quarta-feira, 20 de julho de 2011

Parada Gay Antepenúltima Parte


Legal uma imagem da parada de NY, em que todos estão pintados de grafite e segurando uma fila de bexigas coloridas representando o arco-íris. Mas minha observação fica por conta da homofobia velada da Record. Enquanto os vídeos do G1 e da Globo eram de 2 a 3 minutos de duração, a da Record, respectivamente R7 eram de no máximo 0,40s 0,50 segundos, parecia até ordem da alta direção de não dar tanta visibilidade, ao mesmo tempo que não podiam mostrar que não tem um jornalismo moderno, parecia até que os bispos da emissora resolveram apertar o cinto desde a decisão do STF, tudo envolvendo a massa de fiéis da marcha de Jesus e o lado político, pois na marcha levaram faixas de que são contras as “leis dos direitos gays”. Ninguém vai na parada gay com faixas contra os evangélicos, a não ser contra as discriminações dos dogmas evangélicos. Sem falar que o programa do Datena, agora de volta pra Record, resolveu praticamente mostrar o pior da parada, mostrando a violência, as vulgaridades, drogas e bebidas, enquanto que nas outras emissoras a parada foi tratada com orgulho e igualdade.
O CQC até mostrou um senhor na parada, que Danilo Gentilli perguntou se ele era gay, respondeu que não. “Mas então porque o senhor está na parada gay?“ E ele: “Porque tenho 2 filhos gays”. Eita, mais uma quebra de paradigma, dois filhos gays. E na parada de Campinas que a drag mencionou um hetero que estaria lá curtindo e disse: “Desculpe mas vou abrir a sua história, fulano é filho de um pai gay, uma mãe lésbica e é o hetero mais bem resolvido que eu conheço”.

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