sexta-feira, 16 de maio de 2014

Namorando na Praça - Final

 
Enquanto acessava o seu smartphone sem prestar atenção, não sei se temeu ser assaltada ou ficou constrangida que estávamos nos beijando, aí ela voltou. Só que ali na despedida, surgiu uma coisa de pele entre eu e o Alexandre que, quanto mais eu queria ir embora, mas foi dando tesão de ficar com ele, de transar, da pegada e de como nossos corpos estavam se desejando. Mesmo assim fui embora, ainda demos as mãos na Paulista, uma garoa chata típica de São Paulo e frio. Chegamos na entrada da estação Consolação, demos um selinho sem ligar se as pessoas subindo a escada rolante estavam vendo e fiquei de ligar mas nunca mais liguei, lembrei dele esquisito na lanchonete. Enquanto descia as escadas, algumas pessoas me admiravam, mas num outro lance de escadas, eis que está subindo um alto tão lindo, babando por mim que até estranhei o quanto estou atraindo. O gaydar dele deve ter apitado pra não tirar os olhos de mim, não parecia gay mas ou era um hetero que apenas me achou bonito, ou então um gay que me desejou. Aiai, não é todo dia que um alto, lindo de olhos azuis me olha daquele jeito, e a gente se esquece que qualquer um pode ser homo ou bi, independente da aparência, que ali tem muitos portanto, se é verdade que dizem que tem muitos gays masculinos e bonitos, por que logo faço um julgamento de que são heteros?

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