quarta-feira, 8 de junho de 2011

Do virtual pro real


Notei que como tinha muita gente no corredor ele esperava pra passar, mas também ficou enrolando primeiro pra me reconhecer de perfil, depois pra dar tempo de eu virar e o ver. Mas também ele estava com outro amigo, conversou alguma coisa com ele animado e lembrei da sua voz na cam, temi que por isso fingiria não me conhecer, e foram para o açougue, acho que para os churrascos e bebedeiras dele. Ele tem outro nível social que o meu. Em lembrar que ele dizia que era “pra sempre”, pra eu prometer nunca o deixar. Mas depois não quis nem me conhecer, mesmo morando na mesma cidade, nem pra ser amigo. Tinha aquela idade de não querer nenhum compromisso mas mesmo assim se iludir com paixões platônicas e me botar no meio. Depois conheci o outro e acabei esquecendo-o. Nada como um amor depois do outro pra aprender minhas lições. Ah, vi outro na rua também esta semana, me olhou de longe mas quando chegou perto fingiu não ter me visto. Foi o Michel, aquele do msn que tem namorado e ficou me excitando no orkut. Pra que este povo conhece virtualmente pra depois quando vê na rua finge que não existo. Ou então ele não quis dar bandeira ou evitou ter atração porque é compromissado. Coisas no mundo moderno, conhecer pessoas antes de trombar com elas na rua. E no Miss São Paulo que parecia até que focaram no público gay pra audiência, teve desde playlist da Madonna, participação do DJ Daniel Carvalho, mais conhecido como Katylene, rs e até propaganda da The Week. Mas tinha umas moças que mais pareciam travesti, pelo jeito perua de andar sensual e até pelo exagero em silicones, kkk, as travestis praticamente esteriotiparam as mulheres, uma até me lembrou a Léo Aquila.

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