Algodão Doce

Na feira montaram o palco do lado contrário, não embaixo do viaduto, de forma que quem passasse no viaduto via lá de longe. Estava bem maior, bem mais bonita e lotada que ano passado. Lá de cima dava pra ver a extensão das barracas. Fiquei tão feliz por que aqui sempre tem estas festas populares mas sempre é uma predominância hetero que me sinto excluído. Andei com o Dani pra lá e pra cá, foi uma boa companhia, mas muito calado pro meu gosto, mas era o jeito dele. Tinha a parte das lojas, stands com mini baladas, muitas barracas de comes e bebes e até pastel indiano. Paramos pra cheirar uma de sabonetes perfumados. Entrei numa que estava dando pipoca de graça. Um gay veio me cantando algo como "que moreno alto" Dei risada, respondi algo e notei o Dani rindo da situação. Se estivéssemos namorando ele sentiria ciúmes? E será que ele viu ao vivo o assédio, que ele tanto se irritava de eu ficar contando nos blogs, achando que era mentira minha, ou achou engraçado estar ali num universo gay onde homens se assediavam a vontade? Depois mais tarde vi uma barraca de algodão doce, peguei um pra mim e ele não por que tinha vergonha, mas aí dividi com ele. Imaginem a cena romântica: dois homens dividindo um algodão cor de rosa, kkk, e o pior, dois ex-namorados. Eu estava sendo bem paquerado, um bem atiradinho até um passou a mão. Aí ele sentamos na praça onde também havia casais se pegando...

Feira da Diversidade

Ano passado curti muito a feirinha da diversidade no Anhangabaú, uma festa pra celebrar a diversidade, djs, paqueras, como se fosse a parada gay, então resolvi voltar este ano, mesmo com o tempo instável. Falei para meu ex que se interessou em ir, ano passado vi até ator porno, sem falar nas roupas e objetos que vendem, folders de eventos, etc. Ele não tinha o que fazer e ficou curioso, marcamos na estação do metro Anhangabau, ainda assim, lembrei do trauma do nosso desencontro da 1ª vez. Deu seu telefone e foi a 1ª vez que nos falamos pelo celular, que ouvi a sua voz. Parecia estar super comunicativo, amigo e maduro depois de estar trabalhando e com telemarketing, achei mesmo que se soltou e fez novas amizades no meio gls e ia frequentar mais estes eventos. Fiquei na saida como combinado, um cara chegou em mim perguntando se eu era fulano de tal. Nisso vejo ele saindo da catraca e disfarço pra ter a certeza. Ele também disfarça e encontra uma menina lésbica que trabalhava com ele e ficam conversando. Aí fez sinal com a cabeça pra eu chegar, cheguei e nem lembro se rolou abraço ou beijo no rosto, e se ele estava nervoso por que ficou conversando com a moça como se eu não estivesse ali. Danado, com ela ele era bem comunicativo. Fomos os três com a intenção de encontrar outra turma dela e ficarmos em grupo, mas ela acabou vendo uma ficante e separaram. Fiquei só eu e ele andando naquela multidão.

Virada Cultural 2013

O palco Cabaré também era um espaço pra diversidade, um point gls digamos assim

Na Virada Cultural de 2013, estava muito legal. A praça das artes que nunca tinha ido, estava cheio de gays lindos que gostam de cultura, até casais namoravam em meio a multidão hetero. O Largo do Arouche com artistas bregas e dos anos 80, muitos gays e casais a vontade ali, assim como sempre sonhei que fosse nas festas populares. Fui paquerado até na fila do hot-dog. Mas não quis virar a noite na rua, embora queria ver a Banda Uó. Este ano passei na Tunnel e lá estava tranquilo, que deu até pra dançar no palco. Música boa, algumas paqueras, fiquei até amanhecer mas só beijei dois, um era da minha idade, estava de olho e quando dei sinal pra ele, veio com uma pegada forte, beijando como se não beijasse a tempos, aí num canto foi pegando no meu pau que já estava duraço e queria me masturbar, tirar pra fora e se deixasse até oral. Ai perguntei o que ele estava fazendo que o segurança ia ver, segundos depois deu um beijo forte, me olhou e foi embora, como se eu não estivesse na vibe dele, viu que não queria fazer nada caliente ali, menos ainda iria sair pra transar. Sei lá, parecia aqueles enrustidos que foram numa balada gay mas lá fora nem pensar. De dia fiquei caçando e me divertindo no palco Cabaré. Acreditem, tinha drags fazendo show e nem era 7 da manhã. Me diverti com Silvetty Montilla dizendo que as bonitas acabaram de sair dos shows das boates e foram pra lá. Enfim, em 2014, a Virada vai ser 2 semanas depois da parada, por causa da copa.

Wanessa - Final

Me senti um lixo, por que ele pegou o outro na minha frente, o encostou na parede e começaram a se beijar. Estava com sono e fui sentar nas poltronas de baixo, rindo em ver os tipos dançando. Cada afeminado se requebrando que eu ria. Mas eu e Edu ficamos até o final e depois ele foi muito legal conversando o tempo todo, melhor companhia que meus amigos traíras, mas não rolou clima entre nós, mesmo sentados no mesmo banco. Não aguentei e fui ver novamente a cantora mas dessa vez na The Week, aí sim foi um show com qualidade. O engraçado é que os gogo boys gostosos que dançaram antes, suaram tanto que molharam o palco, e ela mal entrou e levou um tombo, kkk, detalhes que a casa não pensa. Dessa vez voltei sozinho, mesmo inseguro na Lapa, não fazia 2 semanas que tinha ido em sampa pra parada. Na fila, tinha um casal hetero, que foi só pro show dela, mas o namorado da moça era bonito e até puxou assunto comigo pra saber se aquela fila era do desconto. Ele também deu umas olhadas do tipo "nunca me interessei por homem mas este aí poderia até experimentar" Ou eram bi. O legal foram dos ônibus que parava na frente e me secavam, até uma moça fez cara de "ai que desperdício", mas parece mais uma vitrine pra ver os tipos gays. E eu já caçando com os olhos meus alvos, até os que passavam na outra calçada e iam chegando. Continuo contando no post de 19-06-2013.

Wanessa - Penúltima Parte

Mais uma gif, no final, tem do cara de olhos claros que várias vezes me pagou pau no trem, e que consegui tirar uma foto disfarçada, que pra minha surpresa, ele estava me olhando mesmo.

Deu 3 apagões que pifaram de vez o ar condicionado. O show da Wanessa não começava mas ela fez questão de aparecer antes com uma lanterna no escuro fazendo caras e bocas. Depois fiquei horas na frente pra pegar um bom lugar. O legal foram as paqueras no lado, mas o cara apesar de encantado comigo não era bem meu tipo, e o que era, fez muito carão e aí já achei defeito. Os dançarinos dela são fantásticos. Acabou o show e fui na área de fumantes tomar um ar, porque estava ensopado, todo mundo estava derretendo, até os espelhos da parede ficaram embaçados de gotas evaporadas das pessoas. Lá fora, um mais velho ficou me secando, tinha uma certa azaração mas num momento apareceu cada travesti, cada gente feia, que parecia que abriram as portas do inferno. Lembro que quando estava quase amanhecendo, já liberaram os camarotes e fui conhecer, era legal lá em cima, bem mais espaçoso, alguns namoravam e quem sabe encontrava algum bonito rico e solteiro por lá. Um cara até me olhou quando subi as escadas e ele descia, mas depois voltou e viu um outro melhor que eu, sarado sem camisa...

Wanessa

Este vídeo é apenas erótico, numa piscina, pra que gostar de ver pinto mole uncut, rs, tá ai: 

Quis ir no show da Wanessa pela 1ª vez, minha ídola e acabei descobrindo de última hora, entrando no site dela e vendo a agenda, que estaria perto, numa boate gay que iria inaugurar, Lewel A em Camps. O loiro perguntou se eu ia sair, respondi que sim e falei que ia no show dela, mas que nem sabia onde ia ser. Mas não sabia mesmo, até que vi que ia ser no mesmo lugar onde fui, que era Pride, depois reinaugurou como Apple e eu estava lá, voltou a ser Pride e eu estava lá e depois das vistorias pós boate Kiss, ficou fechada e reabriu com nova direção, a mesma do antigo Base Lounge, com requinte. Depois disso, meu amigo deve ter desconfiado que sou gay e deu uma gelada. Na rodoviária encontrei o Edu que o conheci no dia que fui na Bubu, inclusive, eu que apresentei lá pra ele, que nunca tinha ido em baladas de São Paulo. Ficamos na praça gay e ele esperava um ficante que não sabia se ia na Subway e achou na Lewel muito caro, embora lota quando é show da Wanessa e ainda mais inauguração. Depois acabamos indo em grupo, eu tinha medo daquele viaduto que temos que atravessar. Só que o carinha não ficou o Edu, e também deu umas olhadas pra mim, só que falava muitos palavrões e gírias gays. Então acompanhei o Edu na pista, embora tivesse um jeito afeminado de dançar. Na entrada havia lustres e piscina decorando, mas lá fora na fila o tempo mudou e fazia muito frio e vento.

Bubu - o Retorno - Final

Não acreditei e quando estava no lounge, vi que era ele mesmo sentado com outro no colo se beijando, mas depois o abraçou com uma cara de bunda, que não sei se fez carão por ter me visto, por ter visto o namorado ou se por que era o único cara que ele tinha conseguido ficar. E depois ainda foi com aquele saradinho que quando falei que eles estavam lá, fez de sonso, sendo que sabia que o namorado dele foi por que deu carona, só que acho que esperava que fosse ficar com ele, mas arrumou outro. Enfim, bem feito por que este saradinho já mostrou que não presta quando ficou com um cara comprometido. Meu amigo estava com os olhos lacrimejados mas ainda assim curtimos a noite. Não peguei ninguém e no dia seguinte eu ia no Anhangabaú pra curtir o feriado do dia do trabalho e descendo a Augusta pela 1ª vez, um de rayban me paquera, vira o pescoço, eu paro numa esquina, ele volta e passa por mim reto, depois volta, ficamos assim neste chega não chega até que me dirigi para a direção do centro, fui pra calçada dele, o alcancei e puxei assunto perguntando onde era a Hot Hot. Conversamos, ele me levou até a entrada, que tinha umas pessoas fumando, depois ainda voltou, mas foi embora por uma rua, também tinha ido numa festa. Ele estava a fim mas a conversa não rolou e nem eu tinha lugar pra catar ele. Vi uns gatinhos ali fumando, uns ficando. Mas o próprio segurança disse que não estava tão cheio, eu ia pagar caro, curtir até meio dia mas não sei se conheceria alguém, enfim vim embora, depois mentindo para meus amgos traíras que fui nesta outra balada cedo.