sábado, 3 de maio de 2014

Balada 78

Quase 23hs resolvi fazer o mesmo caminho até a Loca, pra acabar com o medo, dessa vez não tinha uns nóias numa esquina, até estava mais movimentado, e isso que era no meio da semana e já fazia um frio, além de quarta ser televisionado jogo de futebol e as ruas ficam mais vazias ainda. Numa praça onde já vi casal gay namorando não havia ninguém. Chego na Loca e fico esperando abrir numa lanchonete, que um tipo mais maduro deu umas secadas. Era um bar gay mas não sei porque, quando os donos são heteros parece que são irritados com os glbts, como se apenas os tolerassem pelo dinheiro. Já tinha uns me secando. Na esquina conheci um rapaz e uma garota lésbica e ficamos conversando que iam pra balada de lá também. Mas depois que abriu a porta, entrei e eles ficaram na deles. Era de quarta, só dava eu na pista. Pensei: quer ver que esta noite vai ser um fracasso? Mas como sempre, depois da 1 da manhã até que encheu mais. Porém a dark room estava vazia, uns ou outros, geralmente casais entravam lá. O segurança na pista não sei por que me fitava sem parar, acho que tentando identificar se eu era algum bandido que dá boa noite cinderela para os incautos ou algum que vai lá pra passar droga. O barman era um mulato gato. Teve uma hora que teve performance de um travesti, de máscara cirúrgicas, injeção e garras, que deu medo de ser uma psicopata que ia matar todos os gays ali, igual aos filmes de vampiros.

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