quinta-feira, 31 de março de 2011

Entre Vista


Trecho da entrevista com Miguel Falabela que fala sobre sexualidade:

“Quem tem preconceito com a sexualidade de alguém, é porque impede a sua própria sexualidade de existir. E sexualidade, nos meus mais de 10 anos de análise freudiana, como paciente, claro, rs, é algo muito, mas muito sensível e pode se alterar, viu. A gente pode amar um poste, e daí meu amor? É minha vontade, eu que quis! Eu tenho querer, sabia? O que interessa meu porteiro ou meu avô na tumba se estou curtindo o poste! O poste é lindo e me dá luz! Hehehe Viva o amor, o amor é libertador! Quem não ama é que impede os outros de amar!” O repórter ainda pergunta: Você é gay? O que acha de atores que são e preferem ficar no armário? Acha que isso pode atrapalhar a carreira de alguém? Resposta: “Ficar ou sair do armário, muito careta essa expressão; como também fuçar a sexualidade alheia. Até porque quem procura, acha. Ninguém é 100% isso ou aquilo, ainda mais na sexualidade. Isso não existe, pessoal. Sinto quebrar esse tabu... E o que interessa ao ator é ser bom na sua arte, o que ele faz ou deixa de fazer na intimidade é coisa dele ou dela. Se isso prejudica a carreira de alguém? Acho que sim, na Hollywood dos anos 40. De lá pra cá se passaram 70 anos, acho que somos mais evoluídos que nossos bisavós. E, coitados, devem ter desejado viver tanta coisa diferente”. A GNT encerrou sua programação de diversidade com o documentário “Papai e Papai”. Esperamos mais iniciativas desse tipo na tv, já que nem todos podem se locomover ao Mix Brasil e tem sempre belos trabalhos e curtas sendo produzidos.

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