quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 10


Me disse que trabalhava numa agência de modelos, quando perguntei se era modelo, porque ele era lindo, disse que não, que era booker. Aí ficamos namorando, na pista sentei num canto e ele de pé na minha frente, quase no meu colo. Aquele tamanho de homem tapava toda a minha visão, mas era uma delícia aquelas costas e nuca só pra mim, e os carinhos que também me dava. Foi ai que vi o Dj que tinha ficado antes e sumi dele, fingi que não conhecia. Também notei um constrangimento nele sozinho me vendo ali com outro gostoso, que ele me desejava. Ele dançava perto e fazia questão de passar e enfiar na minha cara a "suposta" traição. Sem falar que todo mundo na balada olhava a gente como um lindo casal, um loiro e um moreno altos, olhavam pra mim babando, como se não acreditassem que eu fosse gay. E tem aquela história que o Christian Pior contou, que eles adoram cobiçar o homem dos outros, que se você está acompanhado, adoram o fetiche da traição ou de que "deve ter algo especial pra outro estar comigo", pois sozinho passa a imagem de "ninguém o quer". Ele foi bebendo, bebendo e mudando. Me levou pro sofá e começou umas pegadas mais intensas, passando a mão no meio das minhas calças e curtindo a pegada, sentindo que tenho o pau grosso. Aí revelou que ele é tarado, que gosta de sexo e também, começou a mostrar uma jeitinho afeminado que não curto, só continuei porque era um loiraço mesmo.

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