domingo, 30 de junho de 2013

Quem vê cara não vê coração

Quem não gostaria de ter como cabeleireiro o gostosão francês Teddy Charles:

...Lembrei que antes lá na rua, tem uma lanchonete de  esquina que entrei pra tomar um suco mas desisti por ser tão cara, aí fiquei na porta reparando se ali era algum point gay, pois tinha várias lésbicas. Os funcionários estavam me olhando feio achando que podia ser um assaltante só por que uso boné. Mas lá é muito legal, aqui não tem o que fazer no fim de semana, imagine no meio, lá é agitado a noite toda, aquelas horas aqui já estaria um deserto. Mas voltando, só lembro que não peguei ninguém, ou não desenvolveu uma azaração maior com quem estava afim, era mais molecada e feios, os bonitos ficavam no fumódromo entre amigos, só olhos para os para amigos, em panelinhas da vida paulistana. Mas teve um adolescente de 18 anos, que ficava me olhando e focou em mim, que ele não tinha pego ninguém também, mas só chegou em mim quando a balada acabou e que fui embora, sem namorado, do lado de fora ele seguia pela mesma calçada e puxou assunto, fez umas perguntas curiosas pra idade dele, me achou bonito, e aí pensei: "vou beijar este pra não sair no zero a zero". Falei que estava com vontade de o beijar mas ali na rua estava muito visível. Sugeri irmos pra uma rua mais deserta. Ele topou, olha que inocente, sem me conhecer, topando ir comigo pra algum lugar, já pensou se eu fosse um homofóbico? Ele podia ser espancado ou assaltado, mas confiou em mim.

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