sábado, 18 de fevereiro de 2012

Balada 21

Enquanto dançava, troquei olhares com um e outro, mas pareciam tímidos em chegar em mim. O Carlos da outra vez disse que era impossível não me ver dançando em destaque na pista com este tamanho todo. Um eu até que ia chegar, mas ele olhava um tempão e depois fazia carão. E uma hora, que olhei pro lado, achei que era o Carlos porque era parecido, estava de ray-ban e sorriu. Só que não era e o carinha achou que estava dando mole pra ele e começou a me assediar. Ele encostava em mim, passou a mão acariciando minhas costas, pegou no meu pau e eu nem dando bola, comecei a dançar do outro lado pra ele se tocar, sabe o que ele fez? Fingiu que alguém o empurrou só pra encostar em mim. Só que o cara que ele encostou não gostou e quase arrumou briga. As pessoas ao redor pararam de dançar e eu chamei meu amigo dali porque ia ter confusão, tudo por causa do poder irresistível da minha pelvis, kkk. Mais tarde voltei pra apresentação de uma travesti, que só fez papel de apresentadora enquanto alguns subiam pra dançar funk, ninguém merece, toda funk e acaba com meu clima. Não gosto da letra, de dançar, dos outros dançando, da voz dos pseudo-cantantes.

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