segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Parada Jund.2011 part.7


...Já trabalhei com ele, e como ele tem muitos contatos acho que ia ser feio eu o ver, da minha cidade e fingir que não vi, fazer carão, pareceria que fui escondido lá, é bem melhor passar a imagem de que sou assumido e bem resolvido, as pessoas respeitam mais. Rodolfo ficou olhando como se estivesse arrependido de estar com outro. Vi o Cris lá, na minha frente do outro lado da calçada. Com uma cara, bom, é meu amigo, mas não sei se estava chateado com o episódio do Sílvio, pois ultimamente bloqueou meu msn. Não quis chegar nele, afinal, se ele não me viu e veio cumprimentar é porque não quis, sou bem alto pra passar despercebido. Também nem sabia que ele iria, tomou coragem, antes nem na de São Paulo ele ia, mas agora, que assumiu pra família as coisas mudaram. Eu também não queria ficar na companhia dele, ele fica com uma cara fechada que ninguém vai querer chegar nele. Choveu denovo e me abriguei num amontoado de gente em baixo de um terminal de ônibus. Tinha uns gostosos sem camisa atrás. De repente vejo um de menor se apoiando em mim pra descer do banco. O que aquele cotoco de 11 anos fazia ali sozinho? Sei lá o que ele disse para um careca sem camisa de ray-ban, meio gogoboy, não sei se o xingou de viado, só sei que o cara voou na direção dele pra intimidá-lo e o menino saiu olhando pra trás assustado. Claro que o cara não ia bater no piralho, mas era só pra botar medo nele, pois estes garotos andam muito abusados, acham que podem falar qualquer coisa, que se o cara é gay não vai bater neles.

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