terça-feira, 17 de junho de 2014

Parada 18 anos - Part. 3

Não acreditam quando fiquei ali na porta, na fila do sorvete quem inesperadamente vejo encostado no muro? O bragantino, sem namorado e com alguns amigos. Ele não me viu e entrou pra dentro do Mac. Deixei a fila e o segui até o banheiro. Havia uma fila e ele esperava. Cheguei logo atrás. Ele desistiu na fila de forma que passei a frente enquanto ele usava a pia. E aí ele me olha e eu cumprimento com um sinal de jóia. Ele ainda me olha com aquela cara de "quem é você, te conheço?" e também não acreditando que eu estava bem ali na sua frente. Mas não sei se foi encenação, afinal ele mentiu que não tinha me visto também naquela parada, e ficava bem de longe me notando, só se estivesse drogado pra não reconhecer e lembrar de mim. Nossa, cada coisa que me acontece, rever bem na parada outros que já beijei e ainda por cima, este que me apaixonei. Eu até poderia ter tido a ousadia de o ter agarrado e ficado com ele o dia todo, mas não me atraiu tanto, com tantos homens novos pra conhecer. E ele também só pensa naqueles amigos e ficava pra cá e pra lá. Já na Consolação, um casal de velhinhos heteros e simpatizantes chamavam atenção na calçada e todo mundo parada pra tirar foto deles. E aquele trio elétrico de som tecno alto boom, boom, boom, bem na frente deles não os incomodavam, eles até dançavam.

Embora o Brasil jogou mal hoje, a seleção também tem seus gatos, 
como o fofo Daniel Alves, que nem me recorda mais meu ex.

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