sábado, 31 de maio de 2014

Flexx - Final

Eu na porta do banheiro até fui olhado pro alguns, mas nenhum que valia a pena. Fiquei interessado num de uns 37 anos, gato, cabelo bonito, alto, mas que acabou ficando com um feioso e o encostou ali no canto. O cara gato era romântico, uma pegada gostosa, aprecia beijar bem, mas depois o feio ficou avançando o sinal, numa pegada mais forte e ele partiu pra uma pegação mais intensa, estragou o príncipe, acho que até saíram dali pra transar. Mas até os bonitos tem que se contentar com os mais feios ainda. Logo quando resolvi sair quando a música acabou, e teria mais gays na rua indo pra estação pra me sentir mais seguro, um resolveu me notar e parou como se eu fosse voltar pra beijá-lo. Tudo bem que a balada era grande pra não ter visto muitos a noite toda, cada gato que só fui ver quase no final, mas aí era tarde, sinto muito, não ia beijar só pra dizer que beijei e ele nem era tão interessante assim. No caminho fui reencontrando vários gays masculinos e seus respectivos ficantes, que já tinham saído da balada a tempos, provavelmente pararam em algum lugar pra comer. Apesar de sempre ficar com raiva da balada que não pego ninguém, pretendo voltar lá pra saber como é em dias normais, sem falar que gostei da parte aberta e várias pistas como na The Week, é mais uma opção diferente.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Flexx - Penúltima Parte

Não sei qual era a sexualidade do cara, mas como dançava que nem gogo, podia ser algum que não estava trabalhando esta noite ou um gay ou hetero que gosta de dançar e é aspirante a gogo, fica fazendo aquelas dancinhas manjadas pra ver se a produção da casa o seleciona. Mas era bonito, depois tirou a camisa. Nisso entra os 4 gogos da casa em cima de uma passarela que sai do palco e contorna os camarotes dos dois lados. Mas tinha um de calça colante prateada, muito sexy, que já o vi na Bubu, ele vai de salto alto, que é um estilo chamado stiletto, e dança meio drag, meio mulher. É muito masculino, bonito e simpático, vive sorrindo, mais que os demais, até sorri para os outros companheiros. Aquele salto fica meio afeminado, mas fica meio provocação, afinal salto alto era um acessório masculino inventado para os reis, então ele jogava com aquele estilo quebrando esterióripos sem comprometer sua masculinidade. O dia amanheceu e não peguei ninguém em nenhuma das pistas, na parte de fora estava lotada e bom pra dançar. Os djs saem da pista fechada e vão pra ali fora, céu aberto. Foi me dando sono, encostei numa parede perto do banheiro, onde circulava mais caras, vai que pinta algum clima com algum. Vi muitas travestis que ficam com seus t-lovers encostadas num lado do bar, sei lá se são namorados ou se conheceram ali e já iam sair com eles.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Flexx - Antepenúltima Parte

Na outra pista tinha uns que me paqueravam, e também uns simpáticos que conheci na fila. Durante o show, notei um moreno chocolate lindo na minha frente, não chegava a ser negro, tinha um cabelo de Ken e camiseta branca num corpo atraente, que chamava mesmo atenção dos homens pelos seus traços, chamou a minha já na fila. Só que um amigo ou outro cara negro, careca, sarado sem camisa, ficou com ele e trocava altos beijos na minha frente, bem na hora das músicas românticas da Wanessa. Eu que estava o paquerando ali do lado e ele acaba ficando com um feio e com voz afeminada. Mas depois já o vi com outro cara, não durou muito, estes caras apenas ficam com vários, não querem se fixar. Mas me arrependi de não ter chegado no bonitão que me interessou logo de cara, afinal ele acabou topando ficar com um feio, por que não poderia ficar comigo. Mas muitos tem o tipo de sentir desejo só pelos encorpados que mostram o peito na balada. Ai pensei no alto bonitão, que eu também iria ficar com dor de cotovelo se outro cara chegasse nele, ele dando sopa e eu ali sem coragem. Lembrei que na fila da Bubu bem que me olhou e me reconheceu, estou indo tanto pra São Paulo que os caras das baladas devem pensar que sou de lá. No camarote havia uns gatões sarados que depois vi que eram heteros...

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Flexx - Part. 5

 
Todos no camarote que tem diversos lances, misturado entre pessoas muito bonitas e moças perfeitas que pareciam as modelos de revista, da alta sociedade. Vi o Vagner bem de perto, e até estranhei, pois ele tinha saído aquela semana do bbb. Vi uns o reconhecendo e pedindo pra tirar foto, eu nem ligo. O ex-bbb Serginho está mais andrógeno e deu uma secada em mim na porta. Ou seja, não sei se aquela balada gay é alta frequentada ou se era só pelo show da Wanessa e Deborah. Chamou-me atenção um alto bem vestido, cabelo bem cortado tipo galã. E ele parecia estar caçando pois me deu umas olhadas várias vezes, mas ficava com o amigo e quando eu o olhava ele não correspondia. Depois ele tirou a camisa e notei que tinha uma pancinha de barriga. Ai como nós gays somos tontos com este ideal de estética, de homem perfeito, de se cuidar, virou uma obsessão que, qualquer característica fora do padrão a gente anula todo o resto de bom no cara. Fiquei reparando também se ele não ia emboiolar, mas é estranho, o vi depois em outras baladas, não lembro se na Bubu ou na The Week (kkk, quem diria, eu alto frequentando estas baladas gls top que antes, pra mim, não passava de sonho, e que por não ser paulistano nunca viveria esta realidade). Ele me reconheceu da azaração mas aí fechou mais a cara, aí desisti, os caras não dão abertura depois eu é que sou o carão.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Flexx - Part. 4

Entre os gatinhos da fila, reparei num moreno tipo bronzeado, lindo. Também tinha uns já me olhando apaixonado. Na entrada, as caixas são sacanas dizendo que não tem troco. Ou é desfeita com quem não tem cartão ou querem ganhar em cima, por que lá é diferente, se paga na entrada, depois se não for consumação tem que ir no caixa recarregar, mas ia colocar 8 reais por que é o preço do refrigerante e dei 10, a moça em vez de devolver o troco, disse que entendeu que eu queria recarregar 10 reais, então senti a casa muito dinheirista, pelo menos não precisa se preocupar que a chapelaria é de graça. E também nos seguraram na catraca pra entrar, fiquei um tempão só ouvindo os ensaios da Wanessa com a Deborah cantando Unicamente. Os coitados que por ventura também tinham nome na lista pra entrar até 1 da manhã vip, já iam enrolando. Eu ali na frente esperando, só vendo pelo espelho um me paquerando. Era a minha 1ª vez na casa e gostei da disposição dos camarotes, da parte externa que tem uma espécie de pirâmide de aço iluminada e com canhões de luz, mais bares, um mega bar redondo e ainda por cima, uma 3ª pista no fundo, bem escura, que era perfeita pra ficar namorando. Mas sei lá, achei que tinha alguns bonitos mas com o carão de sempre. Dancei sozinho enquanto uns feios ficam de olho. Foi enchendo, os camarotes só tinha gente rica e ex-bbb, vi o Dicésar, o Serginho e a Aline recentemente saiu da edição desse ano.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Flexx - Part. 3

Matt Bomer é o galã de White Collar, assumido, vive com o namorado e os filhos dele de uma relação hetero, tratando como se fossem seus filhos, numa família de gays lindos que levam os filhos pra brincar no parque.

Na fila tinha um alto lindo que parecia hetero, me olhou mas ficou num ar de mistério, o amigo dele já me olhava mais, era bonito também, mas sei lá, dava a impressão de que eram namorados ou que esperava o namorado. Ele usava boné pra trás e quando o segurança remanejou a fila de onde estávamos, veio conversar com a gente de que podíamos passar pra frente pois éramos os primeiros a chegar. Muito lindo e interessante, fiquei derretido só de trocar algumas palavras com ele, era um dos meus alvos, mas só tive certeza que era gay quando o vi lá dentro de mãos dadas com outro. E no show da Wanessa na Eufórica, revi ele, mas parecia trabalhar na produção. Tinha um segurança muito chato, que quando fui porque ele chamou, achou que eu estava na outra fila e queria furar fila, e não que tinha chegado antes. Além de ter que voltar pra fila, na hora de eu passar ficou encarando meu rosto e comparando com a foto do rg, desconfiado se era eu, tenha dó, nunca em nenhuma balada que fui fizeram isso, sem falar que a revista foi completa, só faltava ficar pelado e agachar 3 vezes, rs.

domingo, 25 de maio de 2014

Flexx - Part. 2

 No dia contra a homofobia, Deborah Blando não só fez o show em prol da casa como divulgou a data em seu face com esta montagem especial. Mas nem a Wanessa que é a rainha da classe se manifestou. Na segunda, que quase não tem casa noturna aberta, eles abrem intitulando Industrial (com som black). Na Sexta é "Sensual Eazy" blask house e funk. Já no sábado, antes de abrir a Flexx a meia noite, as 23 horas termina a Easy Teen Club, matinê para adolescentes. Os pais tem que ter uma mente bem aberta, pois assim que eles saem já está se formando a fila de gays se beijando. Foi assim quando cheguei, é estranho que o nome só apareceu num telão anunciando o show da Wanessa quando se aproximava do horário. Notei mesmo que nas casas noturnas, a The Week que é cheia de frescura não tem fachada com nome, nem a Tunnel, Bubu ou HotHot. Alôca ainda coloca um banner quando abrem pra indicar, mas quando fechada não tem nada. Acho que isso evita que homofóbicos que não sabem que ali é uma casa noturna gay, as achem, pesquisem na internet. Mas ver aquele bando de molecada, patricinhas e maurcinhos heteros saindo da baladinha deles, esperando os pais virem em seus carrões buscar. Engraçado era ouvir as pegações dos machinhos iniciando sua vida sexual. Mas também tinha cada gatinho que promete, as meninas também já eram umas barbies.

sábado, 24 de maio de 2014

Flexx

Fui mais uma vez por show da Wanessa com parceria da Deborah Blando, e ia ser na Flexx, então não teve jeito, tinha que descobrir como chegar, sempre me falaram de lá mas nunca me arrisquei a ir que parecia longe. Meu amigo me ensinou o caminho, da barra funda até lá dá uns 20 minutos de caminhada. Era só seguir uns grupinhos de bibas que saiam do terminal, mas pelo lado esquerdo que do direito no sentido do metro, pois aí é caminho do Memorial da América Latina em que contornamos pra ir pra Blue. Passando por viadutos, fiquei tranquilo que pelo menos nem mendigo tinha e vi dois andando que logo suspeitei que fossem pra lá. As ruas são compridas e um pouco escura, dá medo de sofrer algum ataque homofóbico, vi aqueles canhões de luz que, se soubesse que era de lá não teria ficado ansioso. Depois de contornar uma rotatória que aí sim, no jardim tem uns mendigos morando mas você passa e nem percebe. Tem um motel que parece estes em que os detetives seguem os casados traindo. Antes de chegar na Flexx, que é quase na curva da Marques de São Vicente e tem outra rotatória, tem também outra balada hetero e do outro lado da rua, um motel com luzes neon. Mas se não fosse alguns gays na porta não saberia onde é, pois não tem nome, é um outro nome, Eazy, uma casa noturna de formato aberto, legal né, cada dia da semana é um nome e uma proposta.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Macho Alpha

Quem viu o vídeo ontem, poderia ter descartado a teoria de que em toda boyband tem um gay, nesta ninguém desconfiaria. Reparando com atenção, ele tem trejeitos gays como seus carões, jeito de dançar e até no clipe reparem que na sua performance ele dá uma secada no corpo do outro integrante, rs. Tem outra versão do clipe mais caliente, eles molhados. Nesta foto ele aparece com o outro integrante trintão Lee Ryan, que lembra o loiro, mas são apenas melhores amigos, como se fossem irmãos. Esperamos com ansiedade a nova novela de Gilberto Braga, que quebrou as barreiras em Insensato Coração com uma dúzia de personagens gays, denúncia de homofobia, quiosque gay e até gravações na parada do Rio, só faltou o beijo gay. A novela foi a de n°75 do horário nobre, seguida de Fina Estampa com o sucesso do personagem Crô, depois veio Avenida Brasil com um triângulo amoroso suspeito, Salve Jorge com a estréia de Thammy e o beijo de Felix em Amor a Vida, outro personagem que fez sucesso embora começasse como vilão. Agora é exibida a 80ª novela do horário nobre, Em Família, que parece mais uma sátira aos merchans evangélicos, mas não acompanho o romance lésbico, só vi que tem uma 3ª lésbica, a ruiva.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Duncan James

Sei lá, tinha algo na voz grossa dele que me arrepiava e queria apenas ouvir no fone de ouvido seus acordes sussurrando. E quem disse que meu gaydar não estava certo? Já percebi que quando me atraio muito por alguma cara por mais bonito que seja e macho que pareça, ele é homossexual pois semelhantes se atraem. E este é um tesão, aí, pra minha surpresa, nos dias que estou super atrativo e catando cada gato, atraio até mesmo este sonho de consumo de certa forma. Deparo com uma lista de artista assumidos e vejo ele no meio delas: "Meu, não é o loiraço do Blue", aiai, queria subir pelas paredes, 50% mais chance de ter este deus grego, rs. E ele é super masculino, acima tem o clipe que foi o 1° que vi da banda e os conheci. É o 1° que canta, geralmente ele quem introduz a maioria das músicas. É o mais macho do clipe, com seu peitão trabalhado mostrando um pouco da tatuagem. Xi, agora que reparei em outro indício, que os gays adoram camisas em gola v pra mostrar o peito. Também reparando bem nas suas fotos de rosto, tem algo na boca dele, ou aplicação estética de bocas ou sobrancelhas feitas. Ele disse em entrevista que ter se assumido foi como tirar um peso das suas costas, que as pessoas ficaram chocadas quando sabem. Da próxima vez que verem um galã lindo, macho alpha, pense bem se seu gaydar não está com o software desatualizado, hehe.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Reveillon 2014 - Final

Ainda achei que era hetero por fazer c* doce, mas depois o vi beijando outro marmanjo como se estivesse encontrado o homem da vida dele. Como sempre, perdi a apresentação da Nany People. Gosto de ir lá, é um ambiente legal, as músicas pops e flashbacks de baixo são animadoras assim como o povo, e há muito mais azaração que nos lugares mais abertos. Mas não fiquei com mais ninguém, fora estes que dei uns beijos e logo despistei. Na praça do Conjunto Nacional na Paulista, de manhã cedo, logo no 1° dia do ano, deparei com 3 casais gays namorando, que legal. Alguns gays caçando já cedo, provavelmente voltando das baladas ou de suas transas. Até os cachorros se deram bem, na subida de casa reparei como dois dogs machos estavam se cercando, se cheirando, num claro exemplo da homossexualidade animal. No olhar deles existia uma atração, um mistério, um desejo explodindo pelo cheiro do rabo do outro macho. Marco Nanini, assim como José de Abreu, é mais um ator veterano que sai do armário tarde, pelo menos pra mídia. Agora quem atrai e adorei descobrir que era gay foi Duncan James (foto), que aliás nem conhecia pelo nome, apenas gostava da boy band européia Blue, um dos integrantes lembra o loiro, mas tinha um loiro macho alpha lá que me enlouquecia de atração, e descobri que ele era um macho alpha mas que curte outros machos alphas, rs.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Reveillon 2014 - Penúltima Parte

No último vídeo do canal Põe na Roda, resolveram fazer uma sátira e trouxeram o Trio Milano, um do Canal das Bee além de Silvetty Montilla parodiando o Professor Raimundo: Resolvi dançar no palco com outras pessoas e nem ligar se ia ficar com alguém, aí sem querer desci lá embaixo e vi ele perto do bar. Lembrei do Márcio que me abordou ali, ainda tenho a ilusão de que caras que fiquei no ano passado, voltariam naquela mesma data e local pra um reviver. Paquerei ele, que ficou tenso e foi embora, depois o vi na Bubu mas com um namorado ou amigo colorido que anda de mãos dadas. O jeito era apontar para outros, só lembro de um loiro de regata branca que até é gatinho, mas tem um topete de luzes que entrega um ar afeminado e também, já o vi catando tantos que me dá a impressão de ser rodado. Enfim, lembro de uns moleques que vieram passando a mão e acho que beijei dois. Eu estava de boa mas o carinha insistia, um até parou dançando perto de mim, já com a mão boba balançando até me apalpar. Beijei um de boné pra trás que era feinho. Um alto estava de olho em mim e como não dei bola, terminou a noite com outro. Um moreno muito lindo de peito sarado era o mais bonito e fiquei interessado, estava sozinho. Só que eu olhava e ele fazia carão, depois ele acabou ficando com um também sarado, vai ver que meu tipo não é o sonho de consumo sarado como ele, que o desperta desejo, dá até raiva.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reveillon 2014

Agora vou contar depois de quase 5 meses, como foi mais um Reveillon virado na paulista. Sem palco de coração e Daniela Mercury, foi o Sam vencedor do The Voice, que pra mim é gay e lembra bem o Mika(foto) mas quando tinha os cabelos encaracolados, que assumiu de vez em 2012, mas no começo da fama preferia não tocar no assunto da sua sexualidade então deixava dúvidas. Dessa vez preferi não fazer sexo com ninguém, embora ano passado foi bom demais começar o ano transando. Fui pra Tunnel novamente, agora que já sabia como chegar, mas fui antes então peguei a fila que dava pra paquerar e como já tinha alguns me secando, também escolhi um mais bonito como alvo. Lá tem muito gay jovem e já me sinto mais velho. Fiquei de boa sentado, uma olhada aqui e ali e foi enchendo. Peguei algumas frutas e tinha uns interessados em mim mas não tive atração neles. Só no bonitinho que infelizmente estes não desgrudam dos amigos, até parece que são inseguros em conhecer algum desconhecido na noite. Mas comecei a trocar olhares e fixar nele, mostrando interesse. Pelo menos faço isso, tem uns que nem isso, então posso dizer que tenho uma certa iniciativa. Só que embora ele tenha me olhado e até interessado, cada vez que os amigos o chamavam ele trocava de pista e aí o perdia de vista, não ia ficar o perseguindo pela balada, ué, está a fim, fica perto, olha de volta, sorri, que aí eu chego...

domingo, 18 de maio de 2014

Atração

Tudo bem, vai ver que estava com medo por que estes dias ali teve assalto e eu de boné confundem com bandido, mas ele estava conversando com um lindinho e não sei, achei que estava me vigiando pra ver se ia pagar pau pro amigo dele boa pinta e fingi nem ver pra não passar vontade, mas nisso ele não tirou os olhos de mim, suspeito se não tem queda por homens. Também um professor de yoga ficou me secando, depois senti atração pelo seu corpo e costas, mas é casado, embora isso não signifique nada. Seu olhar pode ter sido apenas de admiração, afinal, um hetero pode me olhar achando bonito sem com isso eu tenha que confundir que é desejo sexual. Agora minha atração continuava tão forte, que ainda na ruas, homens e mulheres viravam o pescoço, o segurança do mercado ficou estático ao me olhar, e eu já de olho no final do corredor, onde tinha um loiro escuro bonitão, com um corte de cabelo curto como se fosse galã. Mas me concentrei em comprar o chocolate, só que enquanto pegava a barra, eis que percebo pelo canto dos olhos o bonitão se aproximar, pegar uma caixa de bombons e quando olho pra ele, me olha também com aqueles olhos azuis, aiai, até os príncipes heteros acabo atraindo, mas não ia dar nada não, apenas parecia cena de paquera de cinema. E no mesmo dia, minha energia estava tão boa que até a moça da padaria começou a puxar assunto comigo com brilho nos olhos.

sábado, 17 de maio de 2014

Homofobia no Dia da Homofobia

Pois é galera, quem diria que eu voltaria a receber a homofobia bem no dia contra a homofobia, mas isto só vou contar quando chegar nos posts sobre a Virada Cultural desse ano.
No terminal de ônibus percebi um carinha que na fila já ficou me secando discretamente quando cheguei, pois assim que parei atrás dele, se virou pra me olhar de perto. Depois quando subi no busão e ele já sentado, passo na roleta enquanto ele além de me olhar dá uma conferida no meu volume. Diante de tanto indícios, poderia ter sentado ao seu lado, mas achei que era de outra cidade. Não, era daqui mesmo, desceu num ponto antes e ainda tentei dar uma última paquerada, mas aí apenas olhou sério. Fui numa festa em dia de semana, até mesmo com as ruas vazias, contei uns 5 virando o pescoço pra mim, mas virando mesmo, do outro lado da calçada, parecia que eu tinha um magnetismo, dois até cheguei a cumprimentar de tanto que olhavam e foi natural da minha parte, um desses era o de olhos verdes da lanchonete que logo quando me assumi, ele ficava me olhando e comentando com os outros, mas agora ele até me cumprimenta, só que dessa vez estava na porta do recinto me olhando fixo

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Namorando na Praça - Final

 
Enquanto acessava o seu smartphone sem prestar atenção, não sei se temeu ser assaltada ou ficou constrangida que estávamos nos beijando, aí ela voltou. Só que ali na despedida, surgiu uma coisa de pele entre eu e o Alexandre que, quanto mais eu queria ir embora, mas foi dando tesão de ficar com ele, de transar, da pegada e de como nossos corpos estavam se desejando. Mesmo assim fui embora, ainda demos as mãos na Paulista, uma garoa chata típica de São Paulo e frio. Chegamos na entrada da estação Consolação, demos um selinho sem ligar se as pessoas subindo a escada rolante estavam vendo e fiquei de ligar mas nunca mais liguei, lembrei dele esquisito na lanchonete. Enquanto descia as escadas, algumas pessoas me admiravam, mas num outro lance de escadas, eis que está subindo um alto tão lindo, babando por mim que até estranhei o quanto estou atraindo. O gaydar dele deve ter apitado pra não tirar os olhos de mim, não parecia gay mas ou era um hetero que apenas me achou bonito, ou então um gay que me desejou. Aiai, não é todo dia que um alto, lindo de olhos azuis me olha daquele jeito, e a gente se esquece que qualquer um pode ser homo ou bi, independente da aparência, que ali tem muitos portanto, se é verdade que dizem que tem muitos gays masculinos e bonitos, por que logo faço um julgamento de que são heteros?

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Namorando na Praça - Penúltima Parte

Primeiro que achei que era mulher, mas na verdade era um homem com um ar afeminado. Ele olhava pro Alexandre tentando pegar no meu pau e eu escapando, ele queria me masturbar ali. Falei pra irmos embora que ali tem guardas e também câmeras. Trocamos telefone, mas eu fingia marcar o número errado, ele percebeu e disse que eu não iria ligar pra ele. Devido a sua insistência fiz que ia mesmo ligar pra ele, só que não queria continuar nada com ele, até a vontade de namorar já tinha sido suprida e acabado. Ele disse que eu é que devia ligar pra ele, pois ele, mesmo pegando meu número, não ia me ligar. Ou seja, eu é que teria que ter o interesse, mas ele disse triste, que não ia se importar se eu só tivesse desejado aquele momento. Aí num caminho do parque, me agarrou e demos beijaços de despedida, ele me apalpando, comecei a ficar excitado novamente. Ele também foi ficando com muito tesão e queria por que queria ficar o resto do dia comigo. Respondi que já era pra eu ter ido embora a umas 2 horas atrás, que ele estava me segurando e que não ia prestar se continuasse. Sempre que fico com um cara no impulso e não sigo meus planos, me arrependo por ter chegado tarde, perdido o ônibus ou ter feito sexo de modo louco. Uma moça vinha pelo mesmo caminho com um cachorro...

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Namorando na Praça - Antepenúltima Parte

Terminei de assistir Looking, agora é esperar pela próxima temporada. Um dos atores, Jonathan Groff(foto) já participou da série Glee onde fazia hetero. Em Looking ele não só é gay, como é gay na vida real também, casado com o ator Zachary Quinto, lembram dele? Então empresta traços do universo gay ao personagem Patrick, ficando bem realista.
...Até era engraçado seu jeitinho possevivo, só não curti a birra, se eu falava alguma coisa que não gostava mesmo brincando, ele fechava a cara, disse que ia embora então. Até que o frio estava piorando e resolvemos sair dali, me convidou pra ir no parque Trianon, disse que não queria ir lá me misturar com os michês que era perigoso assalto. Já era umas 6:30 então nem tinha mais nenhum por lá, eu acho. Só que ele queria era me catar no banheiro, foi lá e demorava. Eu não ia pagar este mico pois havia muitos homens entrando naquele banheiro nojento. Como ele demorava, entrei, mas nem deu vontade de mijar e ele já estava se estimulando no mictório ao lado. Ah, eu sai e disse que não ia fazer pegação no banheiro. Depois ficamos lá fora, rindo e conversando, ele me abraçava sentado e eu de pé, só que começou a querer pegar no meu pau. Disse que estava com muito vontade de pelo menos ver, pois sentir meu pau grosso. Um outro cara parou na praça e sentou-se num banco em frente ao banheiro, mas não tirava os olhos da gente, algo me dizia que era gay...

terça-feira, 13 de maio de 2014

Namorando na Praça - Part. 2

O Canal das Bee no ar desde final de 2012 é mais uma opção no youtube, a série "Pergunte as Bee" esclarece, desmistifica e tira um sarro:
Mas tinha um lado tarado que já queria transar comigo, e não gostei de ter visto ele subindo pelas paredes na balada. Sem falar que parecia carente, disse que não podia se apaixonar e respondi que não queria fazer ele se apaixonar, mas já estava me considerando como namorado. Queria ir comigo pra um motel mas nenhum de nós podíamos bancar, depois pensou em levar pra casa dele e aí já me apresentava pra sua mãe. Conforme amanhecia, umas funcionárias dos prédios iam passando. Só escutei uma falar que ia fazer igual nós, não sei o que dizer, mas umas em grupo, além de olharem, ficaram de longe virando o pescoço. A gente não estava fazendo nada demais, além de claramente estar dois homens abraçados namorando, nem beijando estava quando elas passaram. O Alexandre ainda respondeu de longe: "nossa! que diferença" e disse que escutou uma dizer "nossa, como ele é lindo". Um cara começou a fazer cooper em volta de um prédio, então aproveitávamos quando ele estava dando a longa volta na parte de trás, pra fazer umas sacanagens, dar uns apalpadas no corpo do outro e eu enfiando a mãos pelas coxas do Ale, ele ria das minhas piadas.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Namorando na Praça

...Ele se demonstrou muito carinhoso, mais do que esperava e supriu minha carência, além da vontade de sempre estar namorando ali naquele lugar, aquela praça era a mais perfeita da paulista. Ele me acho muito lindo, me elogiava o tempo todo, dizia que ele não merecia e respondi que todos merecemos. Ele dizia que eu era bonito, carinhoso, tinha um beijo incrível e ainda um pau grosso, rs, claro que dava apalpadas e tentou me masturbar ali enfiando a mão na minha cueca, deitando o corpo abraçados pra que ninguém percebesse, só que esqueci da câmera de segurança em cima que filmava tudo e pior, lembrei agora que estas ainda dão zoom. Um hora eu queria que ele sentasse no meu colo e o coitado caiu do banco. Foi muito gostoso namorar ali, ele falava coisas excitantes no ouvido, do lado esquerdo ouvia a fungada dele, no outro ouvia o barulho relaxante da fonte da piscina. Estava tudo perfeito, eu com um homem me enchendo de carinho e relaxando, me entregando aquele silêncio e sensações. Depois conforme foi clareando foi esfriando, então pra aquecer nada melhor que o Alexandre como cobertor de orelha. Ele tinha uma pequena tatuagem no braço, que também era gostoso, pele branca com pelos pretos lisos, um brinco redondo tipo alargador pequeno, pelo menos não tinha um beijo ruim, mas não curti desde o começo sua voz afeminada típica, só que o afeto dele compensava.

domingo, 11 de maio de 2014

Balada 86

Que eu ainda cumprimentei pela mão e ele estranhou que não tinha nojo dele, mas depois exagerou querendo um abraço. Dei a desculpa que meu homem tinha ciúmes pra eu ficar abraçando outro. Aí ele colou na gente, começou a fazer brincadeiras, falar alto nomes como mona, desacuenda, etc. Eu disse que ele sabia mais gírias gays que eu. Depois um outro que passava viu a situação e foi parando por perto também. O povo da capital já tem uma maneira única de lidar e enxotar os mendigos, como se fosse um não bem "vai pra lá, pra cachorro" Puxei o Alexandre e disse: "vamos sair daqui, vamos subir" já que eles estavam descendo. Era meu pretexto pra levar ele pra pracinha. De um hotel na esquina saíram uns que estavam na balada, incluindo o que pensei ser hetero, devia ser amigo do dj, nos olharam, mas fiquei grilado, se não era armação do Alexandre eu ali, e estes fortões iam me sequestrar, kk. As vezes dávamos as mãos e outras não, apesar de tranquilo ainda os fantasmas dos ataques homofóbicos persegue. Ficamos na praça do Conjunto Nacional, onde tem piscinas, fontes, câmeras que vigiam caso algo aconteça. Ali também já vi vários casais gays então não iríamos chocar, uns banquinhos pra namorar. O Alexandre foi logo colocando as pernas no meu colo e aproveitei pra passar a mão nelas, que delícia, nem peludas e nem depiladas, e aí rolou nosso 1° beijo...

sábado, 10 de maio de 2014

Balada 85

Que sorte, o player do redtube funcionava aqui, vamos ver até quando pois o do pornotube expirava logo, então aproveitem o melhor filme que citei, Mistery Men:
Ele foi na frente enquanto eu pagava, mas sabe, não fiquei inseguro com ele mas acho que ele estava inseguro comigo de o levar pra fora sem ao menos o conhecer. Na porta estava com mais 2 amigos que fui apresentado, mas eu e o Alexandre nem demos as mãos, um dos amigos suspirou ao me ver, e o outro que era mais gato já havia me paquerado antes, quando eu estava sentado. Já havia reparado na beleza dele mas senti que fosse um pouco afeminado na hora de falar e era bem mais baixo. Aí trocamos olhares quando ele passou e me disse oi. Quando fui atrás ele estava sem camisa dançando loucamente no palco. Já não curto muito caras muito energéticos, mas depois descobri pelo Alexandre, que ele estava usando drogas e até tinha oferecido pra ele, então era isso, mais uma dica se ver um cara super dançando exagerado na balada, que pena. Mas na porta ele estava são e até trocou algumas palavras comigo, eu queria era largar o Alexandre e ficar com ele, mas que pena que agora já era tarde, mas ele trocou umas palavras comigo tentando uma aproximação já que estava ficando com o amigo dele. Outros da casa saem na porta e ficam me olhando, sei lá, será que tenho cara de bandido que vai assaltar o caixa, ou vai dar golpe nos gays ou me acharam atraente e masculino? Depois eles foram embora e eu e o Ale fomos pra esquina dar uns amassos, quando chega um mendigo...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Balada 84

Este filme é antigo, da Kriten Bjorn, mas com brasileiros e alguns latinos. É um dos melhores que já vi, com história, excitante, gatos, muito gozo, e é interessante depois ver como estes gatos envelheceram depois 20 anos e continuam na indústria pornô, como o Sylvio Ferreira, pena que só vi o vídeo no redtube, vou tentar amanhã ver se o player funciona aqui.
Foi tão legal a abordagem dele que logo botei a mão na sua perna e ele na minha. Foi se juntando, colocando a cabeça no meu pescoço e o beijando sem ainda termos dado um beijo nos lábios, afinal, eu estava evitando por parece que o vi fazendo oral no dark. Uns carinhas da casa já estavam passando e nos olhando, babando como diz a Anitta, ou será que falou: "coitado, este aí foi arranjar justo este pra ficar no final?", num misto de "deve ser bom ficar comigo" com "o que ele viu nele". Aí o carinha se apresentou, chamava-se Alexandre, bonito nome. Falei que ia descer pro bar tomar alguma coisa, e ele: "você não vai me puxar?" Queria que o levasse pelas mãos como namorados. Lá embaixo era 5 da manhã e já tinham fechado o bar, então sentei num banco e começou a me acariciar, mas quando vi que havia poucas pessoas lá, que os funcionários já iam encerrando tudo e só faltava nos pedir ir embora, para encerrarem seus expedientes o quanto antes, disse que era um mico ficar ali, pra gente sair e ficar na porta.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Balada 83

Põe na Roda faz um vídeo especial para o dia das mães:

Levantei e o amigo da menina também despertou e veio conversar que eu ia embora com eles até a estação. Fui usar o banheiro e o cara da pegação veio atrás, parou do meu lado no mictório, dava umas espichadas de olhos descaradas e batia uma. Apenas saí e dei umas apalpadas na bunda quando passei por trás dele pra ir pra pia. Lá fora, o outro sentado percebeu que tava um clima e foi lá dentro, até abordou ele, que não quis ficar por que achou ele gordo sem tesão e estava mesmo atraído por mim. Sentei perto da porta do fumódromo, esperando as meninas saírem, ele sentou-se do outro lado da sala me secando sem parar, um pouco bêbado. Reparei que ele tinha umas pernas gostosas, eu poderia pelo menos passar a mão nelas antes de ir. Aí o amigo da menina chamou elas, elas desceram e esqueceram de mim e ele olhou na ponta da escada e me chamou. Como vi que estava rolando um clima, fiz sinal com a mão de que depois iria, mas foram embora. Ué, mal me conheceram, nem ficaram de companhia comigo na balada e agora queria que eu fosse embora com ele, acho que quis atrapalhar meu lance. Nisso, que estávamos só nós e o segurança do fumódromo, ele se levantou, fingiu que ia no fumódromo e sem falar nada, dá meia volta e senta do meu lado, isso por que eu ia fazer sinal pra ele se sentar no meu colo e nem precisou.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Balada 82

Pelo movimento da boca interpretei: "Tenho um amigo que quer ficar com você, aquele ali ó" E ele: "O de boné?", ela: "Isso", e ele disse um Não bem incisivo. Ela apenas saiu e nem veio falar pra mim que ele não me queria. Depois acho que ele foi embora. Fiquei um pouco mal, por que o cara fica me azarando a noite toda, quando tenho a iniciativa de mandar alguém dizer que estou a fim dele, e nunca tinha feito isso, ele me despreza. Será que não gostou por que catei outro e não cheguei nele logo? Vá entender. Subi na parte de cima, e o amigo dela que também conheci, dormia no sofá, um outro num, e um que tinha quase feito oral em mim na dark, entrava na dark que não tinha ninguém e saía, estava na caça, entrava no banheiro que ainda não estava fechado, cada vez que algum cara entrava lá. Enquanto as meninas ficavam na área de fumantes, o amigo dela acordou, mas parecia irritado com a ficante da amiga, que tentava uma intimidade forçada, acho que ele estava com ciúmes da amiga. Na portaria ele disse que tinha baladado muito e pegado geral, por isso precisava dormir. Eu também tinha dormido pouco na noite anterior e precisava deitar, meu cérebro estava dormente. Fechei os olhos um pouco, mas atento com medo de me roubarem. Mas aquele carinha fazendo pegação me secava sem parar, mesmo deitado ele se entortava todo pra me ver da outra sala.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Balada 81

Ele passava a mão nos caras, que não curtiram ele. Mas nem em mim chegou, só deu umas olhadas um pouco distante. Acho que é medo da minha altura e se fosse hetero não gostar e dar um fora, ou realmente passo uma cara de bravo. Na pista, teve um negro sarado que estava me secando desde quando chegou, não tinha dado bola, mas depois fiquei atraído pelo peitoral dele. Um loirinho que já havia me olhado na lanchonete e estava com os amigos, também me olhava, mas passava a impressão de ser muito fofo, muito simples, mas não tinha um tchan. Só que uma hora dançava logo atrás de mim, enquanto bebia, e começou a esbarrar o braço em mim. Vi logo que era uma abordagem, virei e lasquei um beijo, que depois continuou dançando. Nisso vi que o negro que estava de olho não gostou. Lá pelas tantas encontro a menina lésbica que foi legal, dizendo pra eu não sumir, mas na verdade era só pra terem companhia para o metrô, não estavam com dó de minha solidão, e sim pensando que eu era mais um pra dar segurança no percurso de volta. Ela estava ficando com um menina morena linda também, que era justamente a amiga do negro. Então comecei a dançar perto deles, mas ali perto ele parou de me olhar. Depois quando a menina foi pro bar, falei pra ela se podia falar pro cara que eu estava a fim dele. Vi quando ela meio bêbada, ficava apontando pra um cara na pista, mas não era eu, kkk, até que ela me achou...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Balada 80

O que achei que era da casa disfarçado foi porque uma hora chamou atenção de uns porque usavam droga em frente ao bar, ele disse pra irem no banheiro, vai proibir este povo que pode ser perigoso? Eu vi mesmo, era um grupo de playboyzinhos heteros, umas meninas periguetes todos usando droga. Acho que um lá tatuado desbotado e magro, também estava de vigia, pois todo hora entrava no banheiro de cima, até que vi um gay que entrava lá pra fazer pegação e eles demoravam um tempo, acho que rolava alguma coisa, já que a dark room estava vazia e dava muito na cara. Mesmo assim fui, uma hora fiquei lá sozinho descansando os olhos das luzes piscantes e bati uma. Quando cheguei tinha uns que assim que entrei saíram. Eram casais, mas só 2 trocaram carícias comigo, um que pegou no meu pau e quase ia chupar e não deixei, mas o vi chupando outro. O legal é que quando bati entrou um cara mais velho com um mais novo e vi tudo, a meia luz, os corpos deles e eles fazendo oral um no outro. Não sei como o mais novo aguentou aquele velho babão, gordo, com lábios grossos. A pista não estava favorecendo, havia sim uns gatinhos, pra quem diz que lá só vai tipos estranhos, mas me olhavam e não tinham iniciativa nem pra sorrir com os olhos. Não era por falta de iniciativa, pois tinha um lá de social que saiu dando em cima de todo mundo e não pegou ninguém.

domingo, 4 de maio de 2014

Balada 79

E a Maior Parada Gay do Mundo completa a maturidade. Venham pra 18ª edição, atravessem os portais.


E agora lá tem gogo boy. Primeiro que paquerei o carinha bombadinho achando que era um gay frequentador, depois vi ele fazendo uma performance como se estivesse drogado e sem interagir com o público, parecia mais um contratado da casa que não está nem aí com o público gay, só quer ganhar dinheiro. Teve também uns tequileiros, a menina que conhecia ficou doida pela loira, que já era conhecida dela, mas era hetero, pelo menos foi assim que me apresentaram, ela namorada de um dos djs, que não sei por que me olhou várias vezes. Teve um que da porta também estava me olhando, que corpo gostoso e dançava muito bem, não sei onde aprende estas coreografias de gogo, mas é uma dança bem masculina e sexy, fiquei babando, mas não o vi como gogo boy. Sei lá se só foi lá com amigos, embora o paquerava e ele não tirava o olho, mas também não deixava transparecer algum interesse. Tinha outros estranhos lá, que até achei que eram seguranças da Aloca à paisana, pois estranho foi que nem os seguranças da porta revistaram, apenas uma moça fazia a chegassem dos documentos, super simpática, acho que foi promovida que parece que me lembro dela como vigia de banheiro. E a recepcionista, não sei se me viu saindo do dark, mas quer espalhar moralidade, contando dos casos e tipos vulgares que vai lá, mas ali durante a semana estava bem periguete com tatoo nas pernas, roupa provocante e com um rapaz.

sábado, 3 de maio de 2014

Balada 78

Quase 23hs resolvi fazer o mesmo caminho até a Loca, pra acabar com o medo, dessa vez não tinha uns nóias numa esquina, até estava mais movimentado, e isso que era no meio da semana e já fazia um frio, além de quarta ser televisionado jogo de futebol e as ruas ficam mais vazias ainda. Numa praça onde já vi casal gay namorando não havia ninguém. Chego na Loca e fico esperando abrir numa lanchonete, que um tipo mais maduro deu umas secadas. Era um bar gay mas não sei porque, quando os donos são heteros parece que são irritados com os glbts, como se apenas os tolerassem pelo dinheiro. Já tinha uns me secando. Na esquina conheci um rapaz e uma garota lésbica e ficamos conversando que iam pra balada de lá também. Mas depois que abriu a porta, entrei e eles ficaram na deles. Era de quarta, só dava eu na pista. Pensei: quer ver que esta noite vai ser um fracasso? Mas como sempre, depois da 1 da manhã até que encheu mais. Porém a dark room estava vazia, uns ou outros, geralmente casais entravam lá. O segurança na pista não sei por que me fitava sem parar, acho que tentando identificar se eu era algum bandido que dá boa noite cinderela para os incautos ou algum que vai lá pra passar droga. O barman era um mulato gato. Teve uma hora que teve performance de um travesti, de máscara cirúrgicas, injeção e garras, que deu medo de ser uma psicopata que ia matar todos os gays ali, igual aos filmes de vampiros.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

República

Vou continuar contando das minhas últimas baladas, e tem coisa viu, portanto é a semana da diversidade e vai até o final da parada a sequência de relatos. Depois perdi o último ônibus e tive que ir na Loca virar a noite. Então do Tatuapé fui até a República. Claro que queria passar na Sé pra ver o Guilherme, mas preferi a azaração do República e teve mesmo, até um outro me cumprimentou. O legal é ver casais gays lá de mãos dadas com frequência. Aí fiquei caçando entre a praça da República, Viera de Carvalho e Largo de Arouche. Alguns passavam na praça me olhando, mas ficando ali eu estava mais com cara de garoto de programa e também dava medo de uns tipos que podiam ser homofóbicos. No Arouche só tem molecada e nada interessante mais então fiquei no bar dos bears mesmo. Um já estava me secando, outro de cabelo comprido até era gato, mas afeminado. Já o amigo dele era um moreno alto, forte, tatuado, bem másculo, que duvidei se não era hetero mesmo. Uns na esquina deviam ser michês, um era muito gato e sarado. Mas até que a República estava tranquila, não tive medo como da outra vez que era meia noite e atravessei sozinho em direção a Augusta, uns nóias, se bem que teve um gatinho me sorrindo, porém dessa vez tinha até um grupo de batucada percorrendo...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Out in the Dark

Em comemoração aos meus 7 anos como escritor de blog, e também 3 anos só neste aqui, vou postar o filme completo israelense Out in the Dark que no Brasil recebeu o nome de Além da Fronteira. O filme é de 2012, mas chegou por aqui no final do ano passado, só que Out é a tradução mais perfeita para "sair do armário", então se diz "fulano fez o Out", "Out Day". Seria mais como sair do armário na escuridão, sem rumo, sem casa, sem garantias. Aliás, nem lembro se ainda continuam fazendo a campanha de "dia de incentivo pra se assumir". Mas embora eu prefira filme com final feliz, rs, vale a pena ver: (Infelizmente foi deletado, então coloquei esta entrevista)
Até um cara não só me olhou como me cumprimentou. É legal, começo a trabalhar estas energias e aí quem nem conheço até me cumprimenta. Então minha energia estava atraindo olhares. Fui pra São Paulo e na rodoviária já tinha uma mulher me secando e tentando puxar assunto durante a viagem, na cara que ela queria. Depois num evento, tinha uns gays e até fiz amizade, um insistia em se aproximar de mim. Tanto que eu estava num amontoado de gente que não podia nem abaixar pra amarrar o tênis. Não é que ele viu e se ofereceu pra amarrar pra mim? Me virei e estiquei a perna. Ele não só amarrou como falava pra todo mundo ouvir que estava até tremendo de emoção, kkk. Acho que ele estava atraído por mim e aquilo foi bem erótico, pegar no meu pé.

O príncipe do filme, Michael Aloni até lembra o loiro