quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parada Local part.7

A primeira da esquerda é a que me paquerou em Jundiá:
A travesti da pluma e suas amigas esperavam embaixo de uma marquise pra não desfazer o modelito. Acho tão legal, elas vem de fora, pra participar e mostrar seu orgulho, enfeitar e enfrentar as ruas da cidade pra dizer que também existem e são normais como qualquer outra pessoa. Fui apresentado ao Fernando de Bragança que veio pra cá e adorou a parada, era a 1ª vez dele. A moça se fora só perguntava se faltava muito. Um só dizia pra ela “falta uns 2 km“, rs. E aí o dilúvio caiu, na reta final pra chegar ao parque. E não tinha mais casa pra se abrigar embaixo, o jeito era correr, parecia final da São Silvestre, todo mundo em disparada e quando mais corríamos, mais o temporal caia, com raios e tudo, deu medo de ficar naquele descampado. A moça gritava e ria: “Meu Deus, parece que estou num pesadelo”. kkk, realmente era a visão do inferno, nunca tomei um caldo desses na vida, mas era tanta água, tanta água, que ficou cinza lá na frente e todo mundo ficou mais do que ensopado, como se tivéssemos pulado numa piscina. A outra mais gordinha não agüentou correr. Eu só falava: “gente, guardem isso como recordação pro resto da vida porque esse momento não se repetirá”. Realmente foi o maior banho de temporal que já levei. Não tinha como voltar atrás, minha gripe então prestes a virar uma pneumonia. A mais gordinha não agüentou correr e um esperou ela, na entrada só tinha pedras pequenas com areia em vez de asfalto e só afundava o pé. Chegamos no portal sem ar. Só pagando mico porque ainda tinha pessoas secas e o trio estava chegando ainda, entrou dentro de um local coberto.

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