só que como assim, ele ter beijado um outro na parada daqui? O cara ainda perguntou se sabe se ele ficou com mais alguém e fiquei quieto. Por isso que ele queria galinhar escondido na balada. Depois o Rafa conversou comigo, que ele é acostumado a ficar sem compromisso e era a 1ª vez que estava namorando, que sentia falta da vida de solteiro, de pegar quem tinha vontade e por isso pediu um tempo ao namorado, que fica que nem cachorro atrás.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Made in Brazil

Parou tudo mesmo, confirmado que Harry Louis é mesmo brasileiro. Se ainda tinha dúvidas, porque há muitos sites fakes na internet que vivem de inventar matérias e os blogs acabam disseminando, peço desculpas se alguma informação que coloquei em minhas postagens foi equivocada. Mas essa veio do Dani e resolvi pesquisar, confirmei neste vídeo, além de brasileiro ele é uma bichinha, rs.
E o cara é doido, no site dele colocou fotos de quando era pequeno com a família. Hehe, ninguém diz que uma criança pequena se transformaria num ator pornô um dia e gay, muito menos, que todo ator pornô e gay sacana já foi uma criança inocente um dia. Ele é fofo, distribuiu cartões de natal para quem enviasse seus dados no site, mas estes atores ficam tanto no mundo virtual que dá a impressão de que não tem amigos. Voltando a falar da lésbica que pegamos ônibus juntos: Ela conversava sobre futebol como se eu fosse um hetero que ela ia ganhar com este assunto, sendo fácil fazer amizade com homens tocando no assunto em comum a eles. Uma hora percebi ela nervosa quando aparecia uma menina bonita, e olha que mulher bonita pra quem gosta não falta. Depois também parecia que ela me investigava pra ver se eu olhava pra homem também. Agora percebi os macetes da minha tia, é muito fácil prestar atenção pelo canto do olhos pra saber quem é gay se está de olho em outro do mesmo sexo e ainda não demonstrar pra pessoa que você percebeu ou vigiava. Então com certeza minha tia no mercado está é sabendo.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Saco de Papai Noel

Aquele vídeo do Grampo que apareço, tem gente que está brincando de Onde está o Wally? rs. O Cris disse ainda foi pra sampa da parada, tiveram pique pra mais balada gay. Também vi lá na parada aquele que caçei em Jund, rs, de verde néon, lembrava dele de algum lugar. Outro dia fui lá passear e entre um bonitão hetero e outro, fiquei só admirando a retaguarda de um braçudo que olhava a vitrine. Teve um que mesmo com a namorada me olhou tão sedutor que estranhei. Na volta vim de ônibus e perto do ponto, um casal de lésbicas namoravam, não sei se alguém incomodou, mas era meio forçado o modo com que a menina beijava a namorada negra, que embora vestida masculinamente exibia um peitão. Como o ônibus não parou puxei assunto com ela, que era daqui. Conversamos, aquele jeito mano dela de falar, mais o fato de ser lésbica, ter buço e sotaque nordestino enrolado e fala rápida que mal entendia. Resolvemos andar até o centro pra pegar no terminal, ela contou que foi até na Fashion, não sei se percebeu que sou gay, me reconheceu de alguma parada ou se soltou o nome da boate pra eu me tocar que ela era. Não era caminhoneiro mas trabalhava montando caminhão, rs. E ainda joga futebol e falava da Marta que estaria jogando naquele domingo. Eu nem sei de futebol, é bem papo de hetero homem chato.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Parada Local Final

Hohoho, feliz Natal, papai noel não vai dar presente porque vocênão foi um bom menino no ano:

Um carro estava com som ligado e 3 caras dançavam no estacionamento, que doido, a parada já tinha acabado e eles estavam animados. Depois alcançaram nós na avenida e passaram quase parando. Vi uns me paquerando mas não prestei atenção, depois meu amigo disse que eles tinham oferecido carona pra mim, ui. Logo mais adiante sempre encontrávamos grupos vindos da parada, e não é que o carro com os 3 caras parou novamente na avenida e saíram pra dançar? Que esquisito, só aqui mesmo, até tentei ver a placa do carro pra ver se eram daqui. Que animação, kkk, parecia que a parada não acabava mais e esticaram uma áurea gay por toda cidade. Estava mesmo um clima diferente. Muitos voltavam da parada de carro, até no dia seguinte vi umas garotas lésbicas saindo do banco de mãos dadas. A turma ainda estava pensando em ir pra uma balada onde a festa continuava mas optamos por comer pizza e pagaram de graça. Foi bem divertido, acho que além de mim só mais 2 eram gays, então a conversa não ficava naquelas gírias e só no mundo gay, falávamos de vários assuntos. Foi muito bom, eu que disse que só iria na parada daqui deste ano em turma, fiz uma dúzia de amigos. No dia seguinte tinha recado do Murylo pra mim, querendo ficar comigo e umas frases de que estava apaixonado, era só o que me faltava. Contei pro meu amigo que disse que na verdade, ele é apaixonado pelo Murylo, mas ele não é do tipo pra casar, que ele só ficou bêbado com todo mundo porque achou que eu e ele tínhamos ido transar, quando fomos pro banheiro no início e enrolamos com meus outros amigos até a chuva passar. Mas depois Murylo que é só de empolgação, voltou com o ex, já fala em se casar e esquece qualquer um que ficou.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Parada Local Penúltima Parte


Ele se foi e quando voltei contei pro Cris que tinha beijado, isso porque ele me perguntou antes se eu tinha beijado alguém e respondi que não. Aí ele falou: “então você vai beijar”. Foi logo quando empurrou o amigo feio dele ou quando insinuou querer ficar comigo. Ele e o Clau foram no Autorama na noite anterior e me contaram detalhes, que já não é como antigamente, que tem uma rua que só ficava os michês de pau de fora e agora nem mais. Este gays criam cada inferninho, por isso tanto preconceito da sociedade, já acham homem sexual e mulherengo demais, aí quando é gay o homem não fica diferente e, somando com outro igual, duplica o fator sexual, aí eles falam como se só existisse sexo no mundo e com uma facilidade e promiscuidade bacanal. Minha turma já ia embora, o som acabou as 9 hs e no caminho vimos uma cena hilária: um homem apanhava de tapas de uma travesti. Ela passou o dia todo batendo no cara, que devia ser t-lover e ter zoado com ela. E já tinha visto antes ela batendo mas achei que era um bêbado kkk. Ela dava cada tapa forte na cara do homem que não revidava e nem saia do lugar. Ela dizia brava algo como “tá pensando que é palhaçada, tá pensando que é palhaçada?” Kkk, está achando que travesti é bagunça? Viemos andando e rindo, um bem safadinho estava na companhia do grupo e eu achando que ele era hetero pois nem parecia.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Parada Local part.14

Lembram da Rainbow Brite? kk. Eu gostava, já era gay quando criança? kkk

...Só que ele começou a me masturbar bem gostoso e lentamente. Eu falava pra ele parar com isso mas não consegui, ele não tirava mais a mão do meu pau.Uma hora um senhora passou logo atrás de nós, com certeza ela viu o vai e vem do braço dele, deu pra perceber que estava enfiando a mão na minha bermuda. Ainda me perguntou se podia dar um beijo nele. Vê se eu tenho cara de idiota: o cara queria fazer oral em mim, depois queria me beijar e veio pedindo selinho e não parou nisso, e ainda tem a cara de pau de achar que ele ia apenas dar um beijo no meu bilau? Claro que ele nem viu meu pau, só deixei ele pegar. Que vergonha, depois os gays querem respeito se usam a parada para gestos cheio de pudores, me senti mal em levar esta imagem para outros. Mas também, logo atrás de nós tinha um casal hetero se bolinando, que nem ligava pra outros casais gays. E uma hora eu sozinho de longe bem vi o cara abrindo o zíper do micro shorts da moça e se esfregando. Que doido, um casal hetero que vai na parada pra se pegar, será que acham que tudo é clima de carnaval? Depois que arranquei a força a mão do Murylo sem ninguém perceber claramente o que ele estava fazendo, fiquei até com medo de minha bermuda cair, ele disse que não ia mais lavar a mão, que era uma delícia e grosso. Ainda insistiu pra ficar mais um pouco, nem aí pro amigo, e dei uns beijos, virei ele de costas, puxei seu quadril no meu ventre, que dizia “que delícia”. Dei um tapa na bunda dele e o empurrei pra longe, pra ir embora logo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Parada Local part.13

A partir desses dias colocarei uma série de filmes como dica para as férias, Redwoods é um dos mais belos que vi os traillers. Conta a história de um não assumido num casamento estagnado que se apaixona por um escritor que está de passagem na sua cidade:

Mas na hora de me despedir do Murylo, não me deu a mão, um abraço ou um beijo no rosto, ficou parado enquanto meu amigo se distanciava, do tipo, ele queria me beijar de novo de despedida, ficar comigo. Olhei pra cara do meu amigo espantado que ele ia deixar, e ainda deu sinal de aprovação pro cara tirar uma lasquinha de mim, já que ele não conseguiu e só disse que ia até o estacionamento e pra ele não demorar muito. E aí rolou beijos e mais beijos, ele era gostoso, sarado, tatuado, mas já tinha vestido a camiseta. E pelo jeito gostou de mim, porque do jeito que estava pegador o dia todo não se fixando em ninguém, quando finalmente cedi ficou comigo o resto do tempo. Pelo canto dos olhos vi o Rafa com uma outra vindo e aí não queria que me vissem pela 1ª vez beijando homem e empurrei o Murylo, rs, me escondi atrás de uma parede. Eu dizia que já era hora dele ir embora, que o carona o estava esperando e ia deixar ele ali. Ele não queria ir, queria ficar comigo. Dei uns beijos e comentei do furinho sexy do queixo dele. Me encostou no mastro onde hasteia bandeira e me beijou passando a mão por cima da minha bermuda. Ele dizia: “nossa tá excitado, posso pegar nele?” E aí se repetiu o mesmo da parada de Jund, ele também enfiou a mão na minha bermuda. O que acontece comigo que quando vários não dão mordidas no meu mamilo, agora tão numa onda de pegar no meu pau? Eu deixei, estava gostoso. O da outra parada me apertou, já ele, me masturbou e eu morrendo de medo de alguém ver, ele era muito tarado, tive que dobrar de novo a perna pra disfarçar...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Parada Local part.12


E aí, como eu ia dizer pro meu amigo que fez a caveira dele o tempo todo, e eu concordando, que tinha ficado com ele? Empurrei ele e tentei escapar de várias maneiras, ele me prensou na pia, eu dizia que ali não, não era lugar e pediu então apenas um selinho. Dei rapidamente e ele não satisfeito queria mais. Dei um beijo nele de 3 segundos, só pra ele me deixar em paz e também com medo de que entrasse algum guarda ali e nos pegasse. Sai quase correndo do banheiro e ele veio atrás, fui pra um lugar fora de onde estava o povo e ele só chamando “vem aqui, oh homem difícil”. Tava vendo que ele ia me agarrar lá na frente dos conhecidos então, o beijei num canto que ele me empurrou na parede, só pra ele ficar satisfeito e ir embora, afinal, ele estava assim o dia todo, só pegando e largando. Não queria que me agarrasse no meio do povo pra ser alvo de comentários, mesmo assim veio atrás passando a mão em mim, me disse que o amigo dele não precisava saber que ficamos, mas eu retruquei que era a 1ª coisa que eu ia contar, que ele me agarrou também. No caminho susurrou no meu ouvido que queria me chupar, eu disse “Você tá louco?” Nem a pau, literalmente. Fui lá atrás e disse pro Clau que ele me agarrou, sai contando pra ele, lá atrás do banheiro, porque ali perto do som não dava pra ouvir. Nisso ele chega em seguida, bem mais lúcido do que passou o dia todo, parecia até que tinha tomado banho e chegou bem na hora que eu contava que ele me agarrou, na frente do amigo, ficou sem graça. Ele só ria. Meu amigo já ia embora e nos despedimos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Parada Local part.11


Vi a Fernanda que fez curso comigo, não sei se é lésbica ou só acompanhava o amigo gay. Depois que a chuva parou, era só casal andando pelo parque, muitos só na pegação. Realmente o parque dá uma sensação de liberdade. Mais tarde, eu estava com o Clau e o amigo dele dançando, vi um que estava me paquerando e fui atrás pra ver onde estava. Não o achei e fui usar o banheiro, quando por baixo do box que eu estava vi um salto-alto, na hora achei que errei de banheiro e entrei no de mulher, mas depois notei o salto estava virado pra frente ao invés de estar pra trás, afinal, se fosse mulher estaria virado ao contrário da privada, estando sentada, mas como era travesti, estava virado pra frente, mijando que nem homem, rs. Quando abri a porta do banheiro, dou de cara com o Murylo, encostado na pia, na frente do box que usei e aparentemente ele ia usar o banheiro, mas quando me viu saindo, me paquerou, era a chance que ele queria, pois várias vezes no dia quis ficar comigo e ali, estava longe do amigo. Como não fiquei muito conversando com ele, pois ele estava pegando geral e não com a nossa turma, apenas reconheci “Xi, é o amigo galinha do meu amigo”. Eu disse Oi por educação, porque ele estava me secando maliciosamente e usei a pia do lado dele, nisso ele veio pra cima e me agarrou, rs. Nunca fui assediado daquele jeito, ainda mais num banheiro masculino. Ele queria porque queria me beijar e eu disse que não, que o nosso amigo em comum não ia gostar, ainda mais que ele falou um monte dizendo que estava até com nojo dele ter ficado com tanta gente.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Parada Local part.10



Depois meu amigo disse que o amigo dele afeminado queria me beijar, ficou me empurrando pro amigo. Disse que não e dei uma desculpa qualquer. Mais tarde vi que o Cris é que queria me beijar conforme o tempo passou e não ficou com ninguém, desconfio até que ele tenha vindo pra cá com esta intenção, a maior parte dos meus amigos gays tem segundas intenções comigo. Só dei risada quando o afeminado olhou de um jeito estranhando uma travesti vestida esquisito. As vezes trocava de grupo de amigos por que não estava a fim do Cris e amigo dele insistindo pra ficar comigo. No final quando me despedi dele, me deu um beijo caloroso que acabou pegando no pescoço, se realizou. O Rafa fiquei tendo a certeza que era gay ali, ele disse que aqui nem podia aprontar mas acabou tendo coragem e beijou um perto da turma mesmo. Uma amiga ainda olhou pra mim e dei sinal de aprovação, mas ela fez uma cara do tipo “eu acho que o Rafa vai ficar com garotos”, como se não soubesse que ele era gay. Depois ele sumiu pro banheiro com o rapaz. A chuva parou finalmente mas o trio ficou sobrecarregado o gerador e parou a música por mais de uma hora, depois quando voltou tocou uns 3 funks e o povo doido dançando, era o inferno, rs. Tinha uns me paquerando de longe mas não estava a fim, um alto me perseguindo e outros até que bonitos. Um moreno até pegou um antes e namoravam na parede. Uns mais velhos passavam me encarando como se eu tivesse a fim, fiz o hetero.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Parada Local part.9


Na saída resolvi fazer o mesmo e uns deram risada, mas ficaram mais achando meus pés sexys. O Clau estava me puxando de canto e uma hora me olhou rapidamente com tesão. Já me disse no msn que queria ficar comigo, mas agiu normalmente. O amigo dele é que estava pegando geral e bêbado, pegava um, largava, beijou até mulher e ficou na roda com umas que se aproveitaram dele. Meu amigo estava com vergonha e parecia até arrependido de ter convidado ele, como iria levar um bêbado na garupa? Vi o carinha da rua de baixo de mãos dadas. O do mercado não teve coragem de aparecer por aqui mas na de Bragança estava com o namorado. Vi o Rafael com outros amigos, realmente ele é assumido. Só que o cara que se dizia bissexual agora está bem gay, mais afeminado, perdi até o tesão, a não ser por aqueles olhos verdes e cavanhaque. O amigo dele era mais bonito, só que fez carão, eu ali na frente não me olhou. Teve uma hora que uma garota chegou em mim. Pronto, achei que queria me beijar. E aí ela perguntou se eu era hetero. Pra variar né. Não é possível! Alguém ainda acha que sou hetero depois de ter ido numa parada gay embaixo de um temporal? E daí ela disse que o amigo dela queria me beijar. Respondi que estava de boa. Não iria beijar feio de novo, mas depois meu amigo disse que era o outro, que até era uma gracinha, mas nem troquei olhares com ele. Eu disse que ia queimar o meu filme, ainda mais que vi o Rafael e ele estava logo atrás. Mas também fiquei com vergonha de beijar aqui, então fui só pra curtir o som.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Parada Local part.8


Só olhei pra ver se como no ano passado, meu amigo guarda não estava vendo. Nisso passa o Cris que também veio de Jund, não sei se ele fingiu não me ver, pois na outra parada fez carão ou se não viu mesmo, meu amigo que o chamou e aí ele me ofereceu carona embaixo do guarda chuva até a concentração. Lá esperei meus outros amigos e um já foi ficando sem camisa pra se exibir e não para se secar. Um amontoado de gente e eu estava a vontade, ninguém mais conhecido além de um ex amigo, aquele que me olhava no mercado e passava de bike sem camisa fazendo charme. Não sabia que ele agora era guarda municipal e ele não presta. Não o reconheci de imediato de uniforme, mas ele fazia a segurança da parada junto com outros, com uma cara séria do tipo que nunca viu gay na vida. Com certeza estranhou ao ver homens à vontade se pegando, ainda mais um casal de sarados sem camisa que não parava de beijar. Uma hora chegou um lindo com uma moça, não estavam de mãos dadas então achei que fossem gays. Não sei o que estes casais heteros vão fazer num dia trevoso numa parada gay, vai ver que são destes que ou não tem o que fazer, ou vão pela bagunça e música, ou ainda caçam um gay ou melhor, uma lésbica que tope uma ménage. O cara ainda me olhou pra depois passar de mãos dadas com a moça, só ficou curioso ao ver que eu era gay. Fui no banheiro e logo a fila aumentou, só azaração. Lá dentro revejo o Fã, que estava exibindo seus pés e tinha se despido para secar roupas e meias. Mas ele deve ser só simpatizante, e dj toca no trio.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parada Local part.7

A primeira da esquerda é a que me paquerou em Jundiá:
A travesti da pluma e suas amigas esperavam embaixo de uma marquise pra não desfazer o modelito. Acho tão legal, elas vem de fora, pra participar e mostrar seu orgulho, enfeitar e enfrentar as ruas da cidade pra dizer que também existem e são normais como qualquer outra pessoa. Fui apresentado ao Fernando de Bragança que veio pra cá e adorou a parada, era a 1ª vez dele. A moça se fora só perguntava se faltava muito. Um só dizia pra ela “falta uns 2 km“, rs. E aí o dilúvio caiu, na reta final pra chegar ao parque. E não tinha mais casa pra se abrigar embaixo, o jeito era correr, parecia final da São Silvestre, todo mundo em disparada e quando mais corríamos, mais o temporal caia, com raios e tudo, deu medo de ficar naquele descampado. A moça gritava e ria: “Meu Deus, parece que estou num pesadelo”. kkk, realmente era a visão do inferno, nunca tomei um caldo desses na vida, mas era tanta água, tanta água, que ficou cinza lá na frente e todo mundo ficou mais do que ensopado, como se tivéssemos pulado numa piscina. A outra mais gordinha não agüentou correr. Eu só falava: “gente, guardem isso como recordação pro resto da vida porque esse momento não se repetirá”. Realmente foi o maior banho de temporal que já levei. Não tinha como voltar atrás, minha gripe então prestes a virar uma pneumonia. A mais gordinha não agüentou correr e um esperou ela, na entrada só tinha pedras pequenas com areia em vez de asfalto e só afundava o pé. Chegamos no portal sem ar. Só pagando mico porque ainda tinha pessoas secas e o trio estava chegando ainda, entrou dentro de um local coberto.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Parada Local part.6


Fomos seguindo em grupo e paramos embaixo do telhado de uma garagem pra se abrigar da chuva que engrossou. Nisso, quem para ali do meu lado também? O gatinho de social de Jund e seu amigo. Ele estava com um copo de cerveja e comentou com o amigo “São Pedro não é pederasta”, praticamente porque na parada de lá também choveu, eu o vi. Mas com certeza ele é gay pra estar em todas as paradas e ainda comentar isso, apesar de ser lindo de voz grossa e nem aparenta ser gay, só que ainda bem que não fiquei com ele porque lá pelo final o vi bêbado com um guarda chuva todo pichado. Andamos e no caminho meu amigo de Jund encontrou sua melhor amiga hetero, que largou sua turma e voltou conosco. Era uma loira linda e muito alto astral, só demos risada no caminho. A chuva parou um pouco e uns brincavam de balançar as árvores pra molhar os outros. Meu amigo safado levou um pequeno adaptador de latinha de cerveja, de plástico imitando um pinto para tomar por ele. Estava muito legal ir acompanhado na parada com um grupo bem animado, éramos 6 rapazes e 2 moças. Paramos num bar pra comprar vinho e aquele gay que me cumprimenta, amigo do da organização, estava lá. Enrolamos tanto que já era mais de 16hs que nem escutamos mais o som do trio, que disparou por causa da chuva. Umas lésbicas bêbadas passavam perguntando se tinha ônibus pra lá, rs. Sempre tinha uns perdidos pelo caminho. Uma travesti negra que já vi na parada anterior, andava pra lá e pra cá, tinha o tom da pele bem negro, mais a roupa negra e a peruca ou chapinha no cabelo negra, era hilário o modo tresloucado que andava, escondendo o rosto com a franja.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Parada Local part.5


Achei que nem poderia ir nesta e ficaria pior, milagrosamente melhorei. Mas como engrossou de novo preferi não abusar e procurei uma árvore pra me abrigar, e não vi, parei justamente do lado do meu amigo de Jund. Parecia até que fingi que não o tinha visto, mas não vi mesmo, levei baita susto quando me cumprimentou e ri perguntando se ele estava ali o tempo todo. Ele veio com um amigo de carona na moto e reparei bem no corpaço dele. Cumprimentou-me mas foi meio safado, nem conhecia o cara e ele deu uma pegada no meu pau por cima da bermuda, rs. Que jeito de cumprimentar. Até olhei pra minha bermuda pra ver se não estava um volume exagerado. Meu amigo queria ir no banheiro e eu disse que tinha um lá no bar. Fomos e no caminho vi o Rafa e seus amigos. Sorte, porque eles se parecem heteros e me cumprimentaram que nem mano, bem na frente de onde meu amigo guarda estava, então foi do tipo: “ele está na parada gay com amigos heteros, não é gay”. Entrei naquele bar pela 1ª vez, lotado, cheio de gays. Já desconfiava que aquele bar em dias normais também está quase como um bar gay. Um dia passei a noite e percebi uns caras se abraçando diferentemente e também umas lésbicas, uma negra bem masculina. Logo me senti em casa, um gay lindinho parou na fila atrás de mim e trocamos olhares. Eu estava com tantos amigos que nem sabia pra quem dar atenção, inclusive uma era do meu bairro.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Parada Local part.4


A turma não estava fazendo nada, apenas conversando e rindo e a funcionária parecia estar incomodada com o fato de sermos gays apenas. Homofobia pura bem semelhante ao caso da Thammy que ocorreu naqueles dias. Será que o povo não aprende e retrocessa? Como os jovens deviam ter no máximo uns 22 anos a mulher veio falar, mas ela não viu que ninguém estava ali pra fazer zorra, e sim pra se abrigar da chuva. Na frente dos outros estabelecimentos ninguém veio se incomodar. E outra, mesmo que estivessem ali curtindo, queria ver se fosse hetero ela faria a mesma coisa. A parada é uma vez no ano e ela ainda se acha no direito de se incomodar com nossa presença. Não falou diretamente pra mim mas os carinhas ficaram bem chateados e não responderam, comentaram comigo. Logo em seguida olhei pra ela atravessado, pensando em qual atitude ela merecia. Queria ver depois no final, se os gays fossem lá consumir lanche e torrar dinheiro no estabelecimento dela se iria reclamar. Deu vontade de chamar vários gays e todo mundo ficar lá na frente de propósito. Se estava pensando que os poucos que estavam ali na frente iam prejudicar seu movimento, queria ver a gente armando o barraco e a chamando em coro de homofóbica o que iria a prejudicar. Vi o Rafa de longe, danado, marcou comigo mas chegou 2 horas depois e acompanhado da turma dele. Esperei passar a chuva e fui atrás dele na concentração, não o achei. A chuva recomeçou e eu já estava doente antes por causa da chuva da última parada, na sexta tomei outro toró e piorei...

domingo, 11 de dezembro de 2011

Parada Local part.3

Que show de coxas, homem é tudo de bom mesmo

Eu estava bem na esquina e a qualquer momento alguém conhecido podia passar de carro. Aquele casal de ursos bombado e tatuados também marcaram presença, de mãos dadas quebrando as barreiras do interior que não está acostumado a ver estes tipos. Uma lésbica daqui beijou a namorada e umas pessoas ficaram olhando. Vi um de preto estilo rockeiro que depois bêbado embibou. O mesmo cara hetero daqui que foi no ônibus em Jund estava esperando de moto alguém e uns morenos também solitários. Um ambulantes preparavam batidas pra vender em bandejas como se fossem garçons, mas a cor da batida mais parecia que era guache dissolvido na água quando se limpa o pincel. De repente vejo os mesmos caras do Extra de Jund que achei que eram vendedores. Não é possível hetero gostar tanto de parada gay. O mais bonito estava elegante de social novamente e foi com o amigo para o bar onde outros gostosos o admiravam. O amigo dele novamente vi catando mulher, vai ver que é bi e se intimida em pegar homem publicamente. Sei disso porque vou contar um episódio desses lá de Bragança. Começou a chover e atravessei a rua ficando num toldo de uma lanchonete. No toldo da farmácia ao lado e outros estabelecimentos ali também se abrigaram um monte. Um sarado ficou me paquerava de longe, mas tinha um jeito afeminado. Um grupo de adolescentes falando alto um monte de coisa, até que escuto a moça da lanchonete que não estava aberta ainda, só arrumando, do nada, veio e falou com raiva assim: “A parada é lá e não aqui”. Foi o 1º caso de discriminação que vi...

sábado, 10 de dezembro de 2011

Parada Local part.2


Em nenhum momento da parada daqui este ano pensei no ex, sinal de que já estou superando. Dei uma volta no quarteirão e fui até a rodoviária pra ver se meu amigo tinha vindo de ônibus. No caminho, uns new-face que não deviam ser daqui passavam, e um grupo que fazia a segurança de carro, ficaram me olhando, como se fosse novidade eu ser gay e estar ali, era sinal de que era. Na rodoviária mais gays chegavam. Voltei pra concentração pelo outro lado, uns da rua de baixo da minha casa estavam no bar e sentei num praça. Um daqui do bairro que desconfio que seja veio me cumprimentar e perguntou o que eu estava fazendo perdido ali. Só disse que estava esperando um amigo e ele foi embora. Outros adultos que vive por ali de bobeira ou fazendo pegação discreta também ficaram assistindo. Aquela travesti loira de olhos verdes, magra e alta que passou uma pluma que enroscou em mim lá em Jund também veio com uma amiga travesti e chamavam a atenção. Carros passavam com pessoas curiosas que nem sabiam que era dia de parada, inclusive os ônibus tinham que mudar de percurso por a avenida estar fechada e as pessoas dentro ficavam de pé pra ver a parada. Acho que algumas nem sabiam que esta já era o 4ª edição. Uns caras gostosinhos de moto paravam encostados no muro pra ver a concentração. Podiam serem gays que nem aparentam ou então simpatizantes só pra ver o evento como um carnaval, porque muito estranho ficarem ali, os homofóbicos mesmo sequer saem de casa neste dia ou passam nas proximidades. Algumas caras carimbadas de outras paradas também estavam.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Parada Local part.1



Com pouca divulgação, mesmo assim meus amigos de Jund quiseram vir na parada daqui. Não queria ir este ano, parte pra não virar arroz de festa, parte pra evitar homofobia. Mas acabei decidindo ir, já que pelo menos teria companhia. O Rafa também topou de ir mas depois não estava lá no horário combinado. Sai pelas ruas e parecia que nem ia ter pois não escutava o som, o trio ficou mais afastado. Na ponte já tinha um monte de gays encostados. Foi até legal, parecia que armaram point gay na cidade e me senti em casa. Muitos gays, lésbicas e heteros de fora. O bar da esquina estava lotado e tinha uns machões. Inclusive um mais velho que vive me secando. Cheguei na concentração mais a vontade que ano passado e encostei no muro. Não deu muito tempo e vi meu amigo policial fazendo a escolta da parada. Se ano passado tive a impressão de o ter visto, este ano o vi mesmo. Com certeza me viu e já começou a pensar que eu era gay, mas eu é que fui preconceituoso e fingi que não o vi. Já não fico olhando pra cara dos guardas mesmo e outra, ele não estava ali porque era simpatizante, estava ali por obrigação do trabalho e sei muito bem, que muitos ficam preconceituosos rindo dos gays e travestis, não tem um preparo como os da parada de São Paulo, que ainda assim deixam a desejar. Não vi nenhum conhecido além do Dinho moto rosa, rs e depois na minha frente estava o amigo daquele de alargador na orelha, que até acho que também mora no meu bairro. O amigo dele está cada vez mais gato e estava acompanhado também de um outro chocolatão delicioso, bem masculino que até parece hetero.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A caminho


Hum, acho que vou arrumar um namorado no caminho do trampo, rs. Já que o ex resolveu dar jukada mesmo, não é que aquele mocinho gostosinho da loja de informática, saiu da loja pra calçada bem na hora que eu saio do serviço. E ao atravessar a rua, ele olhou pro lado que eu vinha, não pro lado onde vinha carro. Até notei um jeito gay no andar dele. Ontem também passei na frente onde ele trabalha, mas eu estava tão distraído que não sei se era ele que saiu de boné, rapidamente e parece que desacelerou e ficou me fitando quando passei por ele. Bom, perto dele tem vários salões de beleza com gays trabalhando, então não sei se era outro. E um dia que no mesmo local, veio um de bike e parou. Nossa, como o cara era gostoso, devia ter uns 19 anos, mas com um corpo e rosto perfeito, aquele olhar de bonitão não sou percebeu minha admirada a vontade na beleza dele, como até olhou de volta com um contentamento no olhar. Porque um sedutor desses não pode ser gay? E os que são bissexuais enrustidos? Aja exemplo a Preta Gil que assumiu ser bi e é casada com homem, assim como Angelina Jolie. Então tem muito cara bissexual no armário que sobrevive bem com uma mulher? Ah, vi meu loiro também, passou de carro me chamando empolgada como antigamente, nada de homofonia como eu tinha pensado. Hoje eu também estava galã com uma camiseta estilosa preta que até esqueci que as paqueras aumentam, só tinha mulher me secando até de longe. Um grupo de manos sentaram em frente a um outro salão e quando passei, acreditem, mexeram comigo como os heteros mexem com mulher, disseram algo do tipo “minha nossa, uau”. Amanhã começo a contar da parada daqui.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mauro & Renato


Cristian Pior em Saint Tropez foi hilário, ainda mais quando ele encontrou um cara lindo e disse “com um bofe forte desses, você nunca mais vai ser chamado de bichinha no ônibus. O seriado cômico Hanna Montana nunca teve uma piada homofóbica, o produtor é gay. O programa prova que pode fazer humor de forma inteligente, nada comparado ao Casseta e Planeta e Zorra Total, que apelam para diminuir as pessoas como forma de justificar o humor. O Cads irá mapear a homofobia na capital São Paulo, como forma de previnir discriminações. Sean Penn em Milk, acabou dando seu 1º beijo em homem na vida, tudo pela arte da interpretação. Deve ser interessante quando um homem hetero de repente, como ator, tem que realizar uma cena de beijo ou amasso gay pela 1ª vez. Não deixa de ser a boca dele que está ali. Na série Aline tem um casal gay adulto, donos de uma loja de discos, bem resolvidos como no filme Milk, mas não esteriotipados. Já repararam como tem fãs gays no clipe da Madonna Celebration? Claro, mas o que pouca gente sabe é que o boxeador urso do vídeo é um brasileiro que vive em Barcelona. Ano passado, a Pepsi doou 500 mil dólares para a Associação americana de Pais e Amigos de homossexuais. E um ex-Mister gay da Inglaterra, chef de cozinha, que assassinou seu companheiro num ataque de insanidade, cortando o corpo dele em 6 pedaços, cozinhando e ainda comendo uma parte, totalmente canibalesco. ntem eu estava de “regato“ de novo e as pessoas me admiram mais quando estou de regata. Meus braços estão mais grossos e até quando malho, meu pescoço se modela.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Parada Campinas Final


Thiago queria ficar mais comigo, pena que não fui de excursão e tive que ir mais cedo, também estava bom. Uma hora que quando nos conhecemos, ele ficou comigo e enfiou a mão nos bolsos de trás. Achei aquilo uma atitude estranha e disse pra ele que já fui roubado na de sampa e se ele não estava com más intenções também, rs. Na verdade ele queria pegar meu celular pra marcar seu número. Assisti no palco a apresentação dos primeiros alunos da 1ª escola gay que abriu no Brasil. Claro, que um dos cursos era performances de show de drag. Me despedi dele e dos amigos e vim embora sozinho pelas ruas. Ainda pessoas da parada no caminho, bem que eu queria beijar outro mais bonito. Eu ia tirar a fita do braço pra evitar que algum homofóbico apareça me atacando, mas depois fui com fita e tudo até o ônibus, onde alguns passavam me olhando e dizendo: este é. Vi uns bonitões naquele terminal e depois umas garotas no mesmo ônibus que também foram. Nem fiquei mais com medo de que algum conhecido da minha cidade me visse por lá. Eu só não estava a vontade se alguém me perguntasse onde eu tinha ido, mas agora estou mais sussa. Thiago me adicionou e disse que me achou uma gracinha, queria me namorar, me ver de novo e combinou de irmos em Campinas um dia desses que ele ia visitar uns amigos. Mas é aquele ditado: a noite todos os gatos são pardos, e não o achei mais atraente. Legal ele é, mas também sempre está enchendo a cara com bebida. Enfim, me distanciei pra não dar falsas esperanças a ele, que até não via problema da distância entre as cidades. Um dia até relembrei depois os momentos gostosos que ficamos, mas foi só isso.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Parada Campinas Penúltima Parte


Ele estava pegador e as pessoas sentiam isso e iam atrás dele,que disse que nunca ficou com alguém assim na parada, só pegava geral. Depois sugeri que fossemos dar uma volta e fomos namorar na escadaria de um prédio público, onde vários outros casais gays e lésbicas também namoravam. Ele sentou-se atrás de mim e fiquei de costas entre as pernas dele. Nossa, que carinhoso, além dos beijos me deixou excitado. Começou a beijar minha orelha, minha nuca, me soprar, fez massagem. Dava leves mordidas nas minhas costas, passava a mão no meu peito, foi muito bom. Passei a mão nas pernas dele mas não tive tesão, acho que eu gosto é de textura, de pele e ele estava ressecado de tanto que virou em balada. Ele me arrepiou com os beijos na orelha, nem acreditei. Quando noto, um cara chega e começa a arrumar uma trouxinha do lado. Na hora pensei que ia ser homofóbico com a gente. O moço devia ter uns 38 anos, esticou uma coberta e se deitou ali ao relento, ainda de olhos abertos por causa da parada. Cortou o coração, eu achando que era um bêbado que ia nos discriminar nos pegando na escadaria, na verdade era um mendigo jovem, que dormia ali aonde nós estávamos e sequer implicou com a gente, sequer olhou feio. Deu dó porque vi que ele era jovem e devia estar ali por falta de sorte na vida, e devia estar acostumado a dormir ali e mesmo nós, sem saber que ali era a marquise que ele escolheu pra se abrigar no tempo, ele não se incomodou, ou seja, tanto aceitava os gays na praça, como se tirassem o lugar dele, a única coisa que tinha, estava de boa.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Parada Campinas - Antepenúltima parte



Reconheci que ele é daqui e inclusive estava na parada daqui e de Bragança, na hora de beijar ela, ele disse que era bi. E ainda ficou me olhando, a amiga lésbica do Thiago disse: “beijo você só se você beijar ele” e apontou pra mim. Ele até que brilhou os olhos, mas o Thiago disse que eu era dele, rs. Uma hora enquanto nos beijávamos, um grupo se aproximou e começou a puxar conversa. Eram uns moços do nordeste que estavam lá em Campinas sei lá porque, e um disse que nós dois formávamos um casal bonito, tanto que queriam foto e o Thiago não quis dar bola, virou as costas. O cara continuou conversando com aquele sotaque nordestino, não pareciam serem gays ou então, é desses que nem sabe o que é ser gay, mas que acham legal um homem transar com outro e o cara ficava falando que admira a coragem, que somos gente boa, mas foi bem estranho pra quem era hetero ficar nos olhando como se fossemos um fetiche para os olhos. Thiago não gostou e falava: “Tá bom, mas agora eu quero curtir ele, pode ser?”, no sentido de continuar me namorando. Deu a impressão de que eles eram heteros, do tipo hsh, que nunca viram uma parada gay na vida e acharam interessante dois homens atraentes, masculinos, se beijando e se curtindo. Ah, não entendi nada, até hetero ali na roda querendo ver um casal gay(sic, muita diversidade pra minha cabeça, rs). Depois Thiago quis ir ao banheiro e passamos pelo povo de mãos dadas. Como ele ia na frente, uns carinhas abordavam querendo beijar ele, que só apontava pra mim atrás mostrando que estava comigo.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Parada Campinas part.8

Cody Cummings volta a contracenar só com gay nesta orgia, mas acho que só tem sexo oral:
Na verdade um amigo o cutucou dizendo que eu o estava paquerando e até que me interessei, ele veio direto parado na minha frente no meu caminho e nos beijamos, ele mais baixo que eu. Beijou e queria mais, beijei bastante e acabei ficando com ele a noite toda. Seu nome era Thiago e era de Itu. Demos cada beijo delicioso, tinha uma pegada boa. Estava com seus amigos e acabou me apresentando, acabei fazendo amizade com eles, dois deles era um casal e moravam juntos, depois 2 moças, só que apenas uma era lésbica e nem aparentava, a outra era a melhor amiga dela e hetero. Nossa, era muita diversidade de uma vez pra minha cabeça. Demos tanta risada. Ainda mais que uns caras vinham na lésbica querendo a beijar e aí, ela dizia pro cara e olhava pra mim: “eu como”, kkk. O cara queria catar ela, ainda mais que era lésbica e bonita e ela dizia que era ativa pro cara. Mesmo assim ela ficou com uns garotos, a amiga dela hetero ficou com um japonês (tô falando que foi muita diversidade pra minha cabeça), mas o cara apesar de ficar na roda, não senti ele muito simpatizante assim, mas também, teve que ir numa parada gay pra arrumar mulher e ainda ver os amigos dela se catando. E uma hora ela disse pra uma que passou: “beija minha amiga?” ou seja, a amiga hetero ainda arrumava mulher pra amiga lésbica ficar, e a amiga ficava na frente dela. Agora, tô lembrando de um carinha, meio bêbado que pegava geral, que chegou no meio onde estávamos e catou ela, deu um beijão.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parada Campinas part.7

Fiquei constrangido de tanta gente que tinha em volta e na hora que se despediu, doido de tesão que ele estava, ainda me deu uma mosdicada no meu mamilo por cima da camiseta. Que louco, eu estava tão irresistível assim? Voltei meio abobado e no caminho um outro moreno viril mexeu comigo. Parei pra ver quem era, ele voltou e quis me beijar. Eu disse que ali no meio da rua estava meio sem jeito. Ele me puxou pela mão até o canto da mesma padaria que fui a tarde, quase na porta. Já era noite e então perguntou meu nome, nem lembro o dele e me deu uma beijo caliente, com volúpia e terminou com uma mordiscada mais forte no meu mamilo também por cima da camiseta. Nisso eu digo esbravejando mas com humor: “pare de fazer isso, o que deu hoje das pessoas quererem morder meus mamilos?” E ele foi embora porque estava com amigos ou só queria pegar geral. Voltei pro meio do povão na praça de shows de drags. Passei pelo Carlos e alguns na esquina que são daqui e comentaram: “olha o alto”. Vi o Rafael bi com um amigo morenaço lindo de vermelho e nem tive coragem de ir cumprimentá-lo, depois no msn perguntei pra ele, que disse que foi sim e aquele era um amigo. Só não sei se era um amigo gay, hetero ou de drogas. Depois o vi dançando e o achei afetado. Na hora que fui pra mais perto do palco, olhei pro chão porque tinha um grupo em círculo com um monte de bolsas térmicas e cervejas. Olhei porque achei estranho, mas um carinha que estava abaixado pegando a cerveja achou que eu estava olhando pra ele e se levantou na hora...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Parada Campinas part.6

Já que num outro estabelecimento eles estavam cobrando até 4 reais, que absurdo, e ainda tinha uns caras que pareciam serem heteros na porta e só estava querendo levar vantagem e vender cerveja. Na padaria dei risada com uns gays que ficavam falando bobagem e até fiz amizades com eles, que comentaram que nunca viu uma parada com gente tão feia. E pouca coisa que consumi, torrei 20 reais, nunca mais volto naquela padaria abusiva. No percurso da parada, o trio até parou numa praça onde o locutor da organização disse para fazer uma vaia pra um restaurante ali que discrimina casais gays se beijando. Dei uma volta, dancei pacas a música The Glory of Edge da Gaga e fui numa outra praça ver o movimento, entrei na fila do banheiro químico quando um homem passou. Ele me olhava sem parar, me paquerando, cismou comigo. Não era feio nem bonito, mas achei interessante beijar um homem mais velho novamente. Mesmo assim não estava tão interessado, mas o cara voltou e ficou próximo a fila, me olhando sem parar. Entrei no banheiro, quando foi minha vez saiu uma travesti negra alta pra caramba. Quando sai do banheiro, não é que o homem me esperava no canto, ficou me olhando e chegou em mim?Demos um beijo, daí ele me puxou mais pro meio da praça e quis saber meu nome, ele disse que era de Itapira e propôs de irmos pra um lugar mais reservado. Respondi que não, que estava de boa, e que logo teria que ir embora e pegar o ônibus, que estava voltando pra concentração pra continuar dançando. Me puxou pela mão e me deu outro um beijaço.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Parada Campinas part.5


Não tinha beijando ninguém ainda e o abre alas foi com mulher. Apareceu um casal de moços lindos, sarados, vestidos de chapéu de cow-boy que lembravam Brokeback Mountain. Nem acreditava que estava vendo dois machos de barba, o outro um pouco grisalho, gatos, viris de mãos dadas. Todo mundo olhava pois chamava a atenção. Tem fatos que aconteceram mas já nem lembro mais se é deste ano ou da edição do ano passado que já tenha contato aqui. O legal foi um cara tipo gogoboy, moreno chocolate, sem camisa, só de peitão e chapéu country também, com uma calça jeans surrada. Admirei ele mas na certa era hetero. Acontece que um carinha um pouco afeminado mais cara de pau, chegou nele, puscou assunto (que ele respondeu simpático). Eu só assistindo do outro lado da rua. Aí o carinha pediu um beijo nele e foi chegando junto ao peitoral dele. E ele só dizendo que não, que era hetero, que não curtia. O gay insistente pediu então só um selinho. E não é que o cara topou e deu um selinho. Nossa, meu pau subiu na hora com a cena, estava praticamente vendo um hetero dando seu 1º beijo num homem. Estes heteros estão flex que só. Parei numa praça e vi uns carinhas daqui, depois tava um cheiro de minjo e passei numa viela que parecia cena de filme de ação, que inferno, que underground, rs. Era uma rua estreita, cheia de casas coloridas feias e prédios antigos altos, como uma favela urbana, um gueto. Depois já nas ruas mais movimentadas parei numa padaria que estava lotada, pra comer alguma coisa e usar o banheiro...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Parada Campinas part.4


O movimento da parada estava estranho, nem achei tão lotada quanto o não anterior. Revi aquele cara que parece modelo, com uma menina de mãos dadas. Primeiro achei que fosse hetero mesmo, mas estranho por ir na parada de novo. Só que no final o vi catando um menino, só tinha dado a mão para a amiga, ou como muitos fazem pra disfarçar sua sexualidade. Também revi meu xará, ele tenta se aproximar, cumprimentar na mão, mas sei lá, parece que quer me beijar, já é o 3º ano consecutivo que o vejo lá, qualquer hora o beijo mesmo, mas por ser da mesma cidade, receio que depois ele queira me namorar. Durante o percurso, alguém bate nas minhas costas, quando me viro é uma moça com um amigo, perguntando se eu era hetero. Mas será que nem com a fita de arco-íris no braço que eu coloco pra dizer “sou gay” as pessoas ainda não acreditam? Acabei respondendo pra garota, que não era, que sou bi. E ela quis me beijar. Dei um beijão nela e até que foi bom, só não gostei do piercing na língua que depois senti. Parei de beijar e ela ainda ficou um tempão segurando no meu ombro, me olhando como quem gostaria de bis e apenas disse “bom demais”. Uma coisa estou percebendo que tenho talento pra beijar, sem falsa modéstia, sempre eu quem tenho que parar o beijo, senão os caras moram na minha boca e agora, até mulher gostou do meu beijo? Acho que no fundo ela adorou ter beijado um bissexual na cabeça dela ou então nunca ficou com um gay e achou tão gostoso ou até melhor que se beijasse um hetero. Mas depois ficou com aquele ar de mulher que não consegue só beijar, já quer namorar o cara que beijou, então dei um jeito de me desvencilhar dela.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Parada Campinas part.3


Fui pra perto do trio elétrico e quando deparo, na minha frente, desce o Serginho ex-bbb, parecendo o Boy Jorge. As pessoas o reconhecem e começam sem parar a querer tirar fotos com ele. Aí vi um grupo de lindos, com uma camiseta em comum com algum tipo de mensagem. Um estava de ray-ban e tinha o corpo gostoso, mas tirando o óculos nem era tão bonito. Bem que fiquei olhando e ele percebeu, mas não tive coragem de chegar nele, afinal, parece que quando a pessoa está com os amigos ela se fecha ou pode ficar tímida, em ficar com outros na frente deles. Fui pro outro lado da rua e no meio da multidão, um negro me seca. Parei num canto e quando vi, aquele mesmo loiro da parada daqui e de outros lugares. Conclui que ele deve ser eletrosexual, rs, desses que vão na parada por causa de música eletrônica, porque não parece gay, está bombado sem camisa, lindo de olhos verdes, no vídeo dá até pra ver ele. Nunca o vi com homem, um mulher e nem travesti, porque tem um macho que toda parada o vejo indo atrás de travestis, t-lovers existem. Léo Aquila também estava no carro e sentou-se atrás virado para o público, super feliz selecionado, era o dia dele. O trio começou a soltar jatos de papel picado colorido para o alto, que os pedaços subiam até os prédios, onde algumas pessoas dançavam e assistiam. Na muvuca saindo, olho pro lado e vejo o Carlos daqui, tipo me olhando como quem diz: “hum, você é gay mesmo”. Bom, depois das últimas paradas desse ano, mudei muito meu sentimento na parada, não me constrange nem um pouco encontrar alguém da minha cidade, não to mais escondendo que sou gay e nem ligando se alguém aqui sabe ou não.

domingo, 27 de novembro de 2011

Parada Campinas part.2


Já vi um perambulando daqui por lá, mas não vi muitos gays na rodoviária. Fiquei andando de cá pra lá e sentei na praça da concentração perto de um ponto de ônibus, onde um casal hetero conversava. A moça disse: “Em SP teve semana passada, 3 milhões de pessoas”. E eu corrigi:”4 milhões”. Depois outras pessoas conversando, sem ser homofóbicas mas com aqueles chavões sem noção, o cara falou pra mulher: “É bom, assim sobra mais mulher” Idiota, se tiver mais gay a proporção pra mais lésbica é igual, pro machão dizer que sobra mais mulher. Sentei num banco sozinho e chegou um senhor aparentemente hetero, que não tinha o que fazer e estava sentado na praça. Começou a comentar sobre os gays que tem em tudo lugar e os de Campinas estão mais saidinhos. E na conversa esfarrapada quis saber se eu era gay também. Nisso passa o Thiago, de Minas, me reconhece e dá uma parada com os amigos na minha frente pra ver se vou falar com ele. Fingi que nem vi porque ele não só sumiu na época como também estava mais afeminado e eu não ia ficar com ele de novo e deixar passar a possibilidade de conhecer outro mais bacana. Depois no final passei por ele e o cumprimentei, mas aí ele já estava ficando com outro abraçado. Tinha uns bonecos imitando políticos em forma de protesto (ic Bolsonaro), faixas, isso que é legal na parada de lá, é a única que ainda sinto ter uma visão mais política, a de Bragança é só carnaval. Chegaram umas pessoas fantasiadas, um careca, alto, musculoso de homem gato.

sábado, 26 de novembro de 2011

Parada Campinas part.1


Bom galera, estou assumindo novos compromissos na minha vida e vai ficar complicado achar 1 hora pra atualizar o blog. Talvez continue neste formato até completar este ano ou então, vou diminuir os posts ou só colocar fotos e vídeos. Bom, já sabem que se eu demorar muito a postar, gostar das minhas histórias e querer receber atualizações, é só seguir o blogger, como o feed ou preferido, ou então coloque seu email nos comentários pra que eu possa enviar notificação de quando voltar a postar. Se preferir pode colocar a observação depois do e-mail, de que gostaria que ele não permanecesse publicado na página, pois assim que eu ver e anotar seu email, apago dos comentários para sua privacidade se preferir. Começarei a contar agora da parada de Campinas. Uma semana após a de sampa, em que eu fui mais pra tirar o trauma daquele dia de chuva e que fui roubado. Meu amigo estava combinando comigo de irmos juntos na excursão mas só ficou me enrolando que achei melhor ir sozinho mesmo. No ônibus tinha mais gays que ano passado, inclusive o Jean e duas lésbicas que ficaram namorando no fundão, só escutei uns camelôs comentando baixo que eram “sapatões”. E elas não estavam nem aí, falavam alto que eram lésbicas mesmo e uma, até mexeu com um rapaz na rua só pra se sentir desejada. Um grupo de afeminados mais velhos, incluindo aqueles da de Bragança que ficaram me sondando, entraram também, com uns de cabelo comprido. Ainda bem que nem vi depois onde eles desceram. Continuarei estes posts sobre as paradas que fui, mas assumo que já fui em tantas que será difícil de lembrar tantos detalhes como das atuais.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Shelter


Outro filme que gostei demais, mais que o Save-me e acabei assistindo na mesma semana, uma overdose de filmes gays, rs, foi outro com S, o Shelter,que no Brasil se intitula “De Repente Califórnia”, pois se passa naquela cidade. A tradução para shelter seria “abrigo”, pois fala de um rapaz que cuida do sobrinho por que a irmã só pensa no homem dela. Ele se descobre gay e é semelhante ao meu ex relacionamento, tem 20 anos e o outro mais resolvido, tem 30. Também adorei a trilha sonora meio indie e a fotografia do filme, sem falar que os diálogos são sensacionais. As cenas mais românticas que já vi em todos os filmes de temática gls. Dois loiros lindos, surfistas que se apaixonam. Como eu queria um relacionamento assim, movido por paixão, diálogo, carinho e cumplicidade. Os atores são tão bons que parece até que são gays mesmo. Como atores eles tem que se concentrar no texto e passar emoção, por isso até esquecem os tabus de ter que beijar outro homem. Só a cena final que achei que o beijo suave foi meio falso, a não ser que a cena pedia discrição na história, mas percebi que na cena tinha o menino, então só quando a tomada de câmera deu zoom e tirou a criança é que rolou o simples beijo final, acho que pra não ter aqueles moralistas depois falando que fizeram um filme pornô com criança em cena. Mas a cara do ator mirim dá até pra perceber que ele estava consciente de que rolaria um beijo entre dois homens. Gostei tanto de Shelter que assisti as melhores partes 2 vezes e fiquei viajando, ainda mais que nada melhor do que um grande amor e um cenário de praia tranqüila. Como canta Preta Gil: ♫Como Mutante, no fundo sempre sozinho, seguindo o meu caminho, ai de mim que sou romântico Kiss me baby, Kiss me, pena que você não me quis, não me suicidei por um triz, ai de mim que sou assim...♫

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quanta Graça

Lembram do comercial da Nebacetin que incluía os gays já como um novo tipo de família? Agora eles lançaram um jogo, só ainda não sei o que é pra que serve Nebacetin.
E um rapaz gay do meu bairro que outro dia parecia que estava com pequenos seios, será que ele está se descobrindo travesti? Que coisa ridícula, o jornal daqui sequer publicou uma pequena nota sobre a parada que teve domingo. Tudo bem que teve público reduzido e foi prejudicada pela chuva e em seguida, um feriado que só fez com que o jornal não trabalhasse as pautas, só que agora eles vivem destacando dias depois, outros eventos que ocorreram no dia e durante a semana, como o dia da consciência negra e as comemorações religiosas do ação de graças. Quanta hipocrisia, ação de graças nem era lembrado no Brasil a pouco tempo. E o jornal não mencionou a parada antes, como faz o Jornal Bom Dia em outras cidades, sem ser doutrinado por chefes de mente cristã atrasada. Assisti ao filme Save-me, que conta a história da clínica Genesis, rs, que trabalha religiosamente para “curar” gays em nome de Jesus. A abordagem parece com as clínicas para dependentes químicos. Gostei da trilha sonora. Um cara internado acaba se apaixonando por outro dito “ex gay lá”. Tem um que vê os dois se beijando e por isso tenta se matar, pois achou aquilo tão lindo e real, que ele não se considerou capaz de viver pra bancar a sua sexualidade. E a própria criadora da ong teve um filho gay, que morreu não me lembro se do hiv ou por overdose, fugindo para as drogas diante da não aceitação da mãe.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Próxima Parada


O cabeludinho estava com uma namorada também, ou seja, ele me paquerava porque sabia pelo outro que eu era gay, ou são um bando de safados que ficam fingindo serem heteros. O estranho é que o amigo do meu primo não só me olhava, como tem muitos amigos gays, pois alguns vieram pra junto dele com a namorada e ficaram vendo o show do meu lado, eu só escutando as coisas gays que eles falavam. Também teve um outro mulato do meu lado que logo percebi que era gay pela forma como dançava e falava com outros. Que isso, o povo deve ter descoberto que sou gay de tanto ir na parada e resolveram me caçar, ficar perto de mim no show. E como Rogério Flausino é gatinho meu, que graça de homem pequenino, foi muito bom nas músicas românticas. O guitarrista tem um visual gay, com calça justa e topete, o Rogério também tinha hora que dava umas reboladas. Cantaram “Que País é Esse?” do Renato Russo, muito legal, lembrei Insensato Coração e pulei muito. No final, já fiquei imaginando a parada que iria ter, pois eles cantaram a música “Próxima Parada” rs, e com tantas luzes coloridas, na música “Dias Melhores” todo mundo de mãos pra cima na hora que que ele diz:”mãos pra cima quem acredita na parada“ “vivemos esperando, dias melhores, dias de paz”. Vi muitos colírios jovens, que as moças heteros não podem reclamar que está faltando homem. Cada gostosinho nesta geração. Vi um moreno hetero gostoso demais. Na volta também, fiquei de olho num gostosinho, baixo, sozinho, mas num estilo gato perfeito.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Do seu lado


Dois dias após a parada fui no show do Jota Quest. Minha nossa, parecia que aconteceu mais coisa lá do que na parada. Primeiro que só tinha gato. Parei perto do palco e avistei alguns amigos que fingiram não me ver, e aquela lésbica que conversou comigo lá. Ela acenava de longe, mas eu não tinha percebido, porque reparava, no que estava logo atrás dela, porque vi que estava na turma. Era o Rafael, lindo, lá em Jund ele bem que me viu, reconheceu mas disfarçou. Depois, uma hora trocamos olhares, que nervoso.Imagine um lindo, alto de olhos verdes, trocando olhares comigo, outro alto, no meio de uma multidão que aguardava o show. Foi surreal, não sei se ele me reconheceu do msn, ou só olhou porque captou que eu era gay. Depois tentamos várias vezes um olhar para o outro, só faltava o safado ficar bem ali do lado na hora que tocar a música que fala “pra ver que olhar só pra dentro é o maior disperdício, seu amor, pode estar, do seu lado”. Coincidência ou não, o amigo do meu primo que eu desconfiava, resolveu que parecia de propósito, com tanto lugar pra assistir o show, foi ficar do meu lado com a namorada. O pior é que o cara ficou um pouco a frente na minha diagonal e toda hora ficava me olhando, que até a namorada desconfiou e me observava. Parecia que ele estava mais interessado em mim do que nela, e olha que ele ficou num amasso só, bem típico de gays enrustidos que tentam extravasar suas repressões sexuais. Depois quem ele cumprimenta logo mais a frente, também com sua namorada? O cabeludinho desgraçado, rs...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Parada Jund. 2011 Final

Vídeo de encerramento da parada de Jund:
No feriado seguinte, vi aquele moreno do ônibus, mais lindo e viril, ninguém diz que é gay. Olhei pra ele, que ficou disfarçando que nunca me viu na vida. No dia seguinte vejo a peste denovo, mas tem voz afeminada, escutei ele conversando com uma, e no ônibus, um que sentou com ele perguntou “mas você não tem namorado?” e ele: “eu tenho”. Não sei se era o mesmo que ele tava catando ou se ele é mais um galinha. O Sílvio contou que foi na parada, que os amigos dele o arrastaram, que parece que me viu lá, só que como estava bêbado, ele ia me agarrar quando o amigo dele o segurou. Eu não o vi e se vi, nem reconheci por ele estar de óculos escuro. Eu que não ia ficar com um bêbado e foi melhor assim, pra eu não ter mais impressões negativas dele. Esse lado dele de zoar e beber eu desconhecia, pra quem disse que queria me namorar e ficar comigo na parada... estava lá sendo bolinado por outros e nem sequer quis me conhecer. E ele dizia que nunca mais iria em outra parada. Contou que cansou de ser bonzinho e bobo dos caras que ele gosta mas que não querem nada sério, resolveu ser pegador igual. Enfim, pra ele provar que foi na parada mesmo, colocou fotos no perfil dele. Quando entrei pra ver, o danado tinha uma foto que aparecia ele abraçado com sua galera e eu ao fundo. Parecia até que ele tirou de propósito, não quis chegar em mim ou não tinha certeza que era eu, e acabou tirando foto. Apareço de azul e boné. Ele disse que foi sem querer. Mas já percebi que ele não é do tipo sincero, fica mentindo ou enrolando e não quero outro carretel na minha vida.

domingo, 20 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 Penúltima Parte

Ontem foi dia do homem, mas comemorar hoje com eles, tô na parada de Bragança,rs


O ônibus encheu de gays e lésbicas, que gritavam “quem é gay levanta a mão”. Sentou uma lésbica do meu lado e do lado do Cacá, um jovem gay, que demorava horas pra desenrolar os fios do fone do celular, que o Cacá ficou olhando sem parar, kk. Como é observador! Vi uma garota que até pensei que era do meu bairro, mas era só parecida, ela é lésbica. Quando sai do ônibus, vi o Jean subindo a rua, como já o vi outra vez no meu bairro, comecei a deduzir que ele morava lá. E não é que eu corri e vi ele entrar na casa dele. Mora na rua de baixo da minha, é gostosinho mas afeminado. Mas foi muito boa a parada, agora vou terminar contando repercussão. O Clau disse que gostou de mim, me achou alto e vive me chamando de príncipe. O Cris ficou sabendo através dele que o vi e não fui cumprimentar, ficou bravo. Eu disse que ele é que estava estranho, me bloqueando no msn, achei que estava chateado com o lance do Sílvio. Quem diria, meu amigo tomou coragem, nem na de São Paulo ele ia com medo de encontrar conhecidos, o que dizer da sua cidade. Bom, agora ele é assumido pra família pelo menos, não sei se para o filho. Mas ele demorou, porque foi casado com mulher, se separou a uns 3 anos, começou a sair e só quando a irmã dele pegou coisas gays no notebook é que ele teve que abrir o jogo, ela contou pra mãe que disse que já desconfiava.

sábado, 19 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 Antepenúltima Parte


Vi chegando de guarda chuva na fila, o mesmo branquinho delícia da ida na viagem, ele ainda me deu umas olhadas, mas acho que porque fiquei olhando pra ver se me correspondia. Que lindo! Nisso uma conhecida dele, que era lésbica e estava pegando a namorada ali, o viu e disse: “O Cácá, o que você está fazendo aqui”? E ele disse algo como vim na casa de fulana. Não sei se era a namorada, porque escutei ele falar todo machinho no telefone “estou saindo amor”, mas na ida, ele falou “é melhor vocês me esperarem”. Então não sei se ele veio atrás de uma galera, mas na certa sabia que era dia de parada, e do jeito que me olhou, estava querendo mesmo confirmar que eu era, porque qualquer um ali naquele domingo, debaixo da chuva, iria fazer o que em Jundiaí e ainda voltar tarde da noite? Sentou-se num banco e acho que pensou que eu iria sentar do lado dele. Sentei logo atrás pra o observar pela nuca. Mas não rolou mais olhares, a amiga lésbica entrou, conversou com ele e disse que ia lá atrás porque tinha mulher a chamando. Ele deu risada, pelo menos ele não é preconceituoso e tem amizades glbts, mas ou ele me achou bonito e se sentiu por eu ter desejado, ou é desses enrustidos mesmo e catou algum pelas beiradas. Logo depois, entra o moreno daqui que é bonito também e que pegou um do meu lado atrás do trio. Senta-se num banco do lado do meu e de vez em quando fica me olhando, como se ele estivesse pensando que seria melhor se eu é que fosse seu namorado por ser da mesma cidade. Nem olhei, porque ele já estava com outro lá e agora tava me secando?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.18


...Aí ele se esfregava explicitamente em mim. Por ele, se estivéssemos num lugar deserto ele iria fazer mais coisas, não teve freios, comecei a achar ele meio doido, se esfregando em mim com o pinto duro por baixo da calça, não sou culpado por ter despertado nele tanto tesão assim, rs. Depois se despediu dizendo pra mim não aprontar. Fui comprar pipoca e logo atrás, vi o mesmo cara viril de Campinas, de novo com travesti. Ele não curte homem, com certeza é desses t-lovers e vão para as paradas atrás de travestis, esta é a diversidade. Na rua caia uma garoa fina e vim embora logo, meio com medo de andar sozinho, tinha gays nos terminais de ônibus e vi um bêbado perambulando sem camisa. Passei na frente de um hotel e com certeza os dois morenos gatos que estavam no hall eram gays, de fora, hospedados ali só para a parada, pois me paqueraram quando passei. Mais adiante vi um grupo que devia estar passeando, percebi que eram gays quando um disse “não faça a bicha rica”. Vi um careca lindo, mas era hetero pelo jeito, não quis olhar/estranhar ele, rs. Estranhamente a praça do terminal estava fechada, acho que eles quiseram evitar de gays se pegando ali. Cheguei na rua do meu terminal e me abriguei num toldo de um bar fechado, longe. Logo reconheci que o carinha que estava ali, era da minha cidade e gay também, com certeza estava na parada, o vi pela 1ª vez na de Bragança. Ele atravessou a rua e não entendi, só depois vi que o ônibus estava saindo do outro lado, quase que eu perco, se não fosse ele ali. Atravessei e entrei na fila atrás do ônibus, embaixo da chuva. Imagine quem vi?...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.17


Fico chocado com estes que olham pra minha calça, logo pensando no pau, que obcessão. Ele parou no muro próximo, chamava ele pra dar uns pegas e ele nada, até que ele veio timidamente e desconfiado. Ele perguntava o que eu estava fazendo, desconfiado até que eu poderia estar armado, uma emboscada, depois me disse que eu era safado, só ali na estação catando geral. Eu disse que não, que sou tranquilo, mas ele é que foi se revelando tarado. O beijo dele era gostoso, uma boca delicada, o queixo uma delícia. Foi muito bom sentir de novo um abraço forte gostoso. Um outro gay passou olhando pra mim como se quisesse estar no lugar dele. Perguntei seu nome, era Paulo, da Vila Mariana, ficamos pouco porque ele não podia perder o trem, mas começou a me apalpar, foi ficando cada vez mais assanhado,até que enfiou a mão na minha cueca. Caramba, eu não tinha onde enfiar a cara, a estação estava lotada de pessoas que passavam e eu falava pra ele parar com isso. Ao mesmo tempo achei um tesão aquilo e deixei. Ele apertou o quadril no meu pra ninguém perceber a mão dele ali dentro e apertava tanto até eu ficar bem duro e depois começou levemente uma masturbação na minha glande. Ao mesmo tempo ele me dava beijos carinhosos no pescoço. Depois eu é quem quis aproveitar, já que não pego num outro pau a tempos, enfiei a mão na calça dele e antes apoiei minha perna levantada do lado pra disfarçar. O pau dele parecia uma minhoca pra baixo, ele disse que queria minha boca ali. Tirei a mão, só depois que ele mostrou que estava excitado e pelo volume, parecia que ia sair pelo bolso...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.16

Eu to aqui, rs:



Tomei coragem e iniciativa pela 1ªvez e o chamei, perguntei se era gay e se podia o be
ijar. Ele me deu um fora e disse que só está de boa. Apenas sai andando com ele, que disse ser de Franca. Aí o do piercing me viu seguindo com ele e comentou com o colega, viu só como eles se conhecem? Bom, não sei se o sarado disse “tô de boa” porque não quis ficar comigo por causa do outro que me abordou, mas sabe que logo depois ele para e chama um amigo dele, com uma voz grossa. Pensei, ou ele é michê e queria ganhar algo ou na verdade ele era homofóbico ou bandido pronto pra pegar sua vítima. Porque quando ele me viu sozinho, ficou parado me secando, me seguiu, não era possível ele não me beijar quando o chamei. Só que depois que o do piercing se enganchou em mim, ele deve ter achado que eu estava com amigos acompanhado, que não estava sozinho, pois eles podem pegar muito bem uma vítima sozinha carente no final da parada, afinal, estava ali parado de bobeira, disse que era de Franca, já ouvi de grupos de skinheads de lá, e depois não estava sozinho, pois chamou o amigo, que podia ser um comparsa espreitando de longe, agindo em dois. Bom, parei na parede da estação, esperando a chuva passar e fiquei ali sozinho, só paquerando quem passava. Até que um carinha moreno de blusa com capuz atrás, ficava andando pra lá e pra cá, trocamos olhares mas nada dele chegar em mim, não deve ter achado que eu era gay. Olhei com mais tesão pra ele, que se tocou e passou na minha frente, medindo o volume na minha bermuda e dizendo “delícia”.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.15

Completou-se um ano do ataque homofóbico na Avenida Paulista, a imagem acima é de um dos protestos contra o último caso.

...Mais tarde ela voltou com outra amiga travesti, barraqueira, que veio tirar satisfação com o cara, achei que ia ter briga de giletes. Um cara feio me perguntou se eu curto homem e veio me beijando, beijei sem vontade. Depois um moreno bonito, sarado sem camisa, mas baixo, parecia ser um exibicionista hetero, mas se não fosse pela voz não notaria algo gay nele. A chuva parou e a parada também, vim embora, enquanto duas travestis dentro de um carro ficaram me paquerando. Conforme andei um rapaz chegou em mim e nos beijamos, só aí senti que ele tinha piercing na língua. Em seguida ele abordou um negro sarado lindo parado de bobeira na calçada e o cara não quis ficar com ele. Logo em seguida que passo, o gostosão fica me olhando, como se estivesse mais interessado em mim, e depois que passo ele vem seguindo logo atrás. Olho pra trás e ele continua me secando. O carinha do piercing percebe o lance e parece até que tenta atrapalhar. Ele diz pra mim de longe “você é muito lindo, eu tenho que te beijar de novo”. Fico envergonhado. Se aproxima e eu digo que não vou beijar denovo. Claro né, se eu ficar com ele na frente do bonitão vai queimar meu filme. Ele insiste e engancha no meu braço andando assim comigo. Até que me canso, dou um empurrão e digo vai pra lá. Paro na grade pra esperar ele se distanciar pra não me encher mais e o chocolate, que eu disse que não ia ficar mais, mas era gostoso, passou. Olhou mas não disse nada...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.14



Só que ali batizaram de dark room e os casais ficavam se beijando, um ficava no colo do outro, apoiando os pés no alambrado como se estivesse subindo no polidance. Do meu lado, vejo o mesmo cara da rodoviária daqui. Por ser bem masculino, de boné e bonitão, nem desconfiei lá na rodoviária que era gay, mas daí o vi na parada e logo ele tratou de pegar um mulato, mais assanhado que ele. Não pareciam afeminados até começarem a dançar. Uma hora o ficante ou namorado dele começou a dançar doido e ele só olhando, depois olhava pra mim como se estivesse com vergonha do cara, ou então, arrependido de não ter ficado comigo antes, já que sou da mesma cidade e vim no mesmo ônibus. Depois o namorado dele puxou assunto comigo, quando brincou que roubei o esconderijo dele. É que quando choveu grosso, eu entrei literalmente embaixo do trio elétrico, atrás das rodas pra me abrigar, rs. Mas tinha casais que aquela chuva era sexo no chuveiro. De repente, passa uma travesti e olha me seduzindo, depois passa por outro casal de machos lindos e os seduz, sem respeitar que eram namorados. Ela tenta passar a mão no rosto do morenaço e ele reclama. Ela continua, dizendo que se ele curte pau, ela é completa e, meu pai, ela levanta a saia e mostra o pinto. Que horror, vi um pinto de trans pela primeira vez, acreditem que virei a cara pra um pinto, kkk. Que atentado ao pudor, o cara ficou uma fera e deu um empurrão nela, quase saio pra cima nos tapas, ela ainda olhava pra trás provocando, mas percebeu que o gay ali era macho pra valer, rs. Meu herói, hehe.