A partir de hoje estarei contando o que lembro de outras paradas de 2010, a daqui, de Campinas, de Bragança e começo pela de Jundiaí do ano passado, já que está se aproximando de outra e com certeza vai acumular assunto. Minha 1ª parada foi praticamente lá em 2006 e era a 1ª da cidade também. Antes de ir pra 1ª em São Paulo, quis ir fazer o test driver, verificar como era o ambiente e como me sentiria numa parada, mas do ônibus vi a concentração que era na 9 de Julho e me intimidei, apenas dei uma volta na cidade e paquerei pelas beiradas, pude ver muitos interessantes, e era a 1ª de lá. O fato de ter muitas travestis escandalosas no trio não me deu coragem de me misturar. Depois nas outras edições sempre chovia, até que ano passado resolvi ir mesmo com o dia todo garoando e foi bom, não me arrependi. No ônibus tinha vários daqui, inclusive a lésbica que apanhou na parada, elas davam beijos na namorada sem esconder no ônibus. Vi uma loira linda com um afeminado, mas na parada só vi ela catando homem, cada beijão que dava até raiva de hetero que vai na parada pra pegar mulher, já chega no dia a dia a nossa dificuldade de achar gay na minoria. Tinha uns 15 jovens, a maioria lésbicas, indo pra parada e eu não sabia também onde era a nova concentração, então não desci no mesmo ponto que eles, desci no centro e de lá, fui seguindo pelo que vi no mapa onde era a Avenida dos Ferroviários, onde mudou depois que começaram obras na avenida principal, vamos ver se este ano que está pronta volta, ou a prefeitura homofóbica quer esconder o evento? Aqui fizeram a mesma coisa, que pelas minhas contas já deu a marca de 4 mil glbts na cidade, com a desculpa de que não afetaria o trânsito, embora eu prefira lugares retirados do que ficar lá como se fosse um bicho no zoológico e as pessoas na calçada analisando.
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