sexta-feira, 4 de março de 2011

Dourado de verdade

Escrever é uma terapia. Na praça o bermudão estava bonito. O loiro que eu estava fim, fuma e gospe que nem um cavalo no chão, mas ainda sim me cumprimentou com educação. Cruzei na esquina com o loirão. Ele me viu lindo de preto quando eu ia atravessar. Ficou me olhando, fui na rodoviária perguntar o horário do ônibus, olhei pra trás e ele me olhava, será que foi no banheiro de lá pra pegação? O rosto dele é lindo, mais perfeito que o do alemão Diego. Alguns passam do meu lado e podem ser estes heteros que sabem que sou gay e querem testar se é verdade, ver minha reação ou acham que basta ser homem pra eu ter tesão. Um outro vizinho casado, ficou me olhando muito. Estava na calçada com várias pessoas, quando eu saí ele ficou me olhando profundamente até que o cumprimentei timidamente. A filha dele sabe que sou gay. Estava vestido com uma camisa vermelha que o Marco dizia que chamo a atenção. Como nem ligo pra essa camisa, não percebo o quanto fico atraente de vermelho. Não esqueço o dia que teve festa aqui em casa. Depois de uns vinhos, me olhou de um jeito tão penetrante e distraído. Se ele for gay não deve estar se agüentando. O Daniel, só hoje desceu 2 vezes onde eu estava, me olhou quando chegou e saiu com aquele sorriso malicioso. Reparei na sua barba, mas já enjoei dele. Na rua eu chamo a atenção e eles devem ter curiosidade. Estava bonito sim, depois vi o quanto uma gata me olhava de longe. Digo gata porque realmente admirei seu corpo, o quadril perfeito com tatoo do lado, cabelo lindo, rosto idem.

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