E a novela acabou, a cena da união civil foi praticamente igual a da novela Duas Caras, onde Bernardinho uniu-se a Carlão, mas lá parecia que eles trocaram alguma forma de afeto ou aliança. Pelo menos este ano foi um marco, porque naquela época não era lei e dessa vez simbolizaram a realidade. Já em Insensato não teve beijo, nem no rosto, nem na testa, nem no cotovelo, nem na hora da feijoada, os dois sentaram do lado e não teve uma mão no ombro que fosse. Ridículo a maneira como querem “incluir” o gay. O povo tem mais é que fazer beijaço de surpresa no fundo nas transmissões ao vivo das reportagens da Globo, aliás, fizeram beijaço na Espanha contra a visita do papa, que só este tour dele pelo mundo junto com sua coletiva de bispos, já gastou 50 milhões de euros. A novela também foi aquele final clonado de outras: alguém casa, alguém tem filhos, alguém é morto, um mistério de quem matou e quando achamos que iriam fazer um clipe com a foto de todos os atores que participaram pra deixar saudades, deletaram um monte do elenco que deve ter chego a 150 personagens, principalmente os que morreram. Beijo Gay em 2011, só o Sbt ousou mesmo, do resto, mais um retroceder da carruagem. Vou colocar durante os próximos dias, algumas montagens dos personagens gays da novela, que bateu o recorde com 16 personagens, tirando os que fizeram apenas figuração ou curta participação. Também bateram o recorde de 7 cenas num único capítulo dedicado ao núcleo gay.
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