Carlinhos de Jesus coreografou a ala Casamento Gay. Homens de preto e mulheres de branco, a maioria casados de verdade, no trecho que falava sobre a diversidade, trocavam de par e ficavam apenas casais de homens e de mulheres. Quando Carlinhos propôs que eles deveriam se beijar, teve um alvoroço de "como assim", ele disse: vocês não beijam o pai, o irmão, então por que não, e agora já tão beijaços na avenida, rs. O JN sim que está de parabéns, não só passaram a parte da parada gay como colocaram outras imagens do desfile e o trecho do samba enredo da Mangueira que trata da diversidade. E na minha cidade, o bloco gay veio pra ficar, pelo 2° ano consecutivo, novamente com carro alegórico como se fosse uma boate, com gogoboys. Acho que ficaria constrangido se visse no carnaval em vez de mulatas, homens semi-nús e ainda mais a camiseta e até a bandeira fazendo alusão ao movimento. É bom pro povão se acostumar. Na praça mesmo tinha um gay jovem de salto agulha. Isso por que eu estava com medo de andar sozinho a noite e trombar com algum grupo bêbado de foliões homofóbicos, e ele lá, a vontade na sua feminilidade. Outro que revi foi o Cláudio, aiai mais lindo e masculino que antes, mas nem me olha.
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