domingo, 11 de dezembro de 2011

Parada Local part.3

Que show de coxas, homem é tudo de bom mesmo

Eu estava bem na esquina e a qualquer momento alguém conhecido podia passar de carro. Aquele casal de ursos bombado e tatuados também marcaram presença, de mãos dadas quebrando as barreiras do interior que não está acostumado a ver estes tipos. Uma lésbica daqui beijou a namorada e umas pessoas ficaram olhando. Vi um de preto estilo rockeiro que depois bêbado embibou. O mesmo cara hetero daqui que foi no ônibus em Jund estava esperando de moto alguém e uns morenos também solitários. Um ambulantes preparavam batidas pra vender em bandejas como se fossem garçons, mas a cor da batida mais parecia que era guache dissolvido na água quando se limpa o pincel. De repente vejo os mesmos caras do Extra de Jund que achei que eram vendedores. Não é possível hetero gostar tanto de parada gay. O mais bonito estava elegante de social novamente e foi com o amigo para o bar onde outros gostosos o admiravam. O amigo dele novamente vi catando mulher, vai ver que é bi e se intimida em pegar homem publicamente. Sei disso porque vou contar um episódio desses lá de Bragança. Começou a chover e atravessei a rua ficando num toldo de uma lanchonete. No toldo da farmácia ao lado e outros estabelecimentos ali também se abrigaram um monte. Um sarado ficou me paquerava de longe, mas tinha um jeito afeminado. Um grupo de adolescentes falando alto um monte de coisa, até que escuto a moça da lanchonete que não estava aberta ainda, só arrumando, do nada, veio e falou com raiva assim: “A parada é lá e não aqui”. Foi o 1º caso de discriminação que vi...

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