segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.14



Só que ali batizaram de dark room e os casais ficavam se beijando, um ficava no colo do outro, apoiando os pés no alambrado como se estivesse subindo no polidance. Do meu lado, vejo o mesmo cara da rodoviária daqui. Por ser bem masculino, de boné e bonitão, nem desconfiei lá na rodoviária que era gay, mas daí o vi na parada e logo ele tratou de pegar um mulato, mais assanhado que ele. Não pareciam afeminados até começarem a dançar. Uma hora o ficante ou namorado dele começou a dançar doido e ele só olhando, depois olhava pra mim como se estivesse com vergonha do cara, ou então, arrependido de não ter ficado comigo antes, já que sou da mesma cidade e vim no mesmo ônibus. Depois o namorado dele puxou assunto comigo, quando brincou que roubei o esconderijo dele. É que quando choveu grosso, eu entrei literalmente embaixo do trio elétrico, atrás das rodas pra me abrigar, rs. Mas tinha casais que aquela chuva era sexo no chuveiro. De repente, passa uma travesti e olha me seduzindo, depois passa por outro casal de machos lindos e os seduz, sem respeitar que eram namorados. Ela tenta passar a mão no rosto do morenaço e ele reclama. Ela continua, dizendo que se ele curte pau, ela é completa e, meu pai, ela levanta a saia e mostra o pinto. Que horror, vi um pinto de trans pela primeira vez, acreditem que virei a cara pra um pinto, kkk. Que atentado ao pudor, o cara ficou uma fera e deu um empurrão nela, quase saio pra cima nos tapas, ela ainda olhava pra trás provocando, mas percebeu que o gay ali era macho pra valer, rs. Meu herói, hehe.

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