terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Jukada

Andei notando caras novos de pegação na praça. Um deles é bem esquisito, baixinho de social e andando rápido e arrogante, mas deve ser o mesmo jeito meu de defesa para o que outros estão falando. Perto da igreja entrou no carro um de brinco, rosto perfeito e peito enorme. A loira do shopping me viu de rosa e deu aquela olhada pro meu peito, mas como foi rápido ao virar a esquina eu nem estava na minha libido. Por causa da malhação até que meu peito está expandindo e braços bonitos, o pescoço está mais definido, sexy. A galera glbt estava na praça e no meio deles o dj, que deu uma observada em mim. Pelo jeito que olha deve ser também, não só simpatizante. Uns afeminados faziam escândalo falando alto. E o Belquior? kkk. reaparece na praça também ficando perto. Ignorei, não faz meu tipo: mais velho, cabeludo e de bigode. Demorei pra achar que curtia, só da 2ª vez é que o vi me olhando com malícia quando percebeu que eu era gay por estar olhando para o charmoso do hotel e também por estar de camiseta rosa. O bom foi ver novos homens me olhando como nos velhos tempos, em que tem brilho no olhar e aquelas paixões. Um novo ou me achou bonito, sabia ou percebeu que sou, tentou disfarçar mas estava atraído. Os que passam de carro até cansei de contar, até no natal. O mais legal foi um mais velho de moto, fico até excitado do jeito que eles me olham com desejo. Achei que era o Gustavo no mercadão, era gatinho e ficou me olhando sem parar conforme me distanciava, parecia que ele dizia mentalmente: chega junto. Mas não era não, inclusive deletei dele, não tenho mais paciência com estes caras que me adicionam e depois não se lembram, não tem assunto, chega de Jukada na vida. Tem papo bom, certo, não tem, próximo.

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