quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Parada Jund 2010 part.9


Nos informamos onde era a plataforma para o centro, alguns até que responderam com boa vontade, outros caras ficavam curiosos olhando, mas pra mim eram enrustidos. Sentamos de frente pra uma pequena igreja evangélica que estava tendo culto, brinquei com ele de nos pegarmos ali, mas aí já era demais, cada um na sua, não tínhamos que provocar. Depois que entramos no ônibus não permanecemos de mãos dadas, embora quando descemos um cara olhou pra nós com um sorriso sarcástico como se percebesse que éramos homossexuais, não sei porque, nem aparentávamos, ele devia ser gay com gaydar afiado. Ney quis se informar a respeito da rodoviária, mas naquele momento começei a desencantar com ele, percebi um leve trejeito afeminado, talvez por estes tipos de gays de balada e pegação, como se até aquele momento tivesse feito tipo de macho e depois não sustentou a máscara por muito tempo. E também começou a reclamar da chuva, de andar, sabe aquele tipo de fresco, que não curte nada, tudo é motivo pra reclamar, parece até que gostaria de fazer o percurso de limosine. Na casa noturna já estava mais cheia. Foi muito legal chegar com ele, pela 1ª vez eu ia pra uma balada acompanhado. Ficamos juntos, nos beijamos, abraçamos, dançamos colado, até que vejo meu amigo chegando e olhou meio que com inveja de eu estar com outro, ele ficava meio afastado mas fui legal chamando ele pra perto.

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