quarta-feira, 12 de março de 2014

Rolezinho - Final

Esta foto não só é uma homenagem a parada gay, como a organização foi uma das mais criativas.
Daí desisti, ele sumiu, não sei se entrou num mercado, mas foi melhor assim, ele estava com cara de que só queria sexo, não sei se ia me dar o carinho que precisava. Ao passar pelo Mc de novo, na fila do sorvete um cara abraçando a namorada por trás, ficou em secando sem ela perceber. Mas que enrustido, depois que passei até olhou pra trás. Ai ai, até quem quer viver a vida hetero eu acabo despertando a fantasia neles. Nas ruas do centro um feio também estava me secando, parou nos bancos que a maioria faz pegação, só dei um olhada e fui embora. Ah não, por mais que eu estivesse carente, não iria ficar com qualquer feio. Depois ainda olhei de longe e me seguiu até umas quadras pra ver se eu estava a fim. Quando cheguei na rodoviária daqui, vi o Andrew com seu marido, eles não andam de mãos dadas, mas o marido dele é gostosão e másculo, só que ficam tão inseguros que pra quem antes gritava pra chamar minha atenção agora finge não me ver. Por exemplo, sai do mercado e vi dois homens andando lado a lado, mas não sei porque, meu gaydar sentiu que eles estavam de mãos ligadas mesmo sem estar. Até que reconheci que era meu amigo e seu namorado, viu só. Bom, me cumprimentaram, mas se afastaram não sei se por ciúmes, lembrei que beijei um deles, vai ver que é isso. Mas olha, vai ser um saco ser um casal de homens, ter namorado e não andar de mãos dadas. Se as lésbicas estão quebrando este "não pode", até quando vamos também nos acovardar? Medo de agressão ou de tanta olhada e crítica? Se uns poucos não começarem, quando isso vai mudar e se tornar comum?

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