Antes foi avisar para os amigos que já voltava, tentei procurar os meus e não os vi. Puxei ele pela mão, que delícia andar novamente com um gato de mãos dadas. E as pessoas olhavam surpresas em ver dois gatos altos juntos, ainda mais que nem aparentavam ser gays. Já notei que quando estou acompanhado os caras parecem olhar mais. Christian Pior disse que por que se está sozinho passa a impressão de que "ninguém o quer", mas se está acompanhado pensam "hum, o que será que este aí tem", sem falar no fetiche da traição. Mas na rodoviária ele nem esperou o ônibus ou me beijou, logo disse que tinha que voltar para os amigos. Logo depois chegaram meu amigos com cara de inveja que eu tinha sumido e catado um bonitão. Como um deles namora um de lá, pensei "quer ver arrumar namorado de lá também?" Quando cheguei em casa, recebi um sms perguntando se cheguei bem, fiquei feliz, ele continuou se comunicando pelo menos com um sms por dia, mas nunca me ligou, não sei porque pegou meu número. Eu estava sem internet mas ainda assim ficamos algumas vezes conversando por mensagem até tarde da noite. Rolou um clima. Ele queria que eu fosse pra uma festa gay mensal que tem na cidade dele, não fui por falta de grana, mas o motivo maior foram as atitudes dele. Sabia que eu estava sem condições, até disse que era uma pena eu não morar na cidade dele.
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