Balada 32

Daí quando soube que eu era gay, acho que até queria, só não fez porque a amiga dele hetero é que pediu pra perguntar e queria me beijar. Então estava explicado, não estou catando ninguém na balada e ninguém chega em mim porque estou com cara de hetero. Por isso que havia umas travestis me secando, investigando com os olhos se eu era gay, elas bem que xavecaram um loiro que dizia “ser homem”, não curte caras, ou seja é mais um hetero t-lover, por que deixava elas ficarem passando a mão nele. Só sei que me diverti com os amigos, mas não deu em nada, fiquei com vontade de beijar alguém, nem aproveitei o carnaval. Acabei voltando lá na mesma semana para o show do Léo Aquila, fui com gripe, com o maior temporal dentro do ônibus que só via o vidro embaçado, molhado, refletindo os faróis do escuro e eu com resfriado e muito sono que mal dormi na noite passada. Parecia um pesadelo, mas alguma coisa me dizia pra ir, apesar de tanto empecilhos dessa vez eu tinha que beijar. No ônibus lotou de uma dúzia indo pra lá, inclusive descobri que o carinha que passei a mão era daqui também, mas sabe como é balada né, numa semana você e na outra finge que nunca rolou nada.

Balada 31

O barbudo estava lá, ficou me olhando mas não me abordou, o cara daqui da cidade, que estava na parada beijando outro do meu lado, embaixo do trio, estava lá também. Me olhou, mas quando vejo ele dançando perco o tesão. Não catei ninguém lá no carnaval, mas pelo menos não tocou axé. Meus amigos ficam perguntando o que eu curto, eu disse que é segredo de estado, um se diz ativo e o outro acho que é passivo, mas não gosto de mais rótulos, nem vou transar com eles pra me perguntarem, mas ficam curiosos. Foi um deles que me deu azar mesmo, todo vez que saímos juntos não pego ninguém. O outro mais assanhado, passou a mão na minha coxa no carro, uma hora eu estava deitado no sofá e ele deitou em cima de mim, e fica fazendo estas brincadeiras além de me secar quando não estou olhando. Mas aconteceu algo bem engraçado, meu amigo rachou de rir, eu estava no corredor e passou uma garota me olhando com seu amigo poc poc. Ele voltou e veio me perguntar no pé do ouvido se eu era hetero, respondi que não, ele fez uma cara de espanto e perguntou de novo: Você é GAAAYYY? Respondi que sim. E ele “AAAIIIII”, kkk. Ele jurava que eu era hetero.

Balada 30

Vejam o banho desse ex-bbb, David Ortega, da Argentina:

Pra Base, junto no carro ia o gostoso do Cláudio, era a minha chance de ficar com ele, mas só falei pro Jú mandar um beijo na boca dele. Depois era mais caro e eu já tinha falado com outro amigo que ia na mais barata. Vi que ele desistiu por causa da grana. Fiquei com dó de dar pra trás com ele, que ia acabar nem saindo. Fui com ele mesmo, mas com medo dele ser tão depressivo e estragar minha noite, mas não, nunca o vi dançar tanto, está certo que uma hora ele cochilou lá nos pubs. Mas foi melhor assim, ele viu que eu não fico dando furo e acabei encontrando com ele na rodoviária. Quando vi um cara do lado, achei que era o senhor que ele ficava, mas não, era o Jú, que acabou desistindo da Base por o cara ser muito fresco e lá fomos nós nos divertir, falar de homem lá no centro. Eles mostraram uns que são daqui e conversaram sobre a vida, um detesta xana também, é assumido pra avó, que até sabe quando ele vai em parada gay, mas ele faz a linha macho popular, parou de se importar com quem sabe dele. Conversamos sobre homens, descobertas, ah, é muito bom, lembro de quanto eu precisava de amigos gays pra me sentir menos et e ficar mais a vontade falando da minha sexualidade.

Balada 29

No carnaval recebi convites de 3 baladas pra ir e estava indeciso entre a mais barata, a na Blue Space, que teria show da Lorena Simpson ou a Base que acho que ia ter muita putaria neste dia justamente pra conhecer a casa, meu amigo foi e só tinha gogoboy quase pelado, piscina liberada. Não estava a fim de sair no carnaval pra não encontrar estes putos. Não fui na Blue por que o Clau que me convidou ia de trem, depois me bloqueou a semana toda no msn. O Cris também me manteve bloqueado. Deduzi que ele conseguiu carona com o Cris e não quis me falar, o carro podia estar cheio. Horas antes, ele aparece do nada no msn ao mesmo tempo que o Cris está on-line, que ainda inventou que perdeu o celular dele como se não tivessem contato. Aí o Cris me convida mas joga que cada um colabora com 20 reais. Poxa, 4 caronas=80 reais pra ele. Só que uma coisa é eu dar a idéia outra é me convidarem, se o carro ia de todo jeito vazio porque eu tinha que pagar? Na certa ele não arrumou outros trouxas e quis me botar no lugar. A sorte que não fui, pois teria que voltar as 5, pra pegar 5:30 o busão em Jund e estava o maior temporal.

Balada 28

Eu disse: tá bom né, mas para o carro. Ele não podia parar num lugar mais escuro?, morri de vergonha. E aí beijei meio de dó, já que ele estava afim de me catar faz tempo. Me beijou e eu preso no cinto de segurança. De repente, sinto da boca dele que parecia que estava descendo um monte de paralelepípedos. Esqueci que tinha piercing e não gosto não. Ele está ficando cheio de piercings e tatuado. Mas ainda considero este como beijo roubado, ainda não beijei um cara daqui pra valer. Depois ele mexeu com uma lésbica parada no semáforo, que doida, estava de vidro aberto e podia ser um assalto, mas devia ser sem noção. Na hora de me despedir já nem dou mais beijo no rosto dele, é muito sem graça. Mas ele sabe que eu não sou desses que está a fim só de sexo, que sou sério. Estes mais safados vivem pegando todos os que dão mole, depois ficam hipnotizados quando um não é tão fácil assim pra eles, e querem ficar conquistando. Cheguei em casa e fui lavar a boca com cepacol, pois lembrei que ele ficou com um monte e ainda aquele cara no banheiro, que perguntei antes se ele não tinha feito oral nele. Sempre volto rouco da balada, de tanto conversar alto sem perceber por causa do som.

Balada 27

Ele disse pra irmos embora. Tirando algumas exceções, o cardápio lá não estava muito bom. Na rua vários iam saindo e se dispersando pelo centro ou então procurando uma última caçação. Um afeminado passou depois de ter conversado com um de moto e este veio dirigindo até nosso lado e falou alguma coisa como “Paga?”. Meu amigo disse que não e saiu. Depois desistiu e queria trepar de graça mesmo, parou no semáforo do nosso lado e falou baixinho, meio com tesão e meio com vergonha (vai que somos heteros), ele disse: "Estão a fim de fazer uma coisa gostosa a três"? Meu amigo respondeu que estamos de boa. Ainda bem que não topou senão eles iam pro motel e eu ia ficar onde? Meu amigo disse: feio desse jeito ele tem é que me pagar pra transar com ele, kk. Numa rua, ele ficou discutindo comigo que achei que estávamos pegando a rua errada, ele respondeu: Quer apostar que essa é a rua da boate? Aposta o que? Eu disse: está bem, aposto um beijo que não é. E não é que ele voltou todo o pedaço de carro de novo e ganhou a aposta. Depois de alguns minutos eu esqueci da aposta e ele lembrou: “e aí? Vai me dar o beijo ou vai esperar chegar lá na cidade?”

Balada 26

Ele me olhava no rosto e uma hora me chamou de gostoso, é tão bom pro ego ouvir outro homem te chamar de gostoso. E fez o que já estou me acostumando: enfiou a mão na minha cueca e com volúpia buscou meu pau que já estava duro de tanto que se esfregava na minha cintura. Depois também fiz o mesmo tocando no dele, só que dessa vez este me masturbou mesmo, num vai e vem gostoso e rápido. Pelo canto dos olhos percebi o Jú ali perto novamente. Já estou desconfiando que está gostando de mim, por que sempre está por perto quando me vê com outros caras. O Guilherme foi embora e tive que sentar e me recompor pra não parecer que estava excitado, já chega da outra vez que andei de pau duro. Logo em seguida apareceu novamente um segurança, este era mais simpático. Ainda bem que não chegou na hora da nossa pegação. Meu amigo é ativo mas começa a dançar que nem um Jorge Lafon, rs. Uma hora só vejo um carinha afeminado chegando e fazendo algum sinal, que sai com ele até o banheiro e com certeza iam trepar ou fazer oral lá. Ele me contou que este mesmo carinha com o namorado o agarraram e fizeram oral nele outro dia.

Balada 25

Esta é uma nova boy-band, só gostosinhos normais, façam suas apostas em qual é o gay:

Logo em seguida vi aquele moreno que fazia carão e um outro do lado na marquise, que me olhavam, só que o outro estava mais seguro, não tinha feito carão pra mim. Peguei embalo no beijo e como diz meu amigo, primeiro você beija um que daí os caminhos se abrem, rs. Ficamos nos olhando, eu olhava pro corpo dele, até que ele fez sinal com a cabeça pra eu subir. Hesitei, mas fui e ele me buscou na escada e me prensou na parede, altos beijos. Ele era de Cabreúva, imagine o nome? Guilherme! Quase ri ao lembrar do Dani e o Gaylherme. Comecei a beijar ele e era um mal hálito com gosto de cigarro. Depois passou, mas sabe quando você não vê a hora de parar de beijar e pensa: Ops, deixa eu dar o fora daqui, onde fui me meter, acho que a troca de saliva tirou esta 1ª impressão. Ele era até bonito de rosto, pelos no peito, que eu aproveitei pra passar a mão e até no mamilo dele, já que estava com camiseta de gola v larga. Passei a mão no começo da sua bunda que também tinha pelos, mas não gostei das costas dele, cheio de espinhas. Ele deixava eu chupar seu pescoço, laçei minha perna na dele e ficamos horas ali em beijos intermináveis.

Balada 24

Pro Jú ele disse que era hetero, vai ver só porque não estava a fim de ficar com ele. Só que fazem tipo e não namoram em público, ah vá, freqüentam assiduamente uma boate gls e ainda querem fazer o tipo hetero? E o David anda me olhando também, uma hora ele estava na sacada só com a bundona arrebitada. Por falar em bunda, eu estava apoiado na grade quando olho pra trás, 3 caras sentados secando minha bunda, aí meu amigo fez graça e ficou analisando ela também. Fiquei de olho num barbudinho, que tinha um leve jeito afeminado, mas era uma graça. Só que tímido ele não me abordou, persegui ele pelos corredores e peguei a dica do meu amigo, que já vai passando a mão em todos e pegando, se ele parar e voltar porque quer. O que fiz foi passar levemente a mão na nuca dele. Ele olhou mas não voltou, depois de um tempo fiquei na saída e quando ele passou, fui ousado e peguei na mão dele. O que ele fez? Me puxou pra fora num hall escuro e me beijou, que tesão, que pegada, nunca beijei um barbudo tesudo assim, nem perguntei seu nome, ele já estava indo embora. Voltei pra pista com uma coceira na boca, vixi, a barba dele irritou minha boca.

Balada 23

Brasileiro é cheio dessas brincadeiras, sei não:

Durante o show, o Cris não desgrudava o olho, eu já estava me entediando com estes shows de drags, não gosto de nada que seja movido pela massa do insconsciente das pessoas, tipo coisas que todo mundo curte só porque disseram que era da hora. Do meu lado eis que tenho uma visão de outro mundo: um casal gay jovem, lindos, que lembravam o casal "Do Começo ao Fim”. Ambos de olhos verdes, abraçados. O da frente com cabelos loiros encaracolados até fechava os olhos, com as carícias românticas do outro, como massagem no pescoço. Eram masculinos e o de trás, que olho, que boca carnuda, de boné e regata branca mostrando suas tatuagens. Quase que vou lá perguntar onde que ele comprou um namorado daqueles que também quero, rs. E logo atrás de mim vejo o David e falou pro Cris, se ele reparou em quem estava ali. Ele respondeu que sim e que por sinal, o outro marombado sem camisa do lado era namorado dele...

Balada 22

A loira que eu paquerei não foi dessa vez, era engraçado o charme de moça de família que ela fazia, bem do tipo dá aquela olhada discreta, mas que nunca aborda um cara, pois é função do homem chegar. Não sou bom pra fazer o hetero, rs, mas foi engraçado enganar ela. Se apresentou uma travesti que parecia mulher se não fosse a voz, mais velha, com um vestido longo brincos, super comportada, parecia uma dama até o cabelo parecia cabelo feminino mesmo. Na pista tinha uma loira também muito bonita que meu amigo jurava que era travesti, tentei achar traços masculinos nela, gogo e nada. kkk, se for engana bem. Como dizia o pessoal do Jersey Shore lá em Miami, que, elas são muito parecidas com mulheres. Se pintou alguma dúvida, pode ver que é. Engraçado, beijo mulher mas não curto travesti, sei lá, dá a impressão de que a boca delas já andou passando por muito mais homens. E na minha cabeça não é homem, é uma mulher senão feia, estranha. Parece que não estou beijando nem homem e nem mulher. Quem vê pensa que tenho experiência com trans, mas só lembrei daquela que me roubou um selinho ano passado.

Balada 21

Enquanto dançava, troquei olhares com um e outro, mas pareciam tímidos em chegar em mim. O Carlos da outra vez disse que era impossível não me ver dançando em destaque na pista com este tamanho todo. Um eu até que ia chegar, mas ele olhava um tempão e depois fazia carão. E uma hora, que olhei pro lado, achei que era o Carlos porque era parecido, estava de ray-ban e sorriu. Só que não era e o carinha achou que estava dando mole pra ele e começou a me assediar. Ele encostava em mim, passou a mão acariciando minhas costas, pegou no meu pau e eu nem dando bola, comecei a dançar do outro lado pra ele se tocar, sabe o que ele fez? Fingiu que alguém o empurrou só pra encostar em mim. Só que o cara que ele encostou não gostou e quase arrumou briga. As pessoas ao redor pararam de dançar e eu chamei meu amigo dali porque ia ter confusão, tudo por causa do poder irresistível da minha pelvis, kkk. Mais tarde voltei pra apresentação de uma travesti, que só fez papel de apresentadora enquanto alguns subiam pra dançar funk, ninguém merece, toda funk e acaba com meu clima. Não gosto da letra, de dançar, dos outros dançando, da voz dos pseudo-cantantes.

Balada 20

No caixa vi aquele segurança que até foi simpático, o melhor é que ele me passou para o caixa onde está um trintão gataço, branquinho, que me tratou com a maior educação. Já subi direto para o terraço pra tomar um ar. Teve um de regata cor de rosa, chocolate, mais lindo que o gogoboy. Que logo me deu umas olhadas lá em cima, como achei que ele podia ser poc poc, fiquei quieto, ainda observando, mas no decorrer da noite ele foi ficando com vários, fez carão, uma hora o segui até o banheiro e nem me deu bola, botou um ray-ban e tirou a camisa. Um corpo bom. Dançou que nem gogo-boy. Aquela casa noturna estava lotada, não gosto, só levo pisão no pé e na fila do bar fico com a mão na bunda com medo de ser roubado de novo. Lembrei do Carlos que também enfiou as mãos no meu bolso de trás e eu atento, acompanhando as mãos dele. Depois cansei de tanto subir aquelas escadas, meu amigo disse que era a última vez que subia aquilo, é que a gente nem percebe, eu suava e toda hora saia lá fora, quando voltava, um bafo vindo de dentro que parecia uma sauna. Meu amigo tirou a camisa, se esfregou em mim, dançava que nem biba, dava umas indiretas...

Balada 19

Numa praça havia muitas travestis e algumas chegavam de carro, ou já voltaram de algum programa. Uma viatura parada com dois policiais fora conversava com uma delas. Estranho, se me vissem por ali iam pensar que sou garoto de programa. E pelo menos dois carros passaram me xavecando, provavelmente era gays, pois já fui assediado outras vezes nesta cidade, os gays são bem assanhados. Parei de frente como da outra vez, só observando os caras na fila, dessa vez apareceu cada macho adulto que ninguém diz que é gay. Uns me paqueravam do outro lado. Um casal namorava dentro do carro com som alto. Que legal esta visibilidade, é a imagem que todo mal resolvido precisa ver. Fui pra fila e me arrependi de não ter ido antes pois fiquei esperando mais de meia hora pra entrar. Um adulto negro parou atrás de mim e dava aquelas olhadas. Eu hein, depois que tomou algumas, foi soltando a bicha que existe dentro dele e dançando bem gay. Aí vejo chegar alguna da minha cidade e aquele do mercado com namorado. Ele até que é charmoso mas tinha que ser poc poc? O namorado dele não sei se é daqui também, me deu uma olhada, safado. E o amigo dele era um que foi meu aluno, nem sabia que era gay e está loiro, também me secou. É o sonho de arrumar namorado da mesma cidade.

Campanha de Carnaval

Falaram que o governo vetou um vídeo de uma campanha contra dsts no carnaval, que mostra um casal gay. Confiram a campanha, antes que tirem do ar, se esta história vetarem a campanha e a considerarem imprópria for verdadeira: Pra mim não passou de estratégia de marketing pra divulgar a campanha, parabéns ao ator William Barbier, que também fez o Alê em Malhação, que a princípio achava que era gay mas era assexuado. E ainda acharam chocante, que bobagem. Pode ter parecido imprópria por relacionarem gays a aids, só isso. Ainda bem que o bonitão do Jonas não saiu, se bem que o Tom Cruise do João Maurício também enchia os olhos, que sorriso, que olhos. Falando nisso, ontem o BBB fez uma linda campanha contra o preconceito com direito a tapete e bandeira gay, casal porta bandeira, Arlindo cantando um samba contra o preconceito, que é uma campanha da prefeitura do Rio junto com aquele estilista. Foi legal, fizeram todos vestirem as camisetas “Por um carnaval sem preconceito”. E o amigo da Daniela, virou pedreiro! Imagine um gordo com bigode de Fred Mercury trabalhando mole de pedreiro. Totalmente contra o esteriótipo gay. Outra frase que marcou o episódio de O Brado Retumbante é quando o filho trans diz para o pai: Imagine você se descobrindo ser algo que não queria de ser? É bem por aí quando nos descobrimos homossexuais.

Balada 18

Na 1ª chovia, na 2ª frio e na 3ª mó calor, por isso resolvi ir, e também não iria encontrar o Carlos tão cedo. Com a volta do tempo quente as ruas pareciam cidades litorâneas, barzinhos lotados. Por isso resolvi sair, dormir pra que? E a lua cheia então, inspirava romance naquele lugar com terraço, que não era nada romântico porque estava lotado. Preferi ir sozinho que de carona, fui de regata e correntinha. O ônibus teve que parar porque umas travestis correram pra pegar. O motorista educado, já deve estar acostumado com elas, que fazem programa em Jund. Uns manos idiotas estavam no banco de trás e já falaram: “Pode ver que é viado”, reclamando que por isso que o ônibus parou. Elas sentaram lá na frente e, na hora de descer andaram rápido, talvez acostumadas com os olhares tortos e insultos, saíram rápido pra evitarem. Tinha um cara que ficava falando de mulher, mas bem lembro da olhada que deu da outra vez e estranhamente parado na esquina. Procurei algum bar pra tomar um energético por que não sei se ia agüentar duas semanas seguidas. O Extra estava fechado e fui andando por ruas desertas, escuras e estranhas de Jund, como se estivesse num sonho. Quem diria, em lembrar que um dia eu temia a reação da minha mãe quando eu começasse a virar a noite.

Balada 17

Agora o Rafael não presta. Fingiu que precisava parar num posto pra ir ao banheiro, mas lá só tinha gente esquisita, uns nóias da madrugada, que deve ter informado ele sobre um moleque. Ficou num bairro desconhecido fazendo meu carona dar voltas e voltas numa praça enorme e abandonada, como certeza traficante de menor, pra não ser pego. Não havia ninguém, ainda bem, porque me senti num filme policial e ele ainda disse que a polícia vive o parando. Meu carona também foi de inocente nesta história e isso é bom pra eu ver que tipo de gente é ele, fazendo a linha boyzinho que compra droga e curte raves caríssimas. Enfim, levamos eles nas suas casas, o Rafael parecia morar com o cabeleireiro e o delicioso do Cláudio desceu sozinho. Meu amigo contou que já ficou com o gostosão, que é mais um pendurado nos chats, que saíram pra transar, ele fez passivo, só era fresco e não queria piercing na língua pra beijar. Vim embora com o dia amanhecendo. No dia seguinte eu estava com repulsa de homem de novo, não conseguia relembrar os momentos com o Carlos e reviver, só depois de alguns dias que relaxei. No outro sábado, me cutucaram pra sair novamente, como a lua estava cheia e o tempo quente, por que não curtir a noite novamente?

Balada 16

No carro, fui apresentado pro Rafael, que nem sabia que eu era da mesma cidade e ficaram contentes por mais um na turma. O Cláudio se despediu do ficante dele e também entrou no carro, atrás de mim, fui na frente. Uma hora deu a impressão que ele espiava meu rosto pelo canto. Mas não sei se o Rafael não lembra de mim ou fingiu, mas ele é bem afeminado. Começaram a falar umas bobagens, a cantarem um música do Jota Quest. Ah não, eu que já tinha ido em 2 shows do Jota Quest em menos de 2 meses. O Rafael quis puxar assunto dizendo: “O menino da frente, que bairro você mora?” De repente, com o carro em movimento, o amigo dele que estava pra lá de bêbado, se levanta de trás e se curva pra frente onde eu estava sentado e me dá um beijo na boca. Adivinhem o nome dele? Daniel,kkk. Agora posso dizer que já beijei um com o mesmo nome, hehe. Ainda assim, poderia dizer que foi o 1º da minha cidade que beijei, mas não, foi mais um beijo roubado, ele nem deve ter gostado, porque nem esperava, nem queria beijar e beijei com má vontade. Mesmo assim, fizeram um silêncio no carro, como se estivessem achado aquilo excitante e quisessem no fundo fazer o mesmo e me beijar. Pelo menos um eu tinha certeza que também estava a fim de ficar comigo.

Balada 15

Na claridade percebi que o Carlos usava lente de contato clara. Não sei pra que, se de noite e no escuro da balada, o tom ficava preto mesmo que demorei pra perceber. Não curto caras que usam lente de contato de cor, parece que não se aceitam e isso é muito gay mesmo, rs, aí já fico pensando que o cara vai embibar logo. Ele acariciava meu cabelo, ai meu deus, ele já é bagunçado e vou ter que deixar outra pessoa nessa intimidade de me tocar e me bagunçar todo, descobrir meus defeitos, rs. Ele quis saber da minha história, quando me assumi e depois disse que nem pareço, que “perto da maioria que estava lá embaixo, eu não tinha nem trejietos e nem estilo de me vestir parecido”. O Jú falou pro Cláudio se tudo bem, que ele desse uma carona pra mim, já que eu ia de ônibus, não sei por que se o carro era dele e cabia. Enfim, me despedi com um beijo no Carlos, que ficou com uma cara de gato de botas triste, pedindo baixinho pra eu ficar mais e ir embora as 8hs. Mas como se a balada tava acabando e se fosse de busão, ia ter que esperar umas 2horas, ia ficar com ele onde? Nem trocamos telefone, só disse que aparecia por lá a cada 15 dias. Mas fiz a coisa certa, não ia transar com ele, nem o conhecia direito e melhor do que da outra vez que fiquei a pedido do Marcos e me arrependi por não ter seguido meu plano original.

Balada 14

E o Mister Brasil 2010, meu favorito e agora conhecido do povão por estar no BBB, Jonas Sulzback, 26 anos, aqui é a foto que ele mais mostra a bunda, será a bunda mais bonita do Brasil, quiça do mundo?:

Galera, voltei com as postagens, mas lembrem de ler os posts de trás pra frente, porque é essa a ordem que o Blogger publica...Também descobri que não me dá tesão barriga com gordura, então é melhor cuidar da minha pra ficar seca. Um hora chega aquele segurança encarado e fica por um bom tempo olhando na minha cara. Será que achou que eu não era gay? Eles tem ordem pra vigiar pegações mais ousadas, mas não estava transando no banheiro. Será que eu estava muito chamando a atenção com o Carlos e alguém dedurou pro segurança? Teria câmeras espalhadas por lá? O Rafael apareceu e me deu umas olhadas enquanto eu namorava carinhoso. Ou ficou com vontade ou não se conformou que catei um menos bonito que ele. Mas uma hora começei a enjoar de ficar com homem, estava muita melação, como se ele estivesse apaixonado por mim e eu não, pois isso que prefiro ficar com alguém que já troquei uma sedução antes e que faça meu coração se apaixonar. Eu já ia embora e sai com o Carlos pela mão. Era a 1ª vez que eu ficava nesta casa noturna e fiquei com vergonha até de andar com outro homem de mãos dadas. Desci e fui me despedir do Jú, que insinuou que eu não estava indo embora, e sim indo pro motel ou outro lugar pra transar com o Carlos.

Balada 13

Mister Brasil 2007 - Lucas Gil, um dos primeiros que vi, lindo na tv, ficou em 2º lugar no Mister Mundo

Como não achei legal ele fazer aquilo ali, o puxei pra um canto mais escuro. Mas que deu nos homens todos quererem pegar no meu pau. Bom, já estou me acostumando, vai ver que faz parte da troca de carinhos. E se eu não gostar? O cara corre o risco de dar um fora né. Mas o carinho no pau tava bom, e dei um jeito de deixar minha perna flexionada pra ninguém perceber. Ele foi enfiando a mão com dificuldade até encontrar meu pau duraço. O melhor de tudo foi receber este carinho e beijar na boca ao mesmo tempo. Dei cada apertão na bunda daquele rapaz, prensei o quadril dele no meu pau. Ele bem que gostou, eu estava bem ativo, kkk, o clima foi esquentando. Não é que ele foi enfiando a mão por baixo da minha camiseta e uma hora, a levantou e chupou meu mamilo? Eu nem pensava se tinha alguém reparando, apesar de estar escuro e a maioria entretida dançando. Mas me entreguei aos carinhos, parecia que fazíamos amor ali mesmo, eu deitava minha cabeça no pescoço e peito dele, como namorados. Uma hora soprei no seu ouvido, que ficou excitado de novo, mas tive a péssima idéia de lamber as orelhas, assim como ele fez em mim e eu disse que adoro. Acontece que as dele além de geladas, senti gosto de cera, kkk, agora não lambo mais dentro não.

Balada 12

Fiquei no espaço da pista, mas encostado na parede com o Carlos assim como quando fiquei com o Ney, ele de frente se esfregando na minha bunda, uma hora passei minha perna por debaixo das pernas dele e o levantei pela bunda na minha coxa, kkk, parece que gostou. Também testei uma coisa que uma vez sonhei que estava fazendo no Rodrigo Santoro: chupei o gogó dele. Ele disse “uia” e ficou mesmo excitado com isso, disse pra eu não provocar. Ele era muito carinhoso mas um tanto safado, adorava se virar pra me beijar. Impressão minha ou depois que catei ele vários na balada ficaram me olhando, acho que quem duvidava agora tinha certeza que eu era e também, devem ter ficado com vontade da minha pegada. Lembrei lá da parada de Campinas que quando fiquei com o Thiago, uns caras veio dizendo que formávamos um casal bonito e que ainda por cima, eram heteros, mas que estavam a trabalho em São Paulo, eram do nordeste e acho que nunca viram isso por lá, ou então não tinham preconceito porque eles mesmo já sofrem discriminação, ou então, eram tipo enrustido que curte mas nunca se rotula como gay, apenas faz sexo esporádico ou as escondidas com outro homem. Quando percebi, o Carlos estava querendo pegar no meu pau também...

Balada 11

Mister Brasil 2008 - Vinicius Ribeiro

...Depois o Carlos disse que na verdade, ele estava olhando antes era pra mim, e que meu amigo é que veio, achando que era pra ele, mas que queria mesmo era ficar comigo e eu disse que tinha gostado dele da 1ª vez que o vi. Ah coitado do meu amigo, não é a 1ª vez que um cara prefere ficar comigo do que com ele. E eu ainda disse a mim mesmo que ia parar de ficar com chocolate, sempre acabo com um mulato. Percebi que o Carlos apesar de não ser negro, tinha preconceito com seu tom de pele, perguntou se eu curtia. Respondi que já era o 3º que eu ficava. Ele disse que não curti, apenas os com tom de pele mais claros que o dele, que era marrom bombom. Tinha um outro bombom lá, todo macho que da 1ª vez paquerei mas não me deu a mínima, depois não quis beijá-lo por causa das espinhas. Dessa vez ao ver ele ficou me olhando mais vezes, como se fosse rolar. Ele foi de boné pra trás e estava com ar de moleque e acabei não me interessando mais, vai ver que se arrependeu de quando o paquerei e ele fez carão. Só que acho que muitos apenas acham que sou hetero e precisam ver eu novamente lá pra ter confiança em chegar.

Balada 10

Um filme anunciado para os ninseis-Eating Out, algo como "Comendo Fora", ou subtítulo Drama Camp - Um Drama de Acampamento:

E meu amigo apareceu lá constrangido, fingindo que não tinha visto, mas eu disse pra ele que ia catar. Aí chamei ele porque não gosto de deixar os amigos abandonados. Eu falei: É né você beijou ele também, pode vir aqui agora. Ele não só veio, como quando vi, estava beijando o Carlos de novo no meu colo. E o sem vergonha do Carlos nem lutou contra. Apesar de o ter conhecido aquela hora, nem ciúmes tive, mas pedi pra separar logo que era falta de respeito e o Jú, veio propondo um beijo triplo que achava aquilo um tesão, dei um chega pra lá nele, que isso. Mas ele tem essa mania mesmo de ficar dando beijo nos namorados dos amigos. Acho estranho ele ter subido, ele vai sempre a balada e mal tem amizade comigo pra se sentir tão sozinho assim. Se bem que tem uns que precisam ver eu beijando homem pra saber que sou gay mesmo, ou só por puro fetiche, mas tô desconfiando que o Jú gosta de mim. Aí, como ele tinha uma história parecida de terem tido filhos e relacionamento hetero, ficou contando suas histórias pra nós, de vez em quando eu beijava o Carlos. Até que apareceu um loiro puxando assunto e aí empurramos o rapaz pra ele conversar que estava carente e descemos pra pista.

Balada 9

Mister Brasil 2009 Marcus Raphael Duarte - Q Bofe

...Mas ela sabia que aquele canto era pra casais se beijarem. O segurança chato até aparecia lá, pra vigiar quem fazia pegação, e não deixava ficar encostado no muro. O Carlos me puxou com volúpia e dei meu 1º beijo lá, ele era baixinho e eu tinha que me contorcer, ele queria me beijar prensado na grade, mas eu disse que tinha medo de altura. Dei um beijo, mas a presença da moça da minha cidade me constrangia. Olhei pra baixo e numa área externa que não tinha ido, o convidei pra descer. Sentamos numa mesa e ele jogou minhas pernas no seu colo dele, uia. Depois de beijar muito, mas muito demorado, eu disse que ali também estava cheio de gente. Acho que alguém percebeu quando levantei de pau duro e sai andando, não deu tempo de me recompor, ele me excitou. Voltamos pro terraço e ele não quis desgrudar de mim e sentamos lá conversando. Me disse que tem uma filha de 9 anos. Como assim, parece um moleque e tem 31 anos. E ainda por cima, casou-se duas vezes, já meu amigo casou uma vez só mas teve dois filhos. Vem pouco pras baladas porque é discreto e a família não sabe, se sabe não comenta. É natural de Goiás, já meu amigo, de Matogrosso, então to pegando o Brasil de modo geral, kakaka.

Balada 8

...Fiquei de olho num mulato lindo, comentei comigo que ele era uma fofura ali parado sentado, minutos depois o danado foi lá beijar ele. Como depois não ficaram juntos, ele estava livre e o trocamos olhares várias vezes, aí lembrei que era o mesmo que estava na esquina que achei que era michê. Uma hora eu estava no bar de baixo e ele apareceu. Quando subi as escadas, me acompanhou com os olhos, até desci uns degraus pra ver se era isso mesmo, mas tanto ele como eu ainda estávamos tímidos, porém, como a noite estava acabando, fui a caça e o revi uma vez na escada, enquanto eu subia pro terraço, ele foi subindo atrás, fixo no meu olhar. Lá em cima não sabia nem o que fazer e voltei pra trás, na direção dele, o abordei e ele queria ficar comigo. Eu todo sem jeito só dei fora, perguntei o nome, peguei na mão (só não disse te amo, ashuahsuhashu) Me puxou pela mão e me levou pro canto do terraço que fica escondido, só que lá tinha quem? A lésbica da minha cidade. kkk, ela me viu chegando, nem reparei se ela estava com alguma mina ou conversando com algum amigo, mas quando cheguei e vi ela falei: “Hehe, é né” e ela rindo: “É né” Como se ela não tivesse me visto ficar com homem, porque até já passou a mão em mim e perguntou se eu era na parada.

Balada 7

Adoro uma axila

Uma hora no banheiro, fiquei me arrumando no espelho, até que estava bonito, senão nem saia de casa, rs. E um alto um pouco gordo estava esperando pra usar o box ocupado e secava pelo espelho. Não olhei direto mas percebi, quando cheguei próximo da porta eu tinha que passar por ele, que ficou me secando e quase me arrastou pro box mesmo, sorte que estava ocupado. Eu queria ficar com o Cláudio, mas quando vi, ele tinha arrumado um outro e estava dando altos beijos apaixonados perto de mim ainda por cima. Falei pro Cris, que ele era uma tentação e nem dava pra acreditar que era gay. O Cris disse que dava até raiva de ver ele dando altos beijos e não ser com ele, rs. Um pouco triste, mas desencanei. O Diego daquele dia da pizza estava lá, até que é bonito, mas é poc poc demais. Olhou mas estão que nem eu, sonhando em encontrar um namorado da mesma cidade, eu desencanei. Uma hora teve show de drag, não acreditei quando ela cantou uma música gospel, rs. Não tinha beijado ninguém, falei pro meu amigo que só faltava de novo eu passar uma noite na seca novamente. Ele se insinuou: Você não beijou ainda? Se quiser resolvo o seu problema? Sem falar que muitas vezes ele está dançando e me paquerando sem eu perceber.

25 Mil acessos

Como o site do Megaupload foi fechado, muitos dos filmes completos que estavam aqui expiraram então vou ter que procurar do youtube mesmo. Pra comemorar 25 mil visitas, segue aqui o excelente documentário Brasiliero "Café com Leite":

...Vi um casal lésbico que era exótico que só. Uma masculina loira, de óculos, baixa e cabelo curto e sua namorada morena, feminina, de saia, obesa. Um dos que namoravam do meu lado deu uma conferida em mim. Olhei um gatinho descendo em grupo, mas quando olhei pro pé dele, vixe, vestia um sapato de Fred Mercury, kkk, que perdeu pontos comigo, sem falar no shorts nada combinando com o sapato. Lembrei de uma colega de trabalho, que estava a fim de um loiras na firma, mas quando viu o sapato velho dele, disse que perdeu o interesse nele só pelo sapato, pois parecia sapato do avô dela, bem estilo jeito caipira que uns tem de se vestir. Uns carros passavam, não sei se eram heteros indo curtir a noite em outro lugar ou se era só pra provocar os gays, pois um passou com megafone falando alguma coisa e um estranho com máscara. São uns babacas, a fila se forma na porta por toda calçada e eles passam devagar pra ver “os gays” como se fosse um simba safari, sem falar num casal que pareciam pais de algum, e que estavam tentando descobrir se o filho freqüenta estes lugares e é homossexual.

Isto é que é Reallity Shower

Um chegando devia ter pego carona com a família, o irmão hetero na frente não desceu. Pelo menos dessa vez não choveu e embora um pouco do frio ainda pela passagem da frente fria que se afastava, pude curtir melhor o terraço. Ainda um pouco acanhado resolvi pegar a fila, mas antes vi que o Rafael estava lá e apareci bem logo atrás. Nisso, reconheço meu carona da outra vez na fila, achei que ele não ia ser legal por que estava sem meus amigos e ele foi com outros, inclusive conhecia o Rafael e os dele. Ele até pensou se eu queria vir, mas não tinha meu número e acabou caçando estes amigos. Logo reconheci o amigo do Rafael da parada de Campinas, o mesmo bonitão de vermelho que eu jurava que era amigo dele hetero. Meu amigo disse que ele é da nossa cidade. Nossa, morenão, lindo, sarado, uns braços fortes e sorriso perfeito. E acreditem, ele me deu umas olhadas na fila, deve ter me achado interessante, ainda mais eu sendo da mesma cidade, parece que ficam animados quando descobrem. O Rafael também deu umas olhadas. Mas depois entraram rápido e sumiram pra área externa da balada, demoraram pra aparecer e dançar na pista. Até estranhei meu amigo veio com eles, no seu carro, mas nem ficaram juntos como amigos, eles eram metidos e provavelmente só o usaram pela carona.