terça-feira, 26 de abril de 2011

Virada Cultural Final

Só um outro moreno me interessou e uma hora, nós dois achamos que já era a estação final e levantamos, pois ambos estávamos com fone no ouvido e não ouvimos direito o nome da estação. Aí, como só faltava mais uma estação, ficamos de pé um do lado oposto ao outro, enquanto 2 gays amigos, discretos, nem olhavam pra gente, continuaram sentados. Não resisti em olhar a vontade pro corpo desse moreno, que vestia tênis branco, calça jeans escura e camiseta azul marinho, uma delícia. As formas do quadril dele dentro da calça eram excitantes, dava pra perceber o volume das pernas, que tesão, e os braços então, com uns pelinhos que pareciam terem sido penteados. Sequei aquele moço sem deixar ele perceber, mas era hetero, senão eles davam uma olhada pra trás se tivessem gostado da azaração. Voltei um bom pedaço escuro a pé até o terminal de ônibus. Depois fiquei sabendo que um grupo de skinheads agrediu uns punks, mas porque eles pareciam gays, lá no Jabaquara, e estes skinheads eram de Jundiaí. Eles também apanharam e foram presos. No ônibus continuei ouvindo música quando tocou algumas que ouvia antigamente pensando no Dani, como a “Vou Ganhar Você” do Franco Levine. Encostei a cabeça no vidro e não contive as lágrimas, acho até que uma moça percebeu eu lacrimejando, porém tem uma música que fala exatamente o que senti, ouçam com atenção a letra, fala entre outras coisas que, as lembranças voltam...



Até em Insensato, que o núcleo da novela é no Rio, Florianópolis e Porto Alegre, passam cenas das cidades noturnas e de repente passou uma que eu falei: ah não, não me vem esta novela também com cenas do obelisco pra me lembrar, não é São Paulo ainda bem. Mas outro dia até que o significado e a emoção que eu revia ao ver o lugar, já está acabando.

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