terça-feira, 28 de junho de 2011

Parada Gay 2011


Tinha uns gogoboys com chapéu de zorro, um de tapa sexo e corpo pintado, mas teve um de costas, só de sungão, com um baita par de coxas grossas, que eu ali de baixo até fiquei excitado imaginando lambendo o rego dele, kk. Outro hora que fiquei excitado foi quando tive que me abrigar de algumas pancadas de chuva, embaixo de uma banca. Me senti uma sardinha na gaveta de uma geladeira descongelando, kkk, tamanha falta de espaço ali, e os donos da banca cheio de câmeras e com olhos de aranha pra todo lugar desesperados, nem meu braço podia ser levantado e começou a me dar uma canseira que quase me debruçei no ombro de um, sem falar nos afeminados ao redor que ficavam me olhando perto do rosto, como se fossem me beijar ali mesmo, enquanto que um ficava cantando duas namoradas lésbicas. Mas o que me excitou foi que fiquei de frente pra parede de um prédio da paulista e tinha alguns se abrigando lá também, entre eles um casal, que, meu GSUS, eram hiper masculinos, pareciam uns rappers, um era baixinho, um tesãozinho e eu não parava de olhar, tanto que o amigo deles comentou, aí disfarcei né, mas o namorado dele mais alto, ficava atrás dando uns beijinhos no cotoco. Queria tirar foto deles, e até parece que já os vi em anos anteriores. Este ano revi muitas caras conhecidas. Os dois estavam já um pouco sob efeito do vinho pra estarem tão soltos, mas eram do tipo que você nem olha na rua achando que é hetero e se eles andarem sem estar de mãos dadas, vão passar despercebidos, como se fossem dois amigos.

27/06
Parte final da entrevista de Eytan Fox: “Quando fomos filmar Yossi & Jagger, pedimos ajuda para o exército de Israel, pois precisávamos de tanques, uniformes, armas e até locações. Então fui apresentar o filme e eles não quiseram apoiar, disseram que a trama abordava uma relação entre membros de diferentes cargos dentro da instituição, que isso era ilegal. Claro que foi pela temática gay, mas tudo bem. Fizemos o filme, o tempo passou, veio o sucesso de Walk On Water e, quando fomos gravar The Bubble, mais uma vez fomos pedir ajuda. Outra vez, eles disseram não, então virei e disse: Escuta, vocês não entendem? Eu vou gravar o filme do mesmo jeito e ele vai rodar o mundo todo e sempre vou ter que explicar o drama de como vocês não me ajudaram e etc. Não seria melhor ter o logo do exército ao final do filme e todos aplaudirem e saber que vocês ajudaram? Pra minha surpresa, eles responderam: É verdade, você tem razão, vamos apoiar então. E assim conseguimos o apoio do exército israelense para um filme gay. Ohad Knoller era meu amigo, a equipe o reprovou pra fazer o protagonista porque o achavam gordo, que não era sexy o suficiente, nem gay suficiente, nem fotogênico, mas depois dos testes todos se apaixonaram. Depois, o levamos para um personal trainer, ele teve uma dieta balanceada, ficou um pouco mais loiro e se tornou um típico jovem cool de Tel Aviv”

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