segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pós Parada - Antepenúltima Parte

Andreas Samaris - meu último deus grego, por enquanto


Nossos pertences, carteira, cartão, dinheiro, celular, estavam em nossas roupas, do lado da cama, cada qual em cima de um criado-mudo, que também tinha toalhas limpas que acabei usando. Eu ainda quis arrumar a zona do quarto, de vergonha de deixar camisinhas espalhadas pra camareira. Então também bobiei quando fui no banheiro, ele poderia ter roubado o meu dinheiro e acho que temia que eu fizesse o mesmo. É uma dica pra quem for sair com um desconhecido, deixar as roupas com os bolsos pra baixo ou tapados, deixar tudo num lugar só, de preferência do lado da cama que pegou ou que vai dormir, ou próximo ao banheiro, caso precise usar. Enquanto em vestia pisei num melado e disse: Nossa, você gozou bastante e longe. E ele "É mesmo, viu?", confirmando. Só depois que cheguei em casa lembrei de que era o meu esperma que ele cuspiu. Isso, além de mentir a idade, me fez evitar encontrar ele de novo, pois vai saber se não é mentira que é médico, que não é promíscuo. Quanto a profissão, acho que era médico mesmo. E ele dizendo que gostou de mim, parecia mesmo médico pelo jeito sério e formal de se vestir. Não quis me dar face ou e-mail por que ele é discreto, não é assumido no trabalho e prefere se preservar, pois é muito conhecido, por isso nem vai nas paradas. Juro que uma hora eu disse que não precisava tanto beijo, que eu estava cansado. 

Este francês então, Schneiderlin, não fica atrás, só aqui no post, rs ou...

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