sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Shelter


Outro filme que gostei demais, mais que o Save-me e acabei assistindo na mesma semana, uma overdose de filmes gays, rs, foi outro com S, o Shelter,que no Brasil se intitula “De Repente Califórnia”, pois se passa naquela cidade. A tradução para shelter seria “abrigo”, pois fala de um rapaz que cuida do sobrinho por que a irmã só pensa no homem dela. Ele se descobre gay e é semelhante ao meu ex relacionamento, tem 20 anos e o outro mais resolvido, tem 30. Também adorei a trilha sonora meio indie e a fotografia do filme, sem falar que os diálogos são sensacionais. As cenas mais românticas que já vi em todos os filmes de temática gls. Dois loiros lindos, surfistas que se apaixonam. Como eu queria um relacionamento assim, movido por paixão, diálogo, carinho e cumplicidade. Os atores são tão bons que parece até que são gays mesmo. Como atores eles tem que se concentrar no texto e passar emoção, por isso até esquecem os tabus de ter que beijar outro homem. Só a cena final que achei que o beijo suave foi meio falso, a não ser que a cena pedia discrição na história, mas percebi que na cena tinha o menino, então só quando a tomada de câmera deu zoom e tirou a criança é que rolou o simples beijo final, acho que pra não ter aqueles moralistas depois falando que fizeram um filme pornô com criança em cena. Mas a cara do ator mirim dá até pra perceber que ele estava consciente de que rolaria um beijo entre dois homens. Gostei tanto de Shelter que assisti as melhores partes 2 vezes e fiquei viajando, ainda mais que nada melhor do que um grande amor e um cenário de praia tranqüila. Como canta Preta Gil: ♫Como Mutante, no fundo sempre sozinho, seguindo o meu caminho, ai de mim que sou romântico Kiss me baby, Kiss me, pena que você não me quis, não me suicidei por um triz, ai de mim que sou assim...♫

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