sábado, 26 de maio de 2012

Areia pro caminhão


Ele me olhou mas tímido se virou logo, estou chegando a conclusão de que intimido os caras, sei lá se é a maneira que olho ou se me acham muita areia pro caminhão deles (pra alguns caminhões, rs).  Madrugada afora teve show de drags e o povo parou de dançar pra assistir. Já o vi cansado encostado na parede e dei um jeito de parar do lado dele, quase que tento passar a mão do lado e falar venha cá. De novo não tive coragem pra ter atitude. Horas depois, lá na sacada, eu estava sentado e ele chegou na beira da grade com os amigos novamente. Foi aí que escutei o amigo dele incentivar pra chegar em mim e ele sem coragem. Dei um sorriso e fui até ele, perguntei seu nome, troquei algumas palavras antes de chegar beijando. Se chamava Fernando, 25 anos e o achei lindo, mas apenas com um defeito, a voz um pouco afeminada, com uma personalidade desses gays cheios de esteriótipos que vivem falando mal das outras e reclamam de tudo, frescos. Mas visualmente ele era masculino. Ele disse que ia embora logo e xavequei: “Então deixa eu tirar uma casquinha sua antes”...

Nenhum comentário:

Postar um comentário