domingo, 27 de novembro de 2011

Parada Campinas part.2


Já vi um perambulando daqui por lá, mas não vi muitos gays na rodoviária. Fiquei andando de cá pra lá e sentei na praça da concentração perto de um ponto de ônibus, onde um casal hetero conversava. A moça disse: “Em SP teve semana passada, 3 milhões de pessoas”. E eu corrigi:”4 milhões”. Depois outras pessoas conversando, sem ser homofóbicas mas com aqueles chavões sem noção, o cara falou pra mulher: “É bom, assim sobra mais mulher” Idiota, se tiver mais gay a proporção pra mais lésbica é igual, pro machão dizer que sobra mais mulher. Sentei num banco sozinho e chegou um senhor aparentemente hetero, que não tinha o que fazer e estava sentado na praça. Começou a comentar sobre os gays que tem em tudo lugar e os de Campinas estão mais saidinhos. E na conversa esfarrapada quis saber se eu era gay também. Nisso passa o Thiago, de Minas, me reconhece e dá uma parada com os amigos na minha frente pra ver se vou falar com ele. Fingi que nem vi porque ele não só sumiu na época como também estava mais afeminado e eu não ia ficar com ele de novo e deixar passar a possibilidade de conhecer outro mais bacana. Depois no final passei por ele e o cumprimentei, mas aí ele já estava ficando com outro abraçado. Tinha uns bonecos imitando políticos em forma de protesto (ic Bolsonaro), faixas, isso que é legal na parada de lá, é a única que ainda sinto ter uma visão mais política, a de Bragança é só carnaval. Chegaram umas pessoas fantasiadas, um careca, alto, musculoso de homem gato.

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