terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pernas pra que te quero

Ainda assim duas garotas do outro lado da rua ficaram me olhando, mas é que eu estava de bad boy, de barba e sempre que saio de regata fico um tesão. Minha sensação era de que as garotas pensaram: e aquele bonitão ali também é gay, daqui a pouco o veremos também com namorado. Sensação era de alívio, ufa, não estou sozinho nesta cidade, tem gays causando muito mais e quem sabe assim me deixam em paz. A alegria de ver os dois, novamente me dá tristeza depois, lembro do ex e como foi bom sair com ele. E tinha que no aniversário de São Paulo mostrar o cartão postal do obelisco? Nada é por acaso, rodamos o Ibirapuera inteiro pra achar algum canto quieto pra namorar e só ficamos seguros do lado de fora, na saída, fomos sentar bem na região que tem o formato de um coração. Pelo menos pude concretizar que ali estive com meu 1º namorado, talvez foi um só encontro pra se tornar inesquecível. E como eu amei ele. Se alguém souber de algum clínica de reabilitação de amores não correspondidos, me avise, rs. Ontem reprisou o programa Roda Vida entrevistando a sexóloga Carmita Abdo, que falou inclusive sobre homofobia. A minha interna é tanta que me deparo até na hora de escolher um número de celular, evito as terminações em 24. Uns pernudos na cidade me deixam louco, não resisto a tentação de pernas bem torneadas e grossas, uns malhados que passam de microshorts e tênis preto sem meia, e aquelas baitas curvas gostosas da batata da perna e coxas, ainda mais se estão de moto. Olhei até pra um casal onde a garota enlaçava sua perna na do rapaz, que não era bonito, mas aquelas pernas com pelinhos, hum.

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