sábado, 15 de setembro de 2012

Out-Social

Estes dias fiquei pensando como seria se eu tivesse um filho, como ele seria, estou nas crise da 3ª década, pois nesta altura da vida, se fosse hetero já estaria com a vida feita. É como se minha vida não tivesse sentido sendo gay, como se eu não tivesse perspectiva. Agora ainda sou jovem, azarando, atraente, indo em paradas e baladas mas e depois? Sem falar que os fantasmas da minha lavagem cerebral ainda voltam negando minha homossexualidade, tudo por que não recebemos a educação e preparo pra ser gay. Assim que eu tiver grana, vou começar alguma terapia. Uma moça bonita de um cartório, estava saindo e também ficou me olhando perplexa, aí notei que ou me achou bonito ou soube que eu sou gay, e por ser bonito aí sim olha. Vi dois men at play de terno, dentro de um carro e olhei numa boa, muitos sabendo que sou gay fingem que não me viram. O Pierre, que já chegou a virar a cara pra mim, encontrei pela 1ª vez pós Out-Social. Ele estava de moto e me cumprimentou com tanto carisma que me surpreendi. Talvez seja do tipo: anti-careta, e fato de eu ter me assumido só demonstrou força e ousadia da minha parte. Estava em outra cidade, quando passou um carro. O motorista estava com o braço pra fora, e me atrai por aquele braço, quando olhei, pra ver quem era o condutor, fiquei mais com tesão ainda, quando vi que era um gato sem camisa, com um peitoral enorme esculpido, putz, que raiva, ver um monumento desse e não poder tirar uma casquinha.

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