quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Vai Fazer O Quê?


Cheguei em casa quase meio dia e nem dormi, meu tio veio em casa e queria que fosse com ele num restaurante pegar comida pra gente almoçar em casa. Aí fui, entrei sozinho no balcão e fiz o pedido, que demorou uma eternidade. Nisso entra alguns gays afeminados que vão para o lado oposto do restaurante onde tem uma loja de conveniência. Um cara de uns 38 anos no máximo, viu de longe e estava tirando sarro, comentando com a moça do balcão. Esqueci exatamente quais foram as palavras, mas percebi que o cara era desses homofóbicos que não podem ver um gay, e eles nem estavam fazendo escândalo, apenas tinha um trejeito e shorts curto. Só que do jeito que o cara comentou era como se eles não pudessem entrar ali no restaurante. Só que o que subiu meu sangue foi que a moça do balcão, funcionária, entrou na dele e fez um comentário do tipo: olha o jeitinho dele. Ela não tinha que falar nada, como funcionário está ali pra atender todo mundo sem distinção, não sabe lidar com as diferenças então não trabalhe com público. Aí olhei bem pra cara dela e disse baixo e educamente: Pare de ser ridícula. Ela não entendeu, achou que pedi com "rúcula", rs e chegou mais perto. Repeti: Pare de ser ridícula. Ela riu e falou: "por que?, devo falar 'o jeitinho dela'?" A idiota ainda ironizou. Aumentei o tom da voz e firme defendi os gays igual no quadro Vai Fazer Oquê do Fantástico...

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