quinta-feira, 20 de março de 2014

Queer as Folk

Depois de 14 anos é que estou assistindo a série Queer as Folk. Lembro que ouvia falar, principalmente nos gays ricos do programa Calça Comprida, o Shoichi e tinha muita vontade de ver, mas nem internet tinha pra baixar. A série tem 5 temporadas e começou em 2000, o mais legal é que nesta época eu ainda não tinha me assumido, o que aconteceu 5 anos depois. É legal tentar imaginar como era minha cabeça na época, meu mundo no armário, vendo reportagens escondido, até salvando no pc do meu tio, na internet discada que só podia se usar 1 hora por dia, alguns sites como o armário x, pra depois ler as matérias e aconselhamentos offline. Se ver as fotos dos personagens hoje, todos que eram jovens estão adultos, só o Justin que está na casa dos 30. Gale Harold, que fazia o Brian hoje teria 43. Na época que ele filmava, ainda frequentava uma igreja pentecostal. Então é uma série que marcou a vida de muitos gays, mostrou a realidade e pra tantos nós, reprimidos, que não tinham este tipo de vida, também mostrou os vários tipos de gays e da vida gay, da comunidade gay e nos identificamos. Profissão, futuro, amor, sexo, as cenas são picantes, mas me constrangi mais com o casal de lésbicas, que uma tinha acabado de amamentar o filho e a outra mamou nos seios dela, bem explicitamente. Pois é, o Rô deu uma sondada em mim de um jeito que nunca fez antes e até comecei a ouvir as músicas da Angélica, Wanessa ainda em português, da época que pensava nele apaixonado olhando pra lua até altas horas da madrugada, conto no próximo post.

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