terça-feira, 14 de agosto de 2012

Virada Paulista - Penúltima Parte

Mas tem um trecho com umas estruturas de ferro perto da concha acústica, que meu pai, parece cenário de Jurassik Park, a qualquer momento T-rex pode sair e te comer, pior era passar perto de uns cercados que eu não sabia se tinha algum bicho, tipo jacaré lá. Olhava para os vários trechos da mata, se escutasse algum barulho eu corria, disfarçando fazer cooper. Tanta mata escura, tantas árvores e lugares, será que não tinha nenhum casal metendo escondido não? Lá pelas tantas, fui me soltando e feliz com aquela experiência, de ter conquistado aquele lugar, chegar até ali independente, e ainda não me preocupar com horário de ônibus pra vir embora, por que ia virar na balada mesmo, só se tivesse alguma banda interessante na madrugada. A música de Léo Jaime antiga estava animada e comecei a dançar, agradecer, andar nos trilhos de um bonde que passa por lá que nem criança e justo quando me solto, dançando, cantando e falando sozinho, eis que percebo um cara parado perto olhando para o lago. Tantos kilômetros pra ele aparecer, ele tinha que flagrar justo o meu momento “mico”, kkk...Só que a mistura de vergonha e medo, pois não sabia se o cara ia me assaltar, passei por ele no meu ‘cooper”. Eu hein, aquele cara parado olhando para o lago, se não fosse por ele estar fumando, parecia a aparição de um espírito. Numa área cheia de ginásios esportivos, tinha aquelas bolas gigantes de ar, presas, de algum patrocinador, que ficam no ar que nem balão, quase fui lá, dar uma sentada, rs.

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