O David entrou na balada e passou por mim pelo corredor, eu o desprezei, só faltava ele pra estragar minha noite, pois da última vez fiquei até doente. Vi uns loirinhos lindos. Aqueles boys que se diziam hetero peguei experimentando homem. O Lisandro que ficou com meu amigo estava vestido de drag, irreconhecível como mulher. Na parada daqui, a turma de rock estava no banheiro. Agora bateu recorde na noite, foram 4 que fiquei e estavam no mesmo lugar. Os irmãos Beyoncé estavam na parada de Jund. Sai de camisa pólo preta e um do outro lado da rua me secou. E aquele que mora em frente ao Senai, aiai, tem um quê de David, outro dia estava sem camisa ajudando o pai a lavar o jardim, todo esportivo saindo de bicicleta, claro que um gato desses percebe facilmente outro homem o paquerando. Que desperdício, imagine o príncipe que vai ser tornar quando crescer mais. Dá até raiva porque é rico. Fico só imaginando ele peladinho naquela casona. A moda dos gays nas novelas está diminuindo. Outro dia vi em Jund o amigo colorido do David e o segui, lindo demais sarado e tatuado, ninguém diz que é gay só de olhar na rua. Preciso perder o medo de paquerar um cara na rua muito bonito ou masculino achando que não terei chance. O segurança que casou, estava na rodoviária daqui, agora sei por que, e também o vi no terminal de trem. Curte homem mas não me paquerou, também preciso parar de achar que o cara é hetero só porque não me olhou.
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