segunda-feira, 10 de março de 2014

Rolezinho - Antepenúltima Parte


O museu da diversidade estava aberto mas nem quis ir. Sai de sampa as 18 e pouco, o trem quebrou, um nóia revoltado começou a quebrar onde abre a porta e dispositivo de emergência e depois discriminou um casal boliviano, depois conversei com eles pra amenizar. Um cara entrou no vagão e parecia que já o vi em baladas, comecei a paquerá-lo, olhar para suas pernas e não deu outra, o cara correspondeu mas como estava com familiares, disfarçou e quando olhava pra ele virava o rosto, mas durante o tempo todo eu estava sendo desejado né. Numa rua da vila Arens, vi do outro lado da rua um cara me olhando e um outro sem camisa logo atrás, falando alto alguma coisa. Temi que fossem homofóbicos. O que estava me olhando continuou virando o pescoço pra mim e eu também reparei, até que percebi que ele estava caçando e parei perto de um posto. Ele atravessou a rua e lá longe também ficou parado. Como continuava olhando na direção dele, ele veio até a mim pela mesma calçada, mas pegou o celular fingindo falar com alguém e passou na minha frente, parando na frente do posto. Ao mesmo tempo que aquele sem camisa vem correndo, passa do meu lado e entra num carro parado no posto com outra galera. Na verdade era esses que ele estava mexendo e falando alto, um casal de amigos heteros que estavam se beijando. Só sei que toda aquela cena me causou insegurança e aí fingi que não era gay, achei que era um golpe, aquele cara correndo poderia ser o comparsa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário