domingo, 16 de fevereiro de 2014

Balada 71

Fiquei ali perto deles fingindo que nem ligava. Nem estava muito querendo o cara, por que cismei que meu 100° beijo teria que ser especial, porém notei que o carinha ficou com o outro só porque o outro insistiu, e queria mesmo era ter ficado comigo. Ele tinha um jeito masculino de dançar que me atraia. E não é que quando foram embora, passou por mim e me olhou, como se quisesse me beijar escondido do outro. Vá galinhar em outro vai. Tinha um de olhos verdes que não me parecia estranho, me fitava na pista sem cansar. Acho que outra vez que fui lá ele já fez isso, se é que não faz com todos. Não era feio, mas não pintou clima. Apareceu um sem camisa, que o peitoral era um tanquinho esculpido. Tinha um alto que me secava desde a porta, mas fazer o que quando não me sinto atraído por quem sente por mim. Um grupo de heteros estava na balada, um de mente aberta, que convidou o povo pelo lugar ser alternativo e as músicas, mas bem que me olhou por mais tempo quando me viu na porta, está na chuva é pra se molhar. No trânsito sempre desce um monte pra olhar os tipos na porta. Os barmans eram novos, lindos, pareciam modelos. A balada abriu tarde e terminou cedo, lá pela 5 e meia da manhã já estava vazia a pista, não gostei das músicas e então planejei novamente entrar na dark room...

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