domingo, 13 de outubro de 2013

Parada Jund 2013 - Pt. 8

Bem na hora que eu ia passar pro banco de trás, minha porta aberta. Eles pedem pra abrir o vidro e perguntam o que estava acontecendo, talvez suspeitando de drogas. Ele ainda responde aos policias que estávamos apenas namorando, na cara dura. Claro, que os policiais são homofóbicos, a parada de lá começou justamente em protesto contra as represálias da polícia, e ele ainda desafia o policial? O policial disse pra mim vaza. Fui fechando a porta e falando pro José, vamos pra outro lugar. O policial escuta e diz: Outro lugar é, vamos circulando. Foi bem homofobia, por que a minha resposta foi do tipo "a gente vai fazer o que quiser querendo você ou não, daqui a pouco somos espertinhos e estamos numa rua onde não vão me incomodar". Mas a culpa foi do José que eu sabia que aquela rua era muito visada, perto da delegacia ainda. E ele me culpou por que fui quem abriu a porta do carro pra descer, levantar o banco e passar pra trás, pois aí a luz se acendeu e os policiais puderam ver pelo vidro fumê. Mas não ia ficar fazendo contorcionismo com minhas pernas longas. Fomos pra outro bairro e ele parou numa praça em frente a onde o amigo dele mora. Desconfiei se era amigo mesmo e se aquele local já não serviu de motel pra ele várias vezes. Pediu pra passar pro banco de trás e eu tenso em fazer coisas ali. Começamos com carinhos beijos, até que tiramos a camiseta, chupadas no peito.

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