domingo, 30 de junho de 2013

Quem vê cara não vê coração

Quem não gostaria de ter como cabeleireiro o gostosão francês Teddy Charles:

...Lembrei que antes lá na rua, tem uma lanchonete de  esquina que entrei pra tomar um suco mas desisti por ser tão cara, aí fiquei na porta reparando se ali era algum point gay, pois tinha várias lésbicas. Os funcionários estavam me olhando feio achando que podia ser um assaltante só por que uso boné. Mas lá é muito legal, aqui não tem o que fazer no fim de semana, imagine no meio, lá é agitado a noite toda, aquelas horas aqui já estaria um deserto. Mas voltando, só lembro que não peguei ninguém, ou não desenvolveu uma azaração maior com quem estava afim, era mais molecada e feios, os bonitos ficavam no fumódromo entre amigos, só olhos para os para amigos, em panelinhas da vida paulistana. Mas teve um adolescente de 18 anos, que ficava me olhando e focou em mim, que ele não tinha pego ninguém também, mas só chegou em mim quando a balada acabou e que fui embora, sem namorado, do lado de fora ele seguia pela mesma calçada e puxou assunto, fez umas perguntas curiosas pra idade dele, me achou bonito, e aí pensei: "vou beijar este pra não sair no zero a zero". Falei que estava com vontade de o beijar mas ali na rua estava muito visível. Sugeri irmos pra uma rua mais deserta. Ele topou, olha que inocente, sem me conhecer, topando ir comigo pra algum lugar, já pensou se eu fosse um homofóbico? Ele podia ser espancado ou assaltado, mas confiou em mim.

sábado, 29 de junho de 2013

A Namorada tem Namorada

Anthony Romero, o gostoso que papou primeiro Cody Cummings:
Lembrei de contar sobre o dia dos namorados em que fui pra Bubu. Já estava com problemas e ainda sem namorado? Resolvi ir na balada de quarta de lá pra ver como que era, quem sabe conheceria o homem da minha vida. Me aventurando por São Paulo, cheguei cedo em Pinheiros, mas fiquei surpresa com o que via. Vários casais de mulheres lésbicas principalmente, que se não fosse o fato de estarem de mãos dadas, de olhar eu nunca diria que eram gays, poderiam passar despercebidas como duas amigas. Sem falar que quebrou meus esteriótipos de sapatão. Nem acreditei, e elas andavam numa naturalidade que só vejo na capital, era o dia dos namorados e por que não das namoradas? Aquela naturalidade toda em ver casais do mesmo sexo como algo comum, sem serem alvos de piadas, xingamentos ou olhares curiosos, abriu minha cabeça e fez muito bem ter este tipo de experiência. Mulheres super femininas e gatas, corajosas em se assumirem. Vi homens também, mas como já estou acostumado com estes que vão pra balada ali, nem liguei. As paqueras estavam normais como sempre na fila, mas quando entrei, não gostei, a pista principal era fechada de quarta, apenas o lounge iam concentrando os desocupados, rs, mais tarde abriu a pista 2 e área de fumantes, mas só, havia panos escuros pra ninguém passar nem para o outro banheiro da área maior.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dia do Orgulho Gay?

...Os agressores que não tinham passagem na polícia, foram presos no mesmo dia do crime. Pensaram que eles fossem um casal homossexual. Eles e as vítimas não se conheciam e não tiveram nenhuma briga anterior, por isso a motivação era homofóbica. Tiveram ainda a cara de pau de alegar que acharam que era um homem e uma mulher brigando. E aí, bateriam na mulher também? Por quanto tempo demorariam pra ver se era uma mulher e continuariam as agressões? Foram autuados em flagrante por homicídio qualificado (por motivo fútil) e formação de quadrilha. Segundo a delegada, durante as agressões, Leonardo reagiu, conseguiu tomar a faca da mão de Diogo e saiu caminhando. Ao ver Leonardo com a faca que pertencia a Diogo, Douglas perguntou onde estava seu irmão. Leonardo respondeu que não sabia. Douglas pediu para ele largar a faca e conversar. Depois, Adriano meteu um paralelepípedo na cabeça de Leonardo e Douglas pegou a mesma pedra e golpeou várias vezes a cabeça da vítima. Adan foi o que desferiu os socos que provocaram o afundamento na face de Leandro, que sobreviveu. A escola de samba paulistana Em Cima da Hora, do grupo 4, tem como samba enredo no próximo carnaval, o tema homofobia é crime, mas pelo "amai uns aos outros", acho que é a mesma escola de samba gls que já comentei.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Entrevista Harry Louis

A melhor entrevista foi do Harry Louis, que o nome verdadeiro é Edgar Xavier. Contou desde como começou na indústria pornô, passagem pela prostituição até quando se aposentou ao conhecer Marc Jacobs. Ele é lindo mas bem afeminado, confira: 
No programa também já teve o psicólogo Glecius Borges, também gay explicando sobre a diversidade, uma estudiosa falando sobre os assexuados e as variações como os românticos ou não, as Bofinhas, que são lésbicas masculinizadas que formaram uma dupla sertaneja, a drag Aretuza Lovi, que é artista com clipes e Daniel Peixoto, que também faz música e tem carreira internacional, muitas das músicas para o universo glbt. E como sempre algumas ex garotas de programa, que contam das experiências que tiveram com o mesmo sexo. Um crime homofóbico muito triste, deixou mais um hetero vítima. José Leonardo da Silva, 22 anos, não imaginava que o gesto inocente de caminhar abraçado com seu irmão gêmeo, José Leandro, despertaria a ira de outros homens. Os gêmeos foram espancados por cerca de oito que desceram de um micro-ônibus quando os viram abraçados, na madrugada do último domingo (23) quando voltavam do Camaforró, na cidade de Camaçari (Grande Salvador). Leonardo morreu no local ao receber várias pedradas na cabeça, enquanto Leandro foi levado ao hospital com um afundamento na face, mas já recebeu alta...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Gabi Quase Proibida

Com a semana do dia do Orgulho Gay, estreiou no SBT, Gabi Quase Proibida, mesmo programa no estilo De Frente com Gabi mas com entrevistas picantes e a maioria sobre diversidade sexual. Já teve entrevistas com como personalidades Daniela Mercury, Thammy Miranda, Nany People, A ex bbb Bianca Soares, que até esqueci que era bissexual na época do programa, está mais bonita e feminina agora e se define como curiosa pra experimentar de tudo, mas adora uma estética, uma mulher muito bonita. O programa estreiou com Ney Matogrosso contando da paixão que viveu com Cazuza, depois veio o Padre Beto após a repercussão da sua excomunhão da igreja católica e suas idéias revolucionárias e sem preconceitos, e trouxeram também desconhecidos mas curiosos: Laerte Coutinho, gay com jeito masculino, mas que se define como trans pois é um típico crossdresser. A transexual Léo Moreira (foto), que é um homem perfeito de olhar e que já foi casada com uma travesti feminina, ou seja, ambos eram gays mas ao mesmo tempo um casal hetero, pois cada um tinha os orgãos feminino e masculino invertido na sua identidade de gênero.

terça-feira, 25 de junho de 2013

The Week - o Retorno - Final

Conforme clareava, era estranho ficar ali de dia, alguns prevenidos já estavam com óculos escuro por causa do sol, mas na verdade é pra esconder as olheiras, nossos defeitos e dos outros começavam a ficar visíveis. Ficar ali nas escadas do deck até que dava uma visibilidade, uma paquerada de quem estava querendo catar e que passou a noite sem nada. No fumódromo tinha uns gatos, mas eles estavam mais focados na nicotina, e não curto mesmo beijar cinzeiro. Mas alguns que achei interessante saiam da dark e não tive coragem de beijar, sei lá onde botaram a boca. Apareceu no meio das barbies e bears sem camisa do amanhecer como sempre, uns de branco, que achei que era outra modinha gay, mas eram de outra festa, pois estava tendo o Skol Sensation no Anhembi, que embora ser um evento grande, ainda assim o show da Wanessa lotou, e o povo gay que foi lá, ainda prefere terminar a noite na The Week, nada como um ambiente gls pra beijar a vontade. O dj tocou até as 8:15 e fiquei até o final. Teve um que achei bonitinho, que perdeu o dinheiro pra pagar a comanda e estava procurando o amigo pra emprestar. Sai e um loiro que também paquerei, veio pelas ruas, andando rápido pra me alcançar, aí puxou assunto perguntando onde era o metrô. Eu disse que estava indo pra lá, mas em vez dele me acompanhar, foi todo esnobe seguindo na frente, ainda puxei assunto quando o vi no banco, mas tava muito fresco, era de sampa mas não conhecia aquela região, mas também não catou ninguém, pelo menos dessa vez eu dei um beijo lá.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

The Week - o Retorno - Penúltima Parte

Ele tinha uma bunda bem redonda, foi excitante a experiência. Anteriormente um já tinha passado ralando se propósito sua bunda no meu pau, estes tipos de gays que não podem ver um pau, desejam mesmo o falo. Depois vi este adulto dando mole para outros mas sempre me cercando. Resolvi arriscar na dark room, que na verdade é depois do banheiro externo. É uma banheiro estranho, cheio de espelhos, não tem muita privacidade de forma que todo mundo te vê no mictório, mas quis saber qual era a pegação dali. Na saída tinha um jardim, um segurança e fui adentrando. Na verdade a dark é um jardim escuro. Ainda claro, dava pra ver a fila de homens parados como num corredor polonês. Passava e davam umas olhadas, eu mal tinha entrado e um mais baixo que eu, gatinho, sem camisa, sorriu e me deu uma apertada no meu pinto por cima da calça. Não tive reação, poderia ter catado ele e beijado, mas não sabia onde ele tinha botado a boca antes e nem mesmo sua índole, já que entrei com meus pertences no bolso, e traumatizado do roubo, fiquei travado. Só que mais pro fundo, ouvia-se gemidos, era onde a transa ou suruba rolava mesmo. Não fiquei 5 minutos e o segurança veio com a lanterna dizendo que ia fechar, o dia já estava clareando. Da próxima já vou pra lá as 3 da manhã. Depois vi o carinha que me apalpou lá fora, e ele sorriu por ter me enxergado melhor, que o dia já estava clareando...

domingo, 23 de junho de 2013

The Week - o Retorno - Antepenúltima Parte

Lá na pista fiquei no hall que tem para o banheiro, de forma que muitos tinham que passar ali e ficava de vitrine. Vi um sem camisa que chegou um outro e logo foi mordiscando seus mamilos. Erótico, mas tem que tem muita cara de pau, pois o cara nem chegou beijando, já foi logo no corpo do outro, com atitude. Lembrei do loirão que vi na Eufórica, acho que é de sampa porque já o vi nos banheiros da The Week e da Bubu. Um negro alto, cabelo lambido, sem camisa mas com um peitoral que parecia siliconado, saiu do banheiro e ao me ver ali, também ficou parado na minha frente me olhando, tentando me beijar. Até fiquei com vontade de sentir o abraço dele, mas não curti o tamanho dos seus lábios entreabertos. Sei lá, já beijei um menino com lábios muito carnudos e não sei se não beijava bem ou se me deu uma sensação de estar lambendo um fígado. Teve um adulto um pouco calvo que passou por mim e até perguntou meu nome, estava com os amigos, me ofereceu cerveja. Depois fiquei interessado num outro por perto e ele também. Mas teve um outro adulto, que estava um pouco bêbado, o beijei e até poderia ficar o resto da noite se não fosse o hálito de bebida. Mas ele me deixou muito excitado, pois passava por mim esfregando a bunda no meu pau. Na verdade ele ficava ali do nada, parado, e no empurra empurra acabou se aproveitando de mim e me prensava, até pôs a mão pra sentir.

sábado, 22 de junho de 2013

The Week - o Retorno Pt. 3

Achei ele meio afeminado e fiquei na minha, tinha uns bears também cheio de apetrechos de neon, tipos de gays que não estou acostumado a ver, de outros níveis sociais e viajados. Acabou o show da Wanessa e fui sentar lá fora, onde as escadas estavam lotadas, aí vi umas delícias sem camisa, tanquinhos, até que chegou um outro mais lindo ainda e deu um beijo no cara, eram namorados. Virei e na minha frente, numa rodinha uma moça comentava que viu o cara beijando, me olhou e eu disse que também notei. kkk. Aí ela puxou assunto e disse: olha, não estou mentindo, ele também viu, e veio colocando as mãos apoiadas nas minhas pernas, conversando téte a téte. Rimos, só que daí que percebi que ela estava é me achando lindo e se aproximando, era hetero e quando me perguntou se eu era gay, quase caiu pra trás, disse que não aparentava. Ainda perguntei se vinha muitos heteros pra lá, ela disse alguns, trocou algumas palavras e foi embora, desistiu a coitada, kkk. Ou se decepcionou né, por que 1° ela se atrai por uns bofes que curtem outros bofes, e depois quando me vê jurando que sou hetero pela aparência, também cai do cavalo, kkk, mas o que ela foi fazer lá, sabendo que é um público gay, pela música e pelo ambiente respondeu. Até daria uns beijos nela de caridade, se fosse mais bonita, magra e menos com cara de desesperada.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Manifestações

Adora esta foto por que é raro ver um travesti ou drag militando, elas só aparecem pro mercado de sexo ou pra desfilar ou dar pinta nas paradas, e Tchaka é um exemplo. Hoje ocorreu as maiores manifestações da história do Brasil, que repercutiram no mundo todo. O legal é que no início das manifestações eu estava lá. Por que na verdade tudo começou na parada gay, que ocorreu dia 2 de junho de 2013. O aumento das passagens para 3, 20 ocorreu no dia anterior. Até comentei que eles eram espertos em não perder o grande número de circulação e milhões de turistas que iriam pra parada, imagine cada passagem a mais, cada 20 centavos a mais. Bem ali, já senti no meu bolso a chateação de ter que pagar a nova tarifa e ouvi já devia ter os primeiros insatisfeitos se manifestando contra na própria parada, até que dia 9 o pequeno grupo de ativistas do Tarifa Zero resolveu marcar uma passeata também na Paulista, e aí houve repressão da polícia, exaltação, abuso de autoridade que causou mais revolta, mais manifestação, mais resposta negativa e quebradeira. Se eu não desencalhar naquela balada de 12 horas, desisto. Mas até o promoter que estava recentemente namorando, já começou com frases de decepção amorosa.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

The Week - o Retorno - Pt. 2

Não gosto destes que pegam forte pra arrancar pedaço, muito menos os que pensam apenas em sexo. Assistindo ao Queer as Folk, mesmo 14 anos atrasado, é legal ver como é bem próximo ao nosso mundo, como os caras que não querem relacionamento sério e só importa o tesão, os relacionamentos de idades diferentes, a rejeição de quem não cata ninguém nas baladas, é legal quando Ted disse que não ia mais frequentar balada, sauna bar gay, e quando voltou a boate Babylon, disse: "Bem vindo ao narcisismo galopante", bem The Week. Uma travesti me sorriu na pista, enquanto eu dançava o remix do One Republic que adorei quando tocou lá, mas ela não estava me seduzindo, foi tipo simpatia, tipo, todo mundo ali dançando e sendo aceito como é, sem preconceitos e não teria por que não as pessoas se cumprimentarem, é uma grande família, todo mundo no mesmo ambiente, não sei porque fazer carão e ver todo mundo com distanciamento. Teve um de boné e camiseta preta que paquerei, até o segui, mas parece que ele procurava alguém melhor. Tem um gogo boy novinho e moreno, que espero que não fique tão bombado, é lindo, e parecia ter ensaiado todas as músicas em como mexia sensualmente e perfeito. Na hora do show me amontoei perto do palco e era só encoxada. Um loiro de barba era lindo, me olhou, mas estava cansado de barba...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

The Week - o Retorno

Até que chegou um moreno gostoso demais, lindo sorrindo e me perguntando se aquela fila era da lista. Disse pra ele que não sabia, e se dirigiu até o final, aiai. Logo que cheguei reparei que mudou tudo lá, a entrada da pista, o local do banheiros, que ficaram mais chiques ainda. E mais e mais camarotes, inclusive parece até ser outra balada dentro da balada. Vi nos camarotes de sofás próximos a pista, uma travesti tomando champagne. Logo pensei que é destas que ganham fortunas com prostituição. Fui fazer a carteirinha de membro e a fila não andava, mas vi que 2 gatinhos da fila de fora estavam ali, ambos tinham me lançado olhares, mas nem deu tempo, quando vi os dois estavam ficando. É tão chato quando um cara que você paquerou fica com outro que você também paquerou. Vi um alto sarado, mas nem me deu bola. Tinha mesmo muitos gays masculinos. Fui lá fora e peguei uma maça que fica disponível nos cestos, quando um carinha passou secando enquanto eu mordiscava a fruta. Deve ter achado aquilo sensual e parou perto pra me olhar, mas não tive coragem de uma abordagem logo de início. Mais tarde trombei com ele na pista pop, que não tem mais o vidro que dá pra ver a pista 2. E ele me beijou só que muito forte, e depois foi embora. Acho que demonstrei não ter curtido forte daquele jeito e vi que não era meu tipo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Debatedor 34

Me irrita estes heteros que costumam se definir como homem e o gay não, tanto homem como mulher heteros, que em vez de falar ele é hetero, falam "é homem, sou homem" Que nem uma amiga que já percebi o quanto é atrasada, não só acha que sou hetero e que pode se apaixonar por mim, como também, se refere aos gays por nomes de bicha e sapatão. Ah, vá se foder, estamos em 2014 e não tenho paciência pra que não aprendeu o básico ainda sobre diversidade sexual, que nem todo mundo é hetero, que não precisamos dessa heteronormatividade e de rótulos esteriotipados arcaicos. E quando as reportagens se refere aos tipos de amor: amor de amigo, amor de pais e filhos e o amor "homem e mulher". kkk, tem amor de homem-homem e mulher-mulher também viu. Sempre tenho a idéia de fazer um grupo de estudos da diversidade, um apoio psicológico, ou então de aprimorar  a parada gay, organizar alegorias, coreografias, músicas e decoração pela cidade, ou então os militantes podiam se organizar para irem a cidades do interior, espalhar panfletos informativos, fazerem beijaços estratégicos ou apenas andarem de mãos dadas pra tornarem tudo mais visível. Meu vizinho escancarei, zôo mesmo falando que ele é gay, que é Felix, pra sair do armário etc, ninguém mandou ficar me provocando e dando uma de hetero que curte futebol.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Travesti se defende

Depois de ter ficado tanto beijando caras de barba, principalmente o Luciano, já estava enjoado de homem e fiquei uns 40 dias sem vontade, não podia ver um cara interessante na balada, que se notasse barba já desistia. O legal é que fui na Loca em menos de 2 dias. Clayton Pettet, o estudante gay de 19 anos que havia anunciado que perderia sua virgindade em público, escolheu a galeria Orange Dot, no centro de Londres. A performance, que será feira para um público de 100 pessoas, faz parte de um projeto intitulado “Art School Stole My Virginity”. Ele espera que “sua performance desafie a ideia que as pessoas têm da sexualidade e estimule um interessante debate sobre o assunto”. Sete filhinhos de papai deram entrada de madrugada no hospital após levar uma surra da travesti Natasha Britney Robert, na porta de uma casa de shows em Maceió. Britney disse que eles começaram a zoar da cara dela e tentaram agredí-la. “Como treinei jiu jitsu e muay thai por mais de 10 anos, aprendi que tenho o direito de me defender, não pensei duas vezes e rodei a vuadora neles, sabe bixa?” informou Natasha ao repórter. Última pesquisa sobre HIV revelou que a maioria agora são heteros infectados.

domingo, 16 de junho de 2013

Chupada no Pescoço

Pro Armário Nunca Mais Final

Ele foi carinhoso, trançamos as pernas, uma hora tirou o boné e vi que era calvo, mas também estou ficando. Porém ele tinha pegada, mais que os outros, o beijo foi bom, ele disse que já tinha me visto e se arrepende de não ter ficado comigo antes pra aproveitar mais, que ia embora com uma amiga, que é uma trans jornalista que apareceu no programa da Liga. Ele queria que eu fosse pra sua cidade, não lembro se era São José dos Campos, que ia ser bom a gente dormir coladinho. Uma hora me deu uma chupada no pescoço que doeu e reclamei, que não era pra tirar pedaço, não gosto desses que mordem violentamente. Na fila pra pagar, a amiga dele já estava no carro cutucando-o pra ir embora, que ele estava de carona. Aí enquanto eu pagava, ele disse que estaria na porta pra se despedir, mas quando sai não vi ninguém, nem reparei num taxi que saiu rápido ou se era o carro em que estava, acho que a amiga não quis esperar mais. Quando cheguei em casa, que mico, minha mãe viu um vermelhaço no meu pescoço, que tinha até esquecido e perguntou: Quem te deu uma chupada? Tentei disfarçar que bati em algo, mas ela não é tonta, sabia que passei o dia na parada e a noite esticando numa balada, e logo de boa, quis saber e ficou insinuando que dormi com um homem. Que constrangimento, se eu tivesse percebido que havia marca tinha usado umas golas altas.

sábado, 15 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Penúltima Parte

Mas depois vi ele sozinho de novo, nem aquele o aguentou, mas foi estranho receber o troco, kkk, depois até me arrependi, vai que os carinhos dele era bem melhor do que o Luciano bêbado. Depois lá pelas 5 da manhã, já estava caçando alguém pra terminar a noitada. Os amigos do Luciano ainda estavam na pista, olhavam, sorriam, mas não falaram mais comigo. Aquele moreno bonito de cabelo no ombro, dançava muito, ele era todo machinho e atraente, mas quando dançava dava uma pinta que só, nem por isso não deixava de dançar bem e sexy, me atraia mais ainda. Ele começo a dançar de costas pra mim e cada vez mais perto, me aproximei. Passei a mão nas costas dele, queria mesmo era agarrar mas não tive coragem. Ele virou e apenas sorriu continuando dançando e seduzindo como se estivesse apenas na dele. Era o jeito, trair o Luciano que me abandonou, com o próprio amigo dele seria perfeito, ele era mais bonito. Que cabelos negros perfeitos. Mas não rolou nada, ai me sobrou alguns na pista e acabei dando a chance pra um de boné, bem estilo masculino, mano, de tatuagens e brinco ou alargador não lembro. Esqueci o nome dele mas finalizei a noite com 3, nunca fiquei com tantos num mesmo dia, beijei 8 ao total, contando com os da parada, mas ficar ficar numa mesma balada, que não fosse apenas um beijo rápido, nunca fiquei com 3 na mesma noite.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Antepenúltima Parte


Decepcionei-me com o Luciano, não bastasse os trejeitos, bebia, fumava e era viciado em sexo. Fomos pra cima dançando, ainda no maior love, era legal as pessoas vendo que aquele homem era meu pois era bonito, beijamos muito e demos uns amassos até que começamos a dançar em grupo, foi muito divertido, as piadas, a zoação, o amigo dele ficava também com um outro carinha. Só que aí, ele foi ficando mais bêbado, mais brincando com os amigos e me esqueceu de chamar. Quando a turma desceu pra baixo e ele nem estava prestando atenção se eu estava junto, fiquei ali por que não ia ficar correndo atrás de quem mal conheci e não preciso forçar minha companhia. Lá pelas tantas, o achei no balcão do bar lá embaixo. De certo modo, já estava querendo me livrar dele por que ele estava muito bêbado. Dei um abraço por trás e fiquei debruçado do lado no balcão, aí ele se virou, disse que eu era legal, mas que ele estava doidão e que nem estava me dando atenção, que naquele momento não ia rolar, que logo iria embora, mas que com certeza iria me ligar. Tudo bem né, subi triste mas fingi que nem os conhecia. E no dia seguinte realmente me ligou 2 vezes, mas não atendi, ele só queria mesmo era experimentar meu pau grosso, e eu não estava querendo um homem que depois se revela afeminado. O jeito era curtir o resto da noite com outro, foi quando vi o dj acompanhado, agora dando o troco e beijando de propósito na minha frente, mas catou um baixinho sem sal, que devia estar nutrindo a melação dele, coitado, perdeu o meu tipão.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 11


Lembrei que no dia da feirinha teve o show de Silvetty Montilla, que também estava no Anhangabaú. E dei muita risada, ela já chegou dizendo que estava atrasada porque seu vôo errou e foi parar lá em Itaquera, kkk. Entendi a piada, ela também veio de metrô e ficou perdida na linha vermelha que nem eu. No show chamou alguns gringos na platéia. Nunca ri tanto do jeito que ela zoava com os gringos. O da foto é um argentino, o mais gato, aiai, já tive lance com argentino, devia ter chegado nesse aí, por que o destino fez com que visse ele sozinho na parada novamente. Tinha uns da Venezuela, outros latinos e um americano da Filadélfia que era tarado e devia estar no Brasil assim como estes gringos heteros, que vem fazer turismo sexual e se liberarem. Mas no caso este era gay e estava com dois rapazes, um gato, e ficavam de carícias bem eróticas os 3. Mas voltando ao Luciano, me apresentou os amigos e fomos lá fora, pra área de fumantes que é um cercadinho pra rua. Legal porque fiquei vendo os movimentos e conversando com a moça que brincava comigo, já que ele só estava dando a atenção para os amigos e mal me apresentou. Um dos amigos dele era mais velho, careca, afeminado, mas super divertido. Os outros também afeminados no jeito, mas um era um moreno de cabelo lindo nos ombros, que me deixou doidinho, principalmente como sabia dançar.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 10


Me disse que trabalhava numa agência de modelos, quando perguntei se era modelo, porque ele era lindo, disse que não, que era booker. Aí ficamos namorando, na pista sentei num canto e ele de pé na minha frente, quase no meu colo. Aquele tamanho de homem tapava toda a minha visão, mas era uma delícia aquelas costas e nuca só pra mim, e os carinhos que também me dava. Foi ai que vi o Dj que tinha ficado antes e sumi dele, fingi que não conhecia. Também notei um constrangimento nele sozinho me vendo ali com outro gostoso, que ele me desejava. Ele dançava perto e fazia questão de passar e enfiar na minha cara a "suposta" traição. Sem falar que todo mundo na balada olhava a gente como um lindo casal, um loiro e um moreno altos, olhavam pra mim babando, como se não acreditassem que eu fosse gay. E tem aquela história que o Christian Pior contou, que eles adoram cobiçar o homem dos outros, que se você está acompanhado, adoram o fetiche da traição ou de que "deve ter algo especial pra outro estar comigo", pois sozinho passa a imagem de "ninguém o quer". Ele foi bebendo, bebendo e mudando. Me levou pro sofá e começou umas pegadas mais intensas, passando a mão no meio das minhas calças e curtindo a pegada, sentindo que tenho o pau grosso. Aí revelou que ele é tarado, que gosta de sexo e também, começou a mostrar uma jeitinho afeminado que não curto, só continuei porque era um loiraço mesmo.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 9

Tinha uma saradão de verde, másculo, mas quando abriu a boca miava. Lembrei do carinha que conheci em Campinas no show da Wanessa, ficante do Eduardo, que por acaso encontrei na fila do banheiro do andar de cima de uma lanchonete na Bela Vista. Que mundo pequeno, por que eu não encontro caras interessantes que já paquerei? Mas o loiro estava lá dançando e tomando cerveja, já fico com pé atrás em beijar com gosto de álcool, mas o tipo dele me atraia, com barba/cavanhaque e um topete. Depois de trocarmos muitos olhares, ele saiu da pista e fez sinal com a cabeça pra, acho, eu ir junto, foi ao bar pegar bebida, mas fiquei ali e quando voltou, não me olhava mais. Vai ver que pensou que dei o fora nele. Quando vi que já ia entortar tudo, fui dançar na sua frente dele de propósito, o provocando e fitando. Aí ele voltou a dar algumas olhadas, mas nada de ter iniciativa. Pensei comigo: o cara é lindo, preciso chegar nele antes que outro chegue, preciso catar algum interessante logo pra curtir o resto da noite e também, é o meu tipo e nunca tinha ficado com um loirão assim. Nem sei como o tímido aqui chegou, mas aí rolou o beijo, e mais ainda, carinhos que adoro, pegada na cintura, etc. Ele chamava Luciano, morava na Vila Mariana e era da minha altura, o que era ótimo, também é raro de me lembrar de ter ficado com um cara que eu não precisava me abaixar.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 8


O moreno alto, meio gordo, de barba, mais novo que eu, sentou-se na mesma poltrona e perguntou por que eu estava desanimado, veio puxando assunto e me fazendo rir. Contou que era Dj e que morava na Barra Funda, aliás era o Dj ali da casa, iria tocar aquela noite. Ele tinha um visual meio bear, mas não era muito gordo, era fofinho gostoso. No meio da conversa ele começava a me elogiar, até que foi brincando, dando uns empurrões, passando a mão na minha perna e me seduzindo de um jeito que nunca me ocorreu, como uma mulher é abordada por um homem. Com atitude veio e me beijou, o bombeiro só olhando, nem sabia que era bombeiro mesmo, achei que era algum fantasiado, mas depois do incêndio da Kiss as medidas ficaram severas e é obrigado a ter um bombeiro a noite toda. Ele foi me pegando, de pé me beijava eu ainda estando sentado, quis deitar no meu colo, foi super carinhoso, tinha pegada e beijo incrível. Mas eu mal tinha começado a noite e não era bem o meu tipo de cara, então fiquei distante e dei desculpa que ia pra pista dançar. Não durou meia hora, eu já tinha achado um novo ficante. Não sei o que deu em mim, mas quando vi aquele loiraço, um tipão lindo, não tive dúvidas, comecei a fitar mostrando que estava interessado, e o melhor, estava sendo correspondido.

domingo, 9 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 7


Aliás, peguei tantos aquele dia. Este ano foi diferente, porque nunca tinha descido pro centro no final da parada, ficava ali na Consolação, não sabia que fervia lá. Este ano não só fui como acabei decidindo ficar e depois virei a noite na Loca. Despistei o ex que me acompanhava como namorado, eu estava constrangido em beijar outros caras na frente dele. A decoração da Loca era toda arco-íris, nunca fui numa balada pós parada gay, e ali ia ser o bafo pois estava no centro. No site deles depois saiu foto minha na portaria e no show da travesti, que quem visse parecia que eu estava num show de putaria, pois de costas até parecia uma mulher semi nua. Lembrei do meu amigo virtual que morava longe e não perdia todas as reportagens noturnas sobre a parada, principalmente no Pânico e no A Noite é uma Criança, já que ele não podia participar. Eu mesmo quando não tinha ido, ficava babando pelos tipos e morrendo de vontade de estar lá. Logo fui um dos primeiros, entrei antes pra pegar a promoção. Cansado de estar fora o dia todo, sem comer direito, sem tomar banho e tudo o que andei e dancei. Já estava morto e só estava testando se iria aguentar ficar acordado a noite toda. Sentei no hall e só tinha um bombeiro que me olhou curioso, um alto um pouco gordo que ficava conversando com a recepcionista, que foi legal e brincava comigo, assim como a louca da vendedora de balas na fila, que fazia brincadeiras de halls de cereja pra beijar, de menta pra oral e preto pra anal, kkk.

sábado, 8 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 6

Um gatinho na entrada do metrô quando deixei o Dani, me deu aquela olhada. No caminho cortei pela praça Rooselvelt, que antigamente era um perigo, só mendigos. Logo na esquina, troquei olhares com um baixinho e deu um beijou forte. Perguntou pra onde eu ia, disse que pra Loca, aí fez cara de "credo" e ficou nisso mesmo, também não estava confiando nele. Ali flagrei 2 gatinhos de nem 20 anos se pegando atrás de uma árvore. Quando subi pela passarela, um deles estava encostado no tronco com as calças arriadas, pois estavam pegando um no pau do outro e ai o outro ajoelhou e fez oral. Um pouco com receio, mas na maior adrenalina sabendo que eu estava vendo quando subia. Nunca tinha visto assim dois fazendo oral em público, deu vontade de ser a 3ª pessoa. Na esquina pra Augusta um grupo de gays e uma travesti assoviaram pra mim, assediaram me chamando de bonito. Na Frei Caneca estava uma ferveção que vixe, se soubesse que era assim teria descido pra lá nos outros anos. Era uma festa gay, todos os bares e ambientes gays dali enfeitados de bexigas coloridas, lotados, gente na rua fechando o trânsito. Parecia que o mundo inteiro foi parar ali, a chance de encontrar um cara legal aumentava.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 5


Era um trintão, sem camisa, másculo e quando passei na sua frente, ficou parado babando por mim. Voltei pra dar um beijo nele, mas quando percebi, não sei se era mancha de vinho ou um pequeno corte sangrando nos seus lábios, só dei um selinho. Até hoje fico pensando se minha gengivite não peguei daí. Meus amigos foram embora e fiquei só com o Dani. Voltamos pro Arouche e sentamos num canteiro pra descansar, mas nem assim ele tinha assunto. Até que um encrenqueiro apareceu brigando com outro e saímos pra não sobrar pra gente. Passamos pelos bares da Vieira e ele se animou, disse que podíamos ficar por ali mesmo, pois prefere homens mais velhos. Até tinha uns me paquerando, mas parecia uns carentes, um tentou passar a mão em mim. Depois fomos pra República, e estava tendo um show, já avisei minha mãe que ia virar a noite lá. Eu que não ia perder aquela multidão celebrando, nunca fiquei pra um show após a parada, e nem sabia quem era a cantora, montaram no lado contrário do que sempre tem, não no pátio como é na virada cultural, então de longe já se via o palco. Depois pelos jornais que vi que era a vencedora do The Voice, Elen Oléria. Mas o melhor era que estava sendo muito paquerado, nunca vi como, podia escolher, mas a presença do ex estava me empatando, aí dei um jeito de me livrar dele, dizendo que já ia embora, ou melhor, já ia pra Loca e fui mesmo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 4

Meu amigo estava com o Mah, que já fiquei com ele, e eles como sempre se perdem, então o Mah ligou que estava na frente do Gato que Ri, fomos até lá. Comentei com o Dani que o Mah era aquele que beijei pela 1ª vez na minha cidade, ele que me agarrou no banheiro da parada daqui. Seria a 1ª vez que estaria conversando com ele depois, sem ser pelo face. Depois dele ter confirmado que aquele dia na balada com o namorado, ele queria era pular em mim e que sempre esteve a fim. Ele estava gato de jaqueta vermelha, mas sério, diferente do dia que nos conhecemos, esperava que ele estaria bêbado e catado vários, disse que não ficou com ninguém e fez cara de espanto quando contei que já tinha ficado com 4. O mais estranho pra mim era estar ali, do lado de dois caras que eu tinha ficado, beijado, e que agora éramos amigos. O ex namorado e o ex-ficante, senão um dos últimos. Ele estava com um brilho nos olhos, e na hora que nos despedimos de novo. Depois no Face, contou que ficou com uma vontade enorme de me beijar, mas que não chegou junto porque percebeu que era meu ex. Também evitei de beijar muitos por causa da presença do Dani. Se bem que teve um que eu dei um selinho e quando olhei ele achou engraçado...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 3

Voltei o chamei e ficou eu e meu amigo de Jund, saindo da muvuca que nem estava tanto e olhando as coisas. Aí tocou Brand New Day da Lorena e sai dançando. Meu ex não curte eletrônico, só fazia a egípcia e as vezes comentava dos tipos. Ele não puxava assunto e o coitado do meu amigo sem entender, parecia que ele não tinha gostado dele. No final da Consolação paramos pra comer algo, convidei mas achando que cada um ia pagar o seu, não estava com grana pra pagar o deles, mas a atitude do meu ex no balcão parecia que estava contando com isso. Aí fiquei mal, vai que ele não tinha dinheiro. Sentamos, conversei com meu amigo e ele caladão, comendo calmamente. Aí lembrei das doenças dele e da dificuldade com lactose e outros alimentos. Gente, cortou o coração ver ele ali, quieto, pensativo, comendo olhando pra baixo, calmamente num mundo internalizado. Eu logo pensei, será que é o jogo dele pra obter energia das pessoas, mas fiquei mal, lembrei de quando ele inocentemente se atrasou no nosso encontro e do quanto gostava de mim, pra não ter dado certo. Ah, na quinta ele disse tchau na estação, com beijo no rosto, mas ficou me olhando com um brilho como se fosse haver um retorno, como se eu fosse o puxar, dar um beijo na boca e dizer volta pra mim. Isso até poderia ter acontecido no começo do ano, mas ele fez questão de me negar e matar meu amor como se eu fosse o ruim, o errado e o traidor. Vai saber, se ainda gostava de mim e me ver ali real realimentou isso.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais - Pt. 2

Este ano resolvi inovar no título dos posts sobre a parada, em vez de Parada 2013 como sempre, achei demais o tema. Lembrei do ano passado que vi um cara hetero dando uns amassos numa morena, e que de moleton o pinto duro dele estava aparecendo e a danada dava umas pegagas. Mas voltando, nisso também encontro meu amigo de Jund sozinho e ficamos em grupo. Parados na esquina, passa um carinha de cavanhaque, até que gatinho e trocamos olhares. Fiz cara de quem estava a fim e ele sorriu, parou e voltou. Nos beijamos, que beijo gostoso. Depois nos separamos, ele com seus amigos e eu com os meus, só que ele ainda ficou olhando pra trás com gostinho de quero mais. Só não "casei" com ele porque estava um pouco bêbado e eu acompanhado, ainda esperava caras melhores pra conhecer, mas me arrependi de não ter colado nele. Aí meu ex ligou, não dava pra ouvir por causa do barulho, desci pra uma rua onde alguns lésbicas se cantavam e escrevi uma mensagem. Demorou como sempre e não fiquei no ponto combinado, aí voltei pra pegar ele, que não foi com seus amigos. Ele estava com um guarda chuva enorme que devia ser da vó dele, que deu até dó, porque eu também pagava estes micos, mas era seu jeito. Depois eu é que sou o caipira de Jundiai. Mas pequenas coisas diz muito sobre as atitudes e personalidades da pessoa, aquela umbrela me parecia medo e insegurança, necessidade de proteger-se do ambiente, kkk, olha eu o psicanalista.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pro Armário Nunca Mais

Nisso fiz charme, ele chegou perto e passou a mão no meu peito e nos beijamos. Aí ele disse que era melhor parar por que meu beijo já estava dando efeito nas calças. Tinha o cabelo raspado, masculino, pegada, baixo, poderia já ter "casado" na parada desde o começo. Ainda bem que a chuva foi embora. Durante o evento vi alguns famosos, entre eles o Evandro Santos fazendo matéria. Tomei coragem de tirar algumas fotos, depois do trauma de ter sido furtado lá. Mas estava meio sem vontade este ano até de dançar. Lembro que nas primeiras, era uma mistura de orgulho, de enfrentar as pessoas, ainda mais quando desfilava e ficavam passando, dessa vez nem o povo das calçadas paqueravam muito. Já os heteros que vão ver como se fossemos atrações, nem ligo mais, não tinha significado. Adorei o tema desse ano, "Para o armário nunca mais", impactante, altruísta, significativo e inspirador para todos os que não se assumiram. Quiseram diminuir a importância da parada dizendo que este ano foi fraco. Mas com chuva no ínicio, e também porque teria que bater o recorde todo ano? Alguém já pensou que a parada pode acabar um dia? Encontrei o Andrew, bravo por que seu namorado deu o cano e ele ia terminar. Os amigos deles babaram por mim e só escutei um conversar com o outro: Quem é este?...

domingo, 2 de junho de 2013

Feira da Diversidade Final

Fui embora por umas ruas estreitas do centro e notei uns nóias moradores de rua meio que mexendo com as pessoas, fugi por outra praça e vi um casal gay se beijando lá. Até que enfim, aprendi o caminho pra Augusta. Muitas casas noturnas heteros com suas filas enormes e gatinhos. Segui até a Loca e ia virar a noite lá, com receio por que ano passado fui roubado, sequer entrei na dark. Também não lembro de ficar com ninguém. Na foto aparece um loirinho estranho, que no escuro até parecia um príncipe. Ficou me olhando mas como não achei que valia a pena, catou outro. Só que quando se beijavam, percebi o cara enfiando na mão no bolso traseiro do outro, olha só o B.o que escapei, na carência a gente não vê a intenção das pessoas, e olha que uma vez deixei de ficar com um que não sei porque enfiava a mão na minha calça, querendo tirar proveito de alguns trocados né. Agora começarei sobre a parada de 2013. Também combinei com meu ex, mas a previsão do tempo não estava promissora. Fiquei no metro até a garoa chata passar. Lá pelo meio dia, nunca me aconteceu, já cheguei ficando com um cara, e na estação ainda por cima. Fiquei perto de uma das saídas da Consolação e paquerava os caras. Ele percebeu e chegou em mim perguntando se eu tinha celular porque o dele estava sem bateria e precisava ligar para o amigo...

sábado, 1 de junho de 2013

This is The Rhythm of the Night

...Ele começou a fugir para o celular, com a desculpa de que não sabia se ia ou não encontrar com um amigo que combinou de ir embora junto. Ou estava querendo fazer ciúmes pra mim, não queria minha companhia ou não queria o lugar. Estava sem sinal e fomos pra cima da ponte onde era mais silencioso. Não acredito que na frente do Teatro Municipal, vi aquele loiro barbudo e tesudo de coturno, novamente de preto, que havia paquerando antes no metro e ainda achei que era hetero. Falei pro Dani que o destino já tinha me feito ver ele por umas 3 vezes quando fui pra São Paulo, parece que na Virada vi ele também com outra roupa. Comentei com o ex porque ele sempre adorava coturno e sempre falávamos de outros homens quando terminamos. Foi legal estar com ele, logo vi que começou o show da Corona. Corri pra baixo e ficamos no meio do público, estava tão legal, o palco com folders e o evento patrocinado por grandes empresas como a Petrobrás e uma marca de energético. Ai começou música dance e Dani só com aquela cara de quem não curte. Terminou, nos despedimos, tentei caçar alguns ali mas o povo foi esvaziando rápido. Não estava me sentindo seguro sozinho e segui a multidão, que descobri ir para o Arouche. No caminho paquerei um cara, que chegou em mim lá na praça, mas além da voz afeminada, notei umas pintas pretas na gengiva, e isso já notei em vários. Ainda bem que não beijei.