quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Bar Gay - Final

Mas tinha um lado humano, tentando sua independência, se erguer na vida, até quase chorou. Não sei se estava controlado em relação as drogas ou se não tinha dinheiro nem pra elas. Porém uma hora ele deitado, deu uma coçada no saco que, ui, bem que podia ser gay e eu passar meu tempo ali com mais utilidade, rs. Mas se fosse um hetero querendo apenas um chupeteiro ou alguém pra comer, desculpa, não fazia meu tipo para tanto. Será que sabia que eu era gay, que de certo modo, tinha convidado um gay na madrugada para sua cama? Que algum vizinho podia ter visto eu entrando com ele, alguém que sabia que eu era? Bom, fui embora, foi legal os papos, mas preferi não manter amizade, tanto que nem me acompanhou até a portaria, ainda bem que aquela hora da manhã estava aberto, o prédio até que era legal para tentar uma independência. Aquela noite era algo atípico pra mim, me ofereceram droga, bebida, até no meio da prostituição e bandidagem eu estava, ou seja, se eu tivesse uma cabeça fraca teria caído no submundo, por causa dos meus problemas familiares. Foi uma noite de reflexões, que me fez quebrar um pouco o medo da noite. Por falar em hetero, Cody Cummings, que se intitula bi mas nunca transava com homens, sequer os tocava, agora está super ousado, já masturba os caras, chupa mamilo, o pé, o pescoço, faz cenas com afeminados novinhos como se fosse pensando no fetiche pra fãs, simulando ativo e passivo.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Bar Gay - Penúltima Parte

Subi meio cismado, afinal o cara não era confiável ainda mais estranho. Já ia me perder naqueles lances de escada. Entrei no apê dele, minúsculo, bagunçado, sentei na sua cama e ele foi legal, dizendo que eu podia deitar se quisesse. Ligou a televisão só que num dvd de funk que era só mulher de shortinho descendo até o chão, vixe. O cara era mesmo hetero, em nenhum momento se insinuou, ficamos conversando por umas 4 horas sobre a vida. Ele disse que foi expulso da casa da tia, que tinha problema familiares, que ficou desempregado e precisava pagar o aluguel dali, que já não tinha mais comida na geladeira, que tudo o que queria era um café da manhã. O pai dele o estava ajudando mas sequer veio ali e deu um abraço, que é natural da região de São Paulo. Agora, quando ele contou que já fez parte do pcc, que era envolvido com o tráfico pesado e que já matou um sem querer, foi até preso na Febem por isso. Pronto, me deu um calafrio e pensei: "noite completa, conheci prostitutas, traficantes e agora finalizo com assassinos pro meu currículo", rs. Mas fiquei tenso, a minha intenção era arrumar uma desculpa e cair fora naquele exato momento, ainda mais quando nossos papos de religião divergiam e ele ficava sério, e depois falava que não quer fazer certas coisas, que sabe que é errado, mas que o diabo atenta, que o demo fica com uma voz na cabeça dele. Meu Deus, só faltava o exu baixar nele ali e me matar...

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bar Gay - Antepenúltima Parte

Eram 4 da manhã, bêbados e andarilhos procurando drogas nos abordavam, tava tenso. A polícia fazia rondas e nos fixavam. Eu de boa, o namorado da minha amiga e o amigo dele já estavam muito bêbados. Eu olhava de longe pra minha casa mas tinha tristeza em voltar. Minha amiga estava com sono e como o namorado morava longe ele ia dormir na casa dela, que perguntou se eu não ia embora que ela ia subir o morro junto. Disse que não queria voltar pra casa antes de amanhecer, então continuei com os caras andando pela rua. O mais bêbado foi embora sozinho, a pé, mesmo morando longe e o outro, de boné e olhos claros, também estava que nem eu, sem sono, sem propósito de voltar pra casa e ficou na rua comigo, disse que as vezes quando está deprê pega a bike e fica rodando a noite toda. Me contava de todos os becos onde conseguem droga, pois embora usou muito, agora usa esporadicamente e não se considera um viciado. Aí como estávamos perto da casa dele e eu disse que ia enrolar até umas 8 da manhã, ele me convidou pra ir. Era um apê perto da faculdade, de república de estudantes, no 3° andar. Meio precário, parecia um CDHU de boca de fumo, e ele ainda esqueceu a chave mas tinha um macete pra abrir a portaria com a mão e um arame, através de um vidro quebrado. Foi meio sexy ele ali agachado e eu esperando pra entrar pra casa dele como se fôssemos transar.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Bar Gay - Part. 3

Leonardo Vieira era um bear que se cuidou hein!

 Lembrei que o Alexandre, depois de eu acariciar suas pernas, quis ver as minhas, levantou minha barra até o joelho e ficou com maior tesão por elas serem peludas. Outro dia  sem querer, duas vezes liguei pra ele. Mas voltando, os caras lá no bar inventam que são traficantes pra conseguir respeito, amizade. Tinha um de boné meio mano, quieto, que simplesmente sentou e era conhecido da minha amiga, então ficamos em 5 andando pra cá e pra lá altas horas da madruga. Eles foram num posto as 2 da manhã comprar bebida. Algumas travestis esquisitas apareciam no bar entre os seus programas, se vi 2 caras gays foi muito. Mas o namorado da minha amiga sabia que eu era gay, as vezes esquecia que fazia alguma piada ou comentário de gay e me pedia desculpa, se não estava sendo grosso usando o termo viado. Ele era um loiro bonitinho, só o fato de frequentarem o bar de uma travesti que frequenta muito gays, devem ser desencanados com isso, ou será que fazem de tudo pela droga. Aquela que deu em cima de mim, vira e mexe saia de carro com um cara diferente, pra consumir e trepar. A Alice toda masculinizada, aparecia dizendo que a mãe dela não podia descobrir que ela usava. Ela sempre me viu nos meios gays mas sempre faz um carão, não é uma pessoa normal pra se fazer amizade, vê e te trata como se fosse invisível. Fomos até um mercado de onde dava pra ver minha casa no morro.

domingo, 24 de novembro de 2013

Bar Gay - Part. 2

Chegam até a apanhar, veja só, as pessoas acham que é fácil fazer programa, sair nas ruas que é livre e faz sexo com quem quiser. Não, é um mercado paralelo, com cafetões e concorrência, você vai pra uma cidade do lado e fica numa esquina, não sabe os criminosos, a polícia repreendendo, etc. Não acreditam que assim que chegamos, umas meninas chegaram cumprimentando ela, e era aquela que tinha me cantado no dia da parada, mas agora, já ciente que eu era gay, jogou um charme mas não forçou, ficamos na amizade mesmo. Elas eram divertidas, uma delas gordinha, que no face dela tem uma foto de rosto no perfil linda, deve enganar muito homem, kkk. O problema delas e da minha amiga era o uso de drogas, saiam as vezes pra cheirar pó. Aí percebi que tinha uns caras ali que vendiam drogas e inclusive acabei conversando com um, que nas alturas do papo disse que era pedreiro de obra, do nordeste, mas que abandonou a vida de traficante, já esteve preso, sabe fazer qualquer droga, conhece um monte de chefes do tráfico. Meu Deus, não só era um bar sem gays, como além de heteros eram viciados, michês e até traficantes. Embora o grupinho que eu estava era divertido, um de olhos verdes e boné até suspeitei que fosse gay também, ele que me disse que muitos ali só são usuários e como querem vantagem pra conseguir droga...

sábado, 23 de novembro de 2013

Bar Gay

Briguei em casa e quis passar a noite na rua. Fui dar uma volta no bar gay que estive durante a parada e só tinha uns poucos caras que nem eram gays e a travesti dona que me olhava torto, como se estivesse fazendo programa em frente ao estabelecimento dela sem autorização. Nem me toquei que do lado tinha uma moça parada e perguntei a ela se costuma encher o lugar, ela respondeu que não sabia pois era sua 1ª vez lá. Só que aí vi que ela era prostituta, a roupa, e sempre indo em direção aos carros. Nunca conversei com uma garota de programa antes. Xi, passava uns carros me olhando, acho que ali era um ponto e achei melhor sair, pena que não pude ir pra balada em sampa que não tinha mais ônibus, então, pensei mesmo assim ir na rodoviária, quem sabe achava algum carinha interessante pra passar a noite na casa dele. No caminho encontrei minha amiga bi que sempre frequenta o bar e estava indo pra lá se encontrar com o namorado, aí voltei com ela. Ela contou que a travesti abriu o bar e danceteria com o dinheiro dos programas, e que agora é tipo uma cafetona que ganha comissão das prostitutas trabalham no bairro, coitada das desavisadas de fora...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Júnior

Esta edição do Franklin está show hein 

No dia seguinte da parada, tive a cara de pau depois de quase 1 ano de puxar assunto com o Júnior, nós não teclamos mais desde dezembro de 2012, como fiquei sem resposta na época, e quando abri o inbox pra responder, ele tinha visualizado 4 meses depois, tenha dó. Aí falei que o tinha visto na parada e ele virou a cara. Se fez de que não tinha me visto e ainda disse "não te vi de verdade". Gente, sou mesmo idiota, vejo miragens então, eu vi que ele me viu e ele tem a cara de pau de mentir e quase jurar que não me viu? Ah, porque não identifico logo estes canalhas como "este mente, não serve pra mim" e ainda insisto?, mas fui direto dizendo que entendi que ele estava com o namorado do lado. E ele: "Pois é", mas disse que eu devia ter chegado nele e cumprimentado, que não tinha nada não. Ano passado os dois estávamos de vermelho e este ano os dois de preto, aí brinquei: "quer parar de ir com a mesma cor de roupa que eu?" E ele respondeu: "Isso se chama sintonia" Achei aquilo uma cantada bem indireta pra quem está namorando, não falei que o namoro dele está meio xoxo, acho que ele nem tem tesão no cara, nem é o tipo dele, acabou rolando, ficando na carência ou o cara tem grana e o trata bem, o come bem. Terminou o papo rindo mas não puxou assunto. Ainda tive a  recaída de 2 meses depois mandar um Feliz Ano Novo, que não teve resposta, aí decidi este ano deletá-lo, mesmo sempre gostando de ver o lindo em suas fotos, ele foi pra Garden e sem o namorado então já terminaram. Também mandei convite pro amigo gostosão dele, mas é outro fresco que não adiciona desconhecidos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Pride Braga 2013 - Final

Ao responder que era gay, continuou só um pouco sentada e depois voltou pra amiga, coitada, mas depois vi ela ficando com outro que era mesmo hetero, então era uma periguete que não pode ver um homem bonito. Aí tinha um afeminado sentado nas cadeiras perto que também não tirava o olho de mim, obcecado e eu fingindo nem notar, mas ele puxava a cadeira perto até que o sem vergonha puxou assunto comigo, depois ele tinha um amigo que eu conhecia de outra balada, aquele que tinha um primo que quase fiquei, ficou falando coisas do mundo gay, que vem ali de semana e me enchendo o saco, até que viu meu cabelo por baixo do boné e ficaram com aquela cara de "não gostei". Fui pro lado de fora, quando notei um tal de Rafael, de olhos verdes lindos que já o conheci na cam, já até voltei num mesmo carro com ele, mas lembrei de que além de cada dia mais afeminado ele ainda usava drogas. Foi quando vi o amigo dele, Daniel também que já beijei, ou seja, não foi apenas ter beijado alguém com o mesmo nome do meu ex-namorado, mas do jeito que me secava, não sei se lembrava de mim pois estava bêbado quando me roubou um beijo, mas estava afim e eu quase que beijei pela 2ª vez um cara que já fiquei. Por incrível que pareça nunca beijei duas vezes o mesmo cara que já fiquei, além do dia que fiquei com eles. Estranho né, deve ter alguma coisa errada na minha vida afetiva, rs. Apesar dele me secar, dei um perdido e fui embora dali, claro que no caminho, alguns carros com gays passavam interessados em catar alguém.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Pride Braga 2013 - Penúltima Parte

No caminho escuro, um negro passou me secando, com certeza era gay e achou que eu era gay indo pra lá e uma gracinha. Por falar em gracinha, não vi ninguém conhecido, pelo menos o público hetero que fica assistindo não estava tanto. Mas vi um baixinho com tatuagem que sempre fica me encarando na rua não sei por que. Até então era apenas um hetero simpatizante curtindo o som na parada, mas sei não, agora ele já nem me olha mais na cara na rua. E como ele é sexy, estava aquele dia com outros amigos lindos. Resolvemos voltar naquele bar gay pra ver se havia alguns gays que restaram da parada. Meus amigos não gostam de lá e pararam só um pouco, fiquei sozinho até as 23hs. Realmente, não tinha nenhum paquera em potencial, alguns que achei bonito ou eram heteros ou curtiam travesti. Uns dançavam bem numa pista pequena e tocava aquele dj que mais tarde conheci. Uns afeminados, mas o que acontece é que percebo duas mulheres sentadas na porta me olhando, até que uma veio falar comigo. Pediu licença e puxou uma cadeira pra perto, começou a puxar assunto se não me conhecia de outro lugar, que nunca me viu ali etc. Xi, logo percebi que ela estava me cantando. Era só o que me faltava, vou pela 1ª vez num bar gay pra ser chavecado por uma amapoa, rs. Até que depois da lista Enem de perguntas dela, ela chegou na "se curto homem ou mulher"...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pride Braga 2013 - Antepenúltima Parte


A azaração não estava aquela coisa e eu só estava de olho no Júnior, que estava do outro lado da pista. Este ano montaram um palco balada num campinho, ainda assim nunca os vendo de mãos dadas, conversando ou trocando carinho. Meu amigo foi conversar com uma amiga dele, e fiz amizade que eram umas lésbicas legais. Depois, não acreditam, a lésbica foi cumprimentar um conhecido dela e nós fomos atrás, bem próximo de onde estava o Júnior e seus amigos me fazendo carão, parecia até provocação ele ali tão perto, mas depois ele saiu. Não beijei ninguém e fui embora, encontrando os traíras querendo ciscar no meu lanche, ou seja, quando é interessante pra eles se aproximam e eu tonto, acredito na amizade falsa. No ônibus paquerei um tal de Juliano, de uns 18 anos, um moreno bronzeado que tem um corpo lindo, até engana que é hetero, mas depois é só reparar nos dentes tortos de boca de chupeiteiro e jeito delicado de falar. Chegamos e ainda fomos aproveitar o restante da parada local. Corremos ao som de uma música eletrônica legal, pra dar tempo enquanto ainda tocava a música que se ouvia de longe e também havia uns grupos indo pra lá. Como preferimos ir numa outra maior, não sabemos se a daqui teve público e foi sucesso ou não, mas deu pra ver umas 100 pessoas ainda por lá.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pride Braga 2013 - Pt. 2

O Júnior, que fiquei ano passado. Não falo com ele desde final de 2012 e claro, que estava na expectativa de vê-lo de novo, bem no lugar onde nos conhecemos, mas as coisas mudaram, ele estava namorando e o cara das fotos nas festas com a família estava do lado. Ah, acabou com meu dia, nunca tinha me sentido assim, como se estivesse vendo meu ex com outro. E cheguei a ficar apaixonado por ele. Aí, mudei do lado da calçada em que estavam pra que o trio elétrico que camuflasse. Mas não adiantou, mais pra frente olhei pra trás sem querer o vi, que também me viu, brilhou os olhos e rapidamente virou a cara disfarçando. Só que mais adiante, eu é que fingi não o ver mas notei que bem longe ele olhava pra trás interessado, me observando a distância, admirando, pra ver se era eu mesmo, o cara que adorou ter ficado ano passado e que lamentava não ter me encontrado antes pra ficar mais. Eu é que não ia ficar com cara comprometido, mas estranhei que ele e o namorado não se davam as mãos, será que temiam se expor na própria cidade? Ué, se já é assumido que é gay, posta coisas gays, que diferença faz na parada andar de mãos dadas com o namorado. Sei lá, senti que ali não estava tendo muito amor não. Na concentração, o locutor do trio fazia falsa propaganda de que tinha milhares de pessoas. Fiquei lá na companhia do ex do meu amigo, que agiu que nem criança fingindo que não me conhecia e o outro capacho dele ainda obedecia, sem personalidade alguma.

domingo, 17 de novembro de 2013

Pride Braga 2013


Nunca fui em duas paradas no mesmo dia, um novo recorde, mas como era um feriado esquisito foi meio vazio. Não quis me expor aqui e resolvi ir pra outra cidade. Também estava fugindo do José que poderia vir na daqui. Meus amigos traíras não marcaram comigo mas os encontrei na rodoviária. Lá ficamos nós, mas como também tenho amizade com o ex de um deles, acabei ficando na companhia dele do que deles, e ai como sempre meu amigo mimado não gostou. Vi um conhecido com seu novo marido, o segurança que me apalpava com gosto na boate que fechou, e que depois confirmei que era gay, então era verdade que exibiu seu membro mesmo pra um outro gay lá no banheiro que ele me falou. Um afeminado sorriu pra mim e já estava tentando puxar assunto, mas fiquei de boa. Meu amigo cara de pau foi se aproximar do ex, que o desprezou. Ele ia comigo mas eu não confirmei e arrumou outra companhia. Acontece que eles ficam me usando e depois me abandonam quando estão namorando. Fui num mercado e na esquina um cara passou de carro e me disse um "porra!" como se eu fosse um deus grego. Já tinha paquerado uns saradinhos que subiam o mesmo morro que eu, mas de perto não eram bonitos. Me perdi dos meus amigos e fui fazendo o percurso sozinho, atrás do trio com a música que mais me agradava, já que eles ficavam me zoando com brincadeiras de mão. Eis que no meio da multidão, quem vejo logo a frente?...