domingo, 17 de julho de 2011

Parada Gay part.16

Um cara com o amigo passaram na rua me olhando, um sorriu e falou pro amigo "peraí que perdi uma coisa", e nos beijamos. Depois olhei e os 3 rapazes heteros que estavam sentados na frente de um edifício sumiram, rs. Voltei e corri pois vai que o Boletim de Ocorrência demorasse e eu perdesse o ônibus. Apenas fui orientando a fazer o B.O por internet, estes policias foram mais educados, mas os outros que eu perguntei no caminho tinham uma má vontade, parecia até raiva de gay e terem que cobrir o evento só por obrigação mesmo, como se fosse bem feito eu ter sido roubado por ter ido pra parada. Voltei desolado, passei pela torre e não poderia fotografar e nem voltar de ônibus escutando minhas músicas. A Paulista estava bem vazia, não sei se foi o mau tempo ou o bloqueio da polícia. Nem choveu mais de noite, mas o chão estava molhado por causa da limpeza. Se fossem nos dias de calor das edições anteriores, as ruas da Paulista ainda estariam fechadas com muita gente espalhada se beijando. No metrô lotado, um grupinho de gays e um nordestino tocando pandeiro, fazendo a maior zona e cantando desde Créu até MPB. Nisso ele ri com os gays e comenta: “É nesse dia que a gente se une, vê que não está só, estamos todos juntos”. Foi aí que vi que o homem era gay e nem parecia, depois ainda ficou me lançando uns olhares.

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