terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gaydar



Sem falar que contaram que eles levaram trouxinhas de maconha, bem traficantes de balada. Aos poucos peguei amizade com meu carona, uma hora ele apareceu no corredor, me agarrando por trás e passando a mão no meu peito, sem falar que as vezes gosta de dançar e se insinuar, dá um jeito de conversar pegando em mim e falar bem perto do ouvido. Lá pelas tantas enquanto eu atravessava a pista, alguém tapou meus olhos pra que eu adivinhasse. Perguntei: “É mulher? KKK, era o Cris, mas também, a mão dele era delicada e perfumada, achei que era aquela lésbica da parada, que cumprimentei por lá, ela já com uma nova namorada. Era legal ver ela babando pela gogo girl e também, os caras que eu achava que eram heteros e só me toquei que eram gays quando os vi secando o gogoboy gay, que meu amigo ficou encantado com ele. Uma hora no corredor trombamos com ele, que foi super simpático e parecia querer fazer mais amizade comigo que com meu amigo. Ele disse que mora perto da Augusta e nos convidou para a Blue para um dia que ele vá só como cliente. Meu amigo ficou todo assanhado porque pegou telefone dele. Neste dia fui mais paquerado que dá outra vez.

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