Deixei ele ir embora sozinho e curti lá até as 8 da manhã, minha mãe já ligando preocupada e eu ainda na pista, nunca fiquei tão tarde numa balada. Mas enquanto estávamos descobrindo com chegar, passamos no shopping e foi legal, parecia que o povo gay ia no shopping que era na mesma rua antes. Vimos uns barzinhos com show de rock, com certeza alguns gays que curtem este estilo. Passamos em frente a Splash, que agora não é só balada é sauna também. Achamos a The Week, um baita paredão preto sem nome, ninguém na fila, ainda era cedo. Meu amigo aproveitou o wi-fi pra fazer como da outra vez, já arrumar um pra ficar. Demos uma volta pelos quarteirões ao redor, dava um pouco de receio de ataques homofóbicos. Como era cedo, tivemos a idéia de pegar o metrô, dar um rolê no centro ou na Augusta e depois voltar. Quando chegamos numa passarela escura na Estação Água Branca, notei um cara passando, que ia descer enquanto estávamos subindo as escadas, mas daí o cara não apareceu e a mureta da ponte era alta, mas como sou alto vi sim e disfarcei com meu amigo pra voltarmos, depois cochichei que era melhor voltarmos que vi um cara que poderia estar escondido pra nos assaltar. Droga, a outra estação era muito longe. Enrolamos no ponto em frente até que ouvimos um grupo de mulheres vindo e parecia que o assunto era um assalto, que o cara disse pra mulher "perdeu" e que elas voltaram, que um agarrou uma mulher.
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