sábado, 28 de julho de 2012

Balada 57

Num bar gay de Campinas, me sentei pois estava sozinho, mas muito paquerado. Havia um bêbado com camiseta de time, que aparentava ser hetero, que quando não estava cochilando, incomodava as pessoas. Parecia um carente, parava do lado, sentava na mesa e até pegaga o pertence das pessoas, que acabavam mudando de mesa. Uma hora ele veio na minha que estava vazia e ficou me olhando, meio cambaleante. Até que era bonito, mas meu, quando ele fez que ia sentar no meu colo, kkk, eu voei daqui e não sentei mais, que isso, queria ver pra tirá-lo depois. Fui pra fila da balada e já estava me enturmando. Um mais velho puxou assunto e disse ter me visto neste bar, que também vai lá pra conseguir flyer. Lá a gente vê vários, mas não sabemos quem irá pra mesma balada. Acabou arrumando um vip pra mim, só que depois mandou um dizer que me achou bonito. Sequer dei esperança pra ele e respondi pro carinha que me abordou, pra avisar que não ia rolar por que não senti atração por ele. A sorte que não o vi mais na balada, mas este carinha que veio perguntou se insinuou dizendo: já que pra ele é não, quem sabe eu? A balada foi esvaziando, uma hora que tinha mais gogoboys dançando do que clientes.  Fiquei com um que me dizia: "Delícia, delícia, assim você me mata". Não senti atraído por ele, mas como não tinha ficado com ninguém, resolvi focar nele no final da balada, que estava sentado. E enquanto isso, um outro alterado estava no sofá vermelho se exibindo pra mim...

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