Balad 5

Fiquei por ali e me surpreendi por uns tipos de gays que pareciam manos skatistas, que se não fossem ver eles se beijando não diria que são gays, apareciam heteros amigos zoando na noite. E o namorado de um deles era feio que só. Nisso, no meio da galera atravessando o semáforo, de repente alguém joga um enorme consolo de borracha, nunca vi um pinto daquele tamanho. Aí uma menina voltou pra pegar e brincar, zoar. Ainda falaram que era bem capaz dela lavar e levar pra casa. Estas postagens "Balad" na verdade tem nome provisório, receberão mesmo nome da série "Baladas" onde relato minhas noitadas, mas como tinha estas baladas antigas que agora já está terminando os relatos, depois vou reorganizar os nomes de posts na sequência. Falta contar da parada de Bragança, da local, do bar gay e do reveillon pra terminar estes fatos que lembro de 2013, pois de 2014 falta contar da Flexx que fui pela 1ª vez, da parada da capital, mais feira da diversidade e a última Aloca. Mas vamos as últimas notícias: o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alkimin, presente na 18ª edição da parada glbt de São Paulo, confirmou a liberação do prédio antigo na avenida Paulista para abrigar o Museu da Diversidade, hoje localizado no metrô República, e que nunca tive a cara de pau de entrar. Um amigo da família foi zoado a respeito se iria na parada gay e respondeu a altura: "Se eu for, o que vou dar é meu não é seu". Hetero de mente aberta é um orgulho.

Balad 4

Sem falar que o Jefferson tinha me visto ficando com ele. Dei a desculpa de que tinha que ficar com os amigos, que uma delas era koreana, 1ª vez que tinha vindo ali e que já ia embora. Mas ele me olhou triste e entendeu que não queria mais ficar com ele, tanto que mais tarde nem me olhava mais e ficou com outros. Nunca dei um fora em alguém assim. Eu que nem tinha vida ativa gay no meio, hoje tenho minhas noitadas e histórias de baladas. A estrangeira era da Koréia do Sul, que é mais moderna, disse que lá não tem não tem gays, quer dizer, é tudo mais escondido, mas acabei achando na internet um tipo de parada, feira da diversidade, o 14° Korea Queer Festival que desmente o que ela me passou, lá tem uma certa abertura sim, já é a 14ª edição ué! Confiram o vídeo acima. Logo que cheguei na rodinha deles, infelizmente não dancei muito com eles e já iam embora se despedindo de mim, a moça ia acompanhar a koreana até o hotel dela. Enquanto eu ia tentar ficar com o Jefferson, não é que na hora de se despedir ele me deu um beijo no rosto e falou no meu ouvido que sou muito lindo ? Respondi que também achava ele lindo, só que aí já era tarde pra ficar, quem sabe um dia trombo com ele por lá de novo, mas não sei se é desses gays meio tarados que não curto muito. Lembrei de quando cheguei em sampa antes da balada, enrolei na esquina da Paulista com a Augusta, onde havia muitas pessoas, logo na saída do Metrô Consolação...

Balad 3

Guilherme Winter

Depois de ser roubado, voltei no dark pra perder meus medos, mas logo que noto uma montoeira de gente, ou mudo de lugar ou saio. Dois tentaram me chupar, até tive constrangimentos pra sair de lá. Na portaria ainda bem que a a atendente não me reconhece, ou finge uma impessoalidade. Lá fora vejo aquele bonitinho que também tinha trocado palavras comigo, mas não sei se por eu não ter tido iniciativa, ficou na dele, ele disse que estava muito bêbado, mas é daqueles gatos que conversa com a gente e arrepia. Quase que cheguei pra beijá-lo, mas só ficamos num flerte disfarçado. É tão legal quando a abordagem vem dessa maneira, de uma amizade, de uma conversa, uma troca de olhares, uma sedução antes do que já ir chegando beijando. Teve um moreno que beijei na dark, fiquei com ele lá, rolou umas pegadas e até mamadas no mamilo. Tinha um cabelo gostoso, ele estava de camisão que desabotoei e ficamos assim trocando carícias, depois me puxou pra me conhecer lá fora no claro e disse pra não me assustar. Me assustei, kkk. Não era bonito ainda assim fiquei com ele no bar. Só que depois na pista dançamos juntos e nos beijamos. Só que além de não ter tido atração por ele, ele tinha uns lábios muito carnudos que parecia que eu estava beijando um pedaço de fígado, não curti. Tinha que me livrar dele pra ficar disponível pra tantos outros bonitos.

Balad 2

Ela teve a mesma coragem que a minha de ir pra balada sozinha, com a diferença que estava na noite numa cidade "perigosa" e num país longe e diferente. Me achou bonitinho e também disse pra aquele cara das costas gostosas, que também era bonitinho. E era lindo, comecei a conversar com ele, pois não sei qual assunto surgiu na roda. Seu nome era Jefferson e se revelou bissexual mas que preferia nenhum rótulo. Acho tão atraente os bissexuais, tem um pouco do charme e segurança do hetero. Era bonito, corpo bom, comunicativo, me olhava nos olhos e aquela conversa com brilho no olho estava pintando um clima. Depois eles desceram pra dançar e nos separamos. Ela queria ver o show das travestis que nunca tinham visto. Imagine a casa lotada, nunca vi aquilo, acho que por causa do feriado, um calor que era insuportável dançar na pista. Só a vi a cara dela de satisfação ao ver aquelas transformistas vestidas de Xuxa e paquitas, cantando Lua de Cristal com arranjo de Applause da Lady Gaga. Será que ela sabia quem era Xuxa? kkk. Eu só olhava pra galera que riam da empolgação dela. Depois dançamos um pouco em grupo e ela se divertia, acabei separando-me deles e fui dedicar tempo sozinho a caça, tomo coragem e volto no dark room...

Balad

No dia das crianças voltei pra brincar na Aloca, rs. Sentado nos bancos, uma moça conversava e percebi que a outra era estrangeira, mas falava muito bem brasileiro. Era uma koreana fazendo intercâmbio de 1 ano aqui. A moça também fez amizade com ela ali e ficou explicando a ela os nomes pejorativos que não se devem falar. Chegou um gatinho amigo da moça e sentou do meu lado, eu só via suas costas gostosas, nuca e corte de cabelo charmoso que fiquei com vontade de chegar no cara. Passou um tempo fui pra parte de cima e revejo eles. Estava tão engraçado aquela koreana se divertindo que fiquei ouvindo a conversa e depois entrei no meio por causa de algo que aconteceu, tentei explicar, um outro gatinho que também não conhecia eles entrou na roda, muito legal lá pois é uma casa pequena que aproxima as pessoas e muitos fazem amizades. A koreana era bonita, sem preconceitos, disse que era a 1ª vez que tinha ido pra uma balada gls pra conhecer e estava gostando. Usava um nome brasileiro comum que elas usam, esqueci qual era, por que o nome original era difícil pronunciar. Tinha um afeminado na turma que sabia e trocava algumas frases com ela, mas ela disse que na Korea estudou português antes de vir pra cá. E quando ela disse que não sabia que eu era gay, pois não pareço. Aí ela ficava no meu ouvido apontando os que entravam pra tentar adivinhar, este é gay?

Parada Jund 2013 - Final

De certa forma, acho que não queria mais pegar contato com mais um cara que fiquei e encher meu telefone, mas até que gostei dele e fiquei esperando me procurar no face, não ia ser difícil. Nada, então resolvi procurá-lo já que tinha o visto com muitos amigos e fui seguindo um por um. Achei, adicionei e logo no 1° contato, deixamos as coisas claras. Ele havia pensando que como saí sem deixar contato era por que não queria mais nada, que não ia rolar mais e deixou quieto por isso não me procurou, mas disse a ele que se eu o procurei ele poderia ter feito o mesmo, achou que eu não valia tanto a pena assim pra desistir tão rápido? Na outra semana, vi fotos dele num cruzeiro gay, ai já era. O cara não só estava saindo todo final de semana, como viajando, para o meio gay e conhecendo outros, se acha que eu ia dar conta da concorrência? Só que depois notei que só eu puxava assunto, ele até postou que ia na parada daqui, acho que só por minha causa, mas daí foi eu quem não fui. Aí cansei de correr atrás e nem falo mais. Apesar de ter tido ótimos momentos, acho que ele não teve o mesmo sentimento, era apenas tesão e sexo. Eu era mais um que ele pega pra transar no dia. Me arrependi um pouco de ter ficado com ele, mas pelo menos não fui pro motel pra transar que ia me arrepender mais, não o deletei como fiz com o 1° Jr, mas já não o vejo mais como um partido pra namorar.

Parada Jund 2013 - Penúltima Parte

...que eu tinha conhecido na noite anterior, foi legal, ficamos conversando, o Ney apareceu, eu ali namorando, vários casais, o Murilo falando do macho que conheceu e está apaixonado, esta paixões platônicas. Sei lá, José parecia mais estar querendo ir embora do que me aproveitar, o frio pra ele estava mais importante que o meu calor e eu não ia transar no 1° encontro, já estávamos com a típica birrinha de namorados, vendo que ia dar trabalho, o tipo de pessoa mimada que quer do jeito delas e a minha liberdade ariana é demais pra estas pessoas, rs. Meus amigos traíras já tinham ido embora e nem sabiam o quanto eu estava aproveitando melhor que eles. Aí como já tinha dado o horário do ônibus e ele já ia embora, pedi uma carona até o terminal, e como Murilo e o amigo dele era da mesma cidade, perguntei se podia dar carona pra eles também. Ele ofereceu, fomos no carro conversando sobre músicas e coisas gays, eu de primeira dama no banco da frente, kkk, e só risada por que falamos pra eles terem cuidado ao sentar no banco de trás, por causa das coisas que aprontamos. Só que assim que ele encostou o carro no terminal, o ônibus já estava saindo. Ele já tinha oferecido em me levar mas duvido, então aquela adrenalina do ônibus saindo, e os caras saindo do banco de trás, e ele não podendo parar o carro ali, acabei dando um tchau seco e nem telefone peguei...

Parada Jund 2013 - Antepenúltima Parte

Escadinha de bunda

Um dos caras que tinha paquerado antes, estava com um outro David de Várzea, que uma vez disse que era hetero só por que não queria ficar com meu amigo, só que ele era amigo de um outro amigo meu. E é lindo, tem uns olhos castanhos claros e já me secou anteriormente. Pelo menos meu amigo não estava sozinho, enquanto nós estávamos ficando. Enquanto o povo se requebrava no show de drags e nuns funks ridículos, catei o José e fomos namorar numa escadaria, que por sinal, tinha outros e encontrei o Mah lá com seu respectivo ficante. Foi estranho, por que o Mah já ficou comigo e me agarrou numa parada, e eu estava novamente com ele perto, claro que no começo rolou um clima como se fosse ficar com ele de novo, mas foi uma situação inusitada, eu com meu ficante e meu ex-ficante com o ficante dele. José começou a dizer que estava com frio e fui esquentando suas pernas, fui precavido com blusa de manga comprida e calças, ele queria que eu fosse embora pra sua casa, dormir com ele e eu recusando. Aí começou a mostrar um lado irritado e falou que ia parar de me dar ibope, que fica me elogiando, me convidando, querendo ficar comigo e eu só recusando. Até achei bonitinho a atitude possessiva dele, eu já estava me sentindo finalmente que achei um namorado e que ia dar certo. Ele tinha uma pegada boa e bom papo. Nisso, na escada chega o Murilo e seu amigo...

Parada Jund 2013 - Pt. 10

Porém acabou não dando certo e apenas fiz no peito dele, que foi excitante ver minha porra branca brilhando entre os pelos do abdomen dele. Nos trocamos e assim que ele deu partida no motor, a mulher que até então achava que estava na praça sozinha, se levantou, kkk. Voltamos pra parada de mãos dadas como uma casal romântico. Ele disse que tinha adorado, mas que continuava com vontade de fazer completo, e que só de lembrar e de encostar em mim já estava ficando excitado de novo. Isso por que ele estava sem cueca, tinha usado ela como toalha pra se limpar da porra. Aiai, meu gozo estava na cueca dele e quem ia lavar era a mãe? Mas naturalmente nos nossos amassos em público, meu pênis também ficava endurecido e ele percebendo o volume, ficava com mais vontade e dava uns apertão, me convidando pra voltar pro carro ou pra um motel. Não queria, e ele se exibia pra lá e pra cá comigo, os caras olhando e babando. Ele achou uns amigos e só ouvi um falar: Nossa, parabéns pelo bofe, é lindo, sortudo, coisas desse tipo, enquanto eu conversava com outro conhecido. E lembro que neste meio tempo, um cara que nunca pensei que ia me secar, estava mesmo me vendo naquele momento sozinho e me secou. Realmente eu estava com sorte. Mas o José era muito popular, conhecia todo mundo e era assumido, era um bom malling de contatos, caso não desse certo um relacionamento com ele.

Parada Jund 2013 - Pt. 9

Ele ainda disse que adorou eu ser cabeludo, mas ele era peludo, porém interessante experimentar um homem com pêlos no peito e barriga. Ficou só de cueca e estava muito excitado, querendo que eu ficasse pelado também. Eu com medo de ser surpreendido pelos policiais de novo, que acabaram cortando meu clima, vai que aparecem e não dá tempo de vestir a roupa. E outra, naquela pracinha um casal acabou de entrar numa casa, uma mulher apareceu e sentou a alguns metros do carro pra fumar. Ele me garantiu que ela não ia ver nada porque o vidro era fumê. Esta adrenalina foi mais afrodisíaca ainda, íamos transar no carro, e ele encantado com a grossura do meu pau. Pensei em quantos carros escuros estão pelas ruas e nem sabemos o que está rolando lá dentro. Mas o carro podia balançar e ainda, pela luz dos faróis podia se revelar sombras atrás que não era apenas dos bancos traseiros. Enfim, era próximo de uma esquina onde cada carro que passava eu ficava tenso se não estavam vendo e ligando pra polícia. Ele me fez relaxar, já pelados, lembro de ter brincado com o dedo no ânus dele. Ele queria sentar em mim, mas disse melhor não. Aí pelo menos quis me chupar e acabei deixando. Foi gostoso, eu ali pelado num carro enquanto o gatinho me chupava deliciosamente, falando coisas excitantes. Deitou no banco e queria primeiro que eu gozasse no rosto dele, nunca fiz isso num cara e se era fetiche dele, me excitou...

Parada Jund 2013 - Pt. 8

Bem na hora que eu ia passar pro banco de trás, minha porta aberta. Eles pedem pra abrir o vidro e perguntam o que estava acontecendo, talvez suspeitando de drogas. Ele ainda responde aos policias que estávamos apenas namorando, na cara dura. Claro, que os policiais são homofóbicos, a parada de lá começou justamente em protesto contra as represálias da polícia, e ele ainda desafia o policial? O policial disse pra mim vaza. Fui fechando a porta e falando pro José, vamos pra outro lugar. O policial escuta e diz: Outro lugar é, vamos circulando. Foi bem homofobia, por que a minha resposta foi do tipo "a gente vai fazer o que quiser querendo você ou não, daqui a pouco somos espertinhos e estamos numa rua onde não vão me incomodar". Mas a culpa foi do José que eu sabia que aquela rua era muito visada, perto da delegacia ainda. E ele me culpou por que fui quem abriu a porta do carro pra descer, levantar o banco e passar pra trás, pois aí a luz se acendeu e os policiais puderam ver pelo vidro fumê. Mas não ia ficar fazendo contorcionismo com minhas pernas longas. Fomos pra outro bairro e ele parou numa praça em frente a onde o amigo dele mora. Desconfiei se era amigo mesmo e se aquele local já não serviu de motel pra ele várias vezes. Pediu pra passar pro banco de trás e eu tenso em fazer coisas ali. Começamos com carinhos beijos, até que tiramos a camiseta, chupadas no peito.

Parada Jund 2013 - Pt. 7

Tanto que ele foi no mictório e não sei se ficou com receio de eu sair rápido e roubar o carro, sendo que nunca me viu antes, ou se só estava me olhando por que queria uma deixa pra fazer pegação no banheiro. A amiga dele sem graça mal disse tchau. Voltamos pra parada e no caminho foi me cantando, dizendo que podíamos ficar mais a vontade, pra um motel por exemplo. Falei que melhor não, por que não gosto de ser do tipo que sai pra parada e volta com um que acabou de desconhecer pra transar. Ai ele me fala que quando eu estiver carente, que estiver subindo pelas paredes, que podia ligar pra ele e dizer: hoje vou comer este viado. Não gostei da forma como ele próprio se definiu. Ele só estava querendo provar meu pau por que na parada sentiu um volume quando nos acariciávamos. Aí eu nem estava muito animado em ficar lá na parada e disse, que se ele quisesse, podíamos ficar trocando amassos no carro. Ele topou e parou o carro numa rua acima da onde estava a parada. Achei a rua movimentada demais. Será que ele ainda estava desconfortável em estar sozinho comigo? Aí simplesmente abriu a porta do carro e jogou umas garrafas de cerveja vazias. Fala pra mim passar para o banco de trás. Só que uns policiais já tinham acabado de passar desconfiando do carro parado e ele ainda tira bebida, sabendo que quem bebe vai preso se for pego dirigindo? Achei muito mais imprudência dele ainda. E não é que os policiais voltaram...

Parada Jund 2013 - Pt. 6

Não sei se ele foi por causa das amigas ou pra exibir que pagou mais caro, pois homem é 100 no dia delas. A casada era uma loira linda, corpo escultural, só que eram taradas, falando besteiras. Acho a maior sacanagem trair o marido, e a outra da capital apaixonada, fazendo o maior drama de que é difícil, e ele com aquele discurso chavão de aconselhamento de amigo gay. Já não fui gostando da boca suja de palavrões dele, não sei por ele já ter tomado umas, mas também não curti suas gírias, muito gay típico, cabeleireiro, cheio de amigos, frequentador dos meios, baladeiro, com dinheiro pra poder ir pro Rio de Janeiro, etc. Já fui me sentindo meio deslocado pra namorar com ele, simplesmente não tenho esta vida ativa e estável como a dele. Ah, ele não gostava do nome José Carlos então também atendia pelo sobrenome Júnior. Eu mereço o 2° Júnior da minha vida. Deixamos a amiga dele na casa, pelo menos a vista era bonita pra Serra do Japi, depois levamos a outra pra rodoviária. Ele corria um bocado, e depois de ver a lataria do carro amassada na frente, temi pela minha segurança. Bateu dias antes justamente na rodovia indo pra minha cidade, após uma balada, que o irmão dele mora lá. Ou seja, eu já estava todo feliz que se fosse o namorar, seria fácil pra vir me visitar. Era um carro comum. Quando deixamos a amiga dele na rodoviária, desci, eu não ia ficar dentro do carro, nem sei como confiou tanto em mim a ponto de dar sua chave pra eu segurar.

Parada Jund 2013 - Pt. 5

Fiquei sem graça de tantas paqueras, eles não se importavam se eu estava acompanhado, vários olhando ao mesmo tempo, até comentava com o José, virava a cara na frente que tinha um babando e o abraçava, aí tinha outro atrás dele secando, kkk. Ele adorou por que me disse que eu era bonito mesmo que os outros iam olhar, mas quem estava com a sorte aquele dia era ele, que eu era dele. Ele tinha que levar uma das amigas embora, aí me convidou pra ir no carro. Fiquei inseguro em entrar no carro de um estranho e disse que ficaria o esperando ali. Mas a chance de dar um passeio pela cidade, sair um pouco dali e ainda agarrar aquele cara, topei. Pararam no posto de gasolina, tiraram fotos de brincadeira, sai horrível na foto. Eu era o único que não bebia e ele tinha tomado algumas. Tive a impressão de que tiraram a foto de propósito, pois vai que eu fosse algum bandido e tentasse fazer alguma coisa, depois eles teriam meu retrato. Escutei as amigas dele brincarem do tipo: ele está bêbado e amanhã lúcido que vai ver que eu não era tão bonito assim. Estas amigas eram lésbicas, uma de São Paulo que veio só pra ficar com a outra, que é casada com homem e elas mantém um relacionamento secreto, pois a outra não é assumida, tem filhos ainda mas está num processo de separação. Eles foram na noite anterior na Bubu, e ele curtiu, mas no sábado é a noite das lésbicas e homem é mais caro, não sei como é...

Parada Jund 2013 - Pt. 4

Sem falar que eles não podiam mais fazer as brincadeiras de passar a mão em mim e levantar minha camisa, que não sei por que, vivem dizendo que estou com uma barriguinha mas morrem de tesão pra ver meu abdomem. O nome do cara que fiquei era José alguma coisa, rs, ele disse que era era "bonito pra caralho". Nunca recebi tanto elogios assim. Vários caras já me disseram olhando nos olhos que sou muito lindo, mas assim, desse jeito me surpreendeu. Ficamos pra cá e pra lá, namorando, muito bom ficar com ele, bom beijo, boa pegada. Aí vi o Sílvio, me cumprimentou embora tenha me deletado do Face. Só que quando viu que eu estava acompanhado, não sabia que o conheci lá, podia achar que era meu namorado de longa data, aí foi logo beijando o ficante dele. Falei pro José pra sairmos dali que ia começar uma competição de ego fresco que não estava a fim. Eu já estava sendo paquerado muito antes, mas depois que fiquei de mãos dadas pra lá e pra cá, minha nossa, os caras caíram em cima, até os bonitões que achei que nem me olhariam. Safados, só porque estou comprometido ficam ouriçados. Acho que como pareço hetero, ao me verem com homem acabam tendo a certeza de que curto e depois, querem tirar uma casquinha de recalque. Se estou com um cara é por que devo ter algo gostoso, pois quem está sozinho dá a impressão de quem ninguém o quer...

Parada Jund 2013 - Pt. 3

No clipe novo da JLO, ela usou e abusou de modelos masculinos, ironizando os clipes machistas que só colocam mulheres. Tem até um pagando bundinha.

Ele passava com a amiga, uma vez sorriu mas ficou parado, outra hora consegui passar a mão nele, que também sorriu mas continuou andando. Na verdade não tinha ficado por que esperava achar alguém melhor, ou o David, mas aí ele não saía da minha cabeça e tive a iniciativa de não deixar escapar este homem. Dei um jeito de me desvencilhar dos meus amigos traíras que só iam empatar e quando o vi passando na multidão, acelerei, de forma a chegar lá na ponta sem me ver e fingir que estava cruzando por ele por acaso. Foi aí que ficamos e nos beijamos caliente. Ele me adorou e não quis largar como tantos que só experimentam e vão embora. Ainda disse que estava de olho em mim desde o começo, que eu é que não demonstrava interesse, que até comentou com a amiga: "nossa, quem é esse moreno?", e ela: "não sei, nunca vi antes". E ele: "nossa, que boca linda, eu tenho que beijar". O que atraiu nele foi minha boca, eu tinha feito a barba mas deixado um leve cavanhaque sensual que destaca. E ele tirou o rayban, gostou da minha pegada e abraço e ficou de mãos dadas pra lá e pra cá como se eu fosse dele. Aí meus amigos de longe viram, e ficaram recalcados, simularam que iam tirar foto do celular por que nunca tinham me visto com homem. Não sei com que intenção, de chantagear ou era recalque, pois me acham tesão e me vendo com outro homem deliraram na fantasia.

Parada Jund 2013 - Pt. 2

 Pra vocês verem como era desculpa as obras ano passado pra mudar o percurso pro lado contrário, tudo bem que é menos escondido, além do que mais próximo de unidades de polícia, podem utilizar as rondas daquela região, mas também ficou mais curto o trajeto. Pelo menos os shows foram melhor organizados e não terminou cedo como ano passado. Era difícil acompanhar meus amigos de lá, um era muito lerdo e ficava no sol, outro sumia, andava rápido, pelo menos ele não deu mais em cima de mim. Vi aquele loirinho, o Bruno, realmente é gay. Mas logo na concentração passei por um cara que me viu e ficou apaixonada a 1ª vista. Ele estava com algumas amigas, bem vestido de camiseta, bermuda e rayban, moreno, um pouco mais baixo. Poderia ter beijado por que me secou sem parar, sorriu, mas eu não ia voltar, mal tinha chegado nem estava concentrado pra já ir catando logo de início. Na verdade, eu mal tinha dormido porque na noite anterior estava na balada, pela 1ª vez fui numa balada antes de uma parada gay, mas aguentei firme mesmo sem dormir. Mas eu estava adorando ser muito paquerado. Um até me chamou de delícia e apalpou meu pau quando passei. Mas aquele moreno era o que estava me interessando e por várias vezes ele passou por mim sorrindo, falei para meus amigos que ia até ali e já voltava. Na verdade estava o procurando e caçando...

Parada Jund 2013

Chegou a vez de mais uma parada de Jundiaí, dessa vez foi a melhor, sem chuva pois mudaram pra início de Outubro e também fiquei com um cara que valeu a pena. Tinha uma galera no ônibus mas não sabiam e desceram no ponto errado, tiveram que andar pra trás que nem eu ano passado, mas aprendi, rs. Meus amigos de lá perguntaram se eu iria mas não, acabei ficando na companhia deles. Enquanto isso meus amigos daqui, traíras, mais uma vez foram sem me convidar, de modo que me viram lá, um virou a cara e não me cumprimentou e nem dei bola pra eles verem que eu estava bem acompanhado. Meus amigos me apresentaram uma lésbica bonita e ficamos num outro grupo. O organizador como sempre falando palavrão e dando uma de viado macho que quer reivindicar seus direitos. Pois deve botar medo no povo de lá, pois é gordo fortão. O percurso agora continua o contrário, sem terminar no Ferroviários que é mais deserto e também assim não passa pela região dos hospitais, que tem que desligar o som. tudo bem, pelo menos não fica mais tão escondido, termina do lado da 9 de julho, não precisam fechar a principal avenida da cidade, ah, mas fala sério, em São Paulo fecham a Paulista, por que esta frescura.

Colombiano

Fui pra Lewel no show da Deborah Blando, voltei pra lá depois de 5 meses, estava melhor, fui paquerado ali nos sofás e ainda dei uns beijos nestes tipos, que só querem beijar mas não querer se envolver e te descartam em seguida, pra pegar outros, pra experimentar todo mundo. O legal foi um de Piracicaba que estava na roda de amigos, ele dançava e eu sentado comecei a fitá-lo, ele só me olhava profundamente e ficamos assim, só na troca de olhares, foi excitante. Até que me levantei, e puxei ele pra parede. Demos uns beijos bons, ele era gatinho, mas daí deu a desculpa de que já estava indo embora que os amigos iam dar carona, só que o vi mais tarde lá e não me olhou mais. Também é desses que não querem se apaixonar, por que se meu beijo ou pegada fosse ruim não teria dado um beijo demorado. Mas teve um que achei bonito, quase que o abordei, ele estava sentado do meu lado quieto. Uma hora voltou e puxou assunto comigo, perguntando se tinha visto pra onde os amigos deles tinham ido. Falou no meu ouvido e notei um sotaque diferente, perguntei de onde ele era, disse ser Colombiano. Até perguntei se por acaso conhecia o Juka, que disse que namorava um Colombiano que estava em Campinas. Foi embora mas senti que ele queria me beijar, perdi de ter beijado um gringo, mas como eles sempre me perseguem, aí meu 100° homem foi aquele colombiano da Loca.