quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fazenda de Verão

Na Fazenda de Verão foi um festival: além dos gatões Dan (modelo que dança com Wanessa no seu dvd), Thiago (alto, tatuado, branquinho com cheiro de pegador) e Victor(gatinho de 22 anos com rosto maravilhoso, foto), também tivemos polêmicas como o gay Haysam, promoter de sampa, que foi vítima de preconceito e perseguição por Angelis, que o chamava de viadinho e inclusive na votação ao vivo disse pejorativamente "o gay da casa". A edição de anônimos teve tantas desistências que o povo não aguentou o tranco e aí entrava novos pra substituir. Quando entrou Lucas, loiro que havia pousada pra G, aí sim que Haysam viu que Angelis não era nada perto dele. Ele que entrou dizendo ter um público gay que respeita, que tem amigos, tentava se aproximar de Haysam e abraçar, mas com piadas e carater que Haysam quis evitar e pela rejeição, Lucas começou a ser homofóbico, provocador e perseguir Haysam a ponto da emissora o expulsar pelo comportamento psicótico que poderia causar alguma agressão ou arrumar problemas com o ministério dos direitos humanos por expor um gay a esta situação de preconceito. Depois entrou no seu lugar a loiraça Manoella, que até desconfiaram que era travesti...

sábado, 13 de outubro de 2012

Beijo da Morte

...E que logo iria embora pra pegar o ônibus. Ele desistiu e depois disse que estava só curtindo de boa. Lá pelas tantas observei seus amigos, que eram os mesmos que desconfei não serem heteros e sim passando boa noite cinderela. Eles também me olharam, porque eu tinha achando um deles bonito, mas sabe quando o cara é hetero e percebe que um gay o desejou, aí pode querer aproveitar da situação. Lá pelas 5 da manhã, o Cícero não foi embora ainda e de repente atravessa a pista, a gente nem estava mais se olhando, e dá uma última tentativa: "Você não quer pelo menos sair comigo pra tomar café da manhã". Eu disse não e logo o intimidei ao pé do ouvido: "Se você quer tanto ficar comigo, porque ainda não me beijou?. Assim que amanheceu o dia, foi o maior missão impossível a minha fuga dali, kkk. Fui pagar a comanda antes pra que na hora que eu saísse, não ficasse ali de bobeira pra eles verem que estava saindo. Voltei pra pista como se fosse dançar bastante. Esperei ele ir pro banheiro, circulei de bobeira pra despistar os amigos dele que poderiam estar me vigiando pra quando eu saísse. E quando eu saí, kkk, corri e logo virei a esquina mais próxima pra sair da vista daquela rua, fui pra direção contrário do metrô, dei a volta no quarteirão até uma rua movimentada e pra minha sorte estava frio e tirei a blusa, pra se confundirem se me vissem de longe. Eu hein, isto estava parecendo o beijo da morte. Depois fiquei sabendo que a funcionária de lá recebeu várias denúncias de caras que estão indo lá dar o golpe, por isso que o dono quando me vê sozinho de boné sentando, fica desconfiado e de olho.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Dia das Crianças

No dia das crianças, a Cultura tinha uma apresentadora drag queen. Fui na Aloca conhecer a balada dos ninos e me diverti com as drags vestidas de paquitas, antes dei um passeio noturno por Pirituba e Freguesia do Ó. Porém na balada aconteceu algo estranho. Notei uns caras que não pareciam gays, sempre subindo na dark room, logo lembrei de quando fui assaltado. Lá pelas tantas, notei um cara alto de olho em mim. Assim que saí da pista e fui me sentar, ele me seguiu e sentou do lado, cumprimentou pela mão, tinha voz grossa, moreno charmoso com jeito de hetero a não ser que tinha uma bunda grande. Logo foi puxando assunto: "Só que aqui só dá viado", aí eu disse: que jeito de falar, eu sou gay e daí, e ele: "Não, eu também sou, estou brincando". Aí se entregou, mas não sei se era verdade ou se achou que eu fosse hetero. Começou com uns papos, olho no olho, não lembro os detalhes, mas eu estava flertando e achei que me beijaria, do jeito que estava se aproximando. Aí veio com uma conversa de que é tímido, que não ficaria em público, se eu não topada fazer coisinhas no carro. Até parece que ia sair dali com um estranho bem weird. Seu nome era Cícero e estranhei ele não ter me beijado e já querer sair comigo dali, ou ia me assaltar ou ia se drogar no carro, em última hipótese achei que fosse um enrustido. Dei bobeira dizendo que não morava ali, ele poderia achar que sou presa fácil...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Troca de Família

Rafael Galego é melhor que o Alemão

No programa Troca de Família da Record, numa das famílias há o homossexual Rodolfo, assumido, 19 anos, morador de Guarulhos. Os pais aceitam numa boa, ele se descobriu gay aos 16 anos e contou pra mãe, um ano depois para o pai. Tem outros 3 irmãos mais novos, inclusive um de 13 anos todo “mano”. O incrível é a gente ver como é a vida de outro, e como querendo ou não, toda a família é envolvida pra lidar com o preconceito. A mãe de 37 anos, contando pra outra família que tem um filho gay, deve ser o mesmo que se ela fosse gay contasse. Fico imaginando a família toda, os adolescentes na escola, ouvindo piadas homofóbicas e tendo que defender dizendo “eu tenho um irmão gay” ou mesmo o pai, de repente pode ouvir num bar qualquer, uma discriminação comum sobre os homossexuais. Só achei imaturo a mãe dizer: lá em casa tenho 4 filhos homens, quer dizer um é meio homem meio mulher (por ele ser afeminado) E também na hora do depoimento do pai, lembrando quando o filho contou, ele chorou, pois como todo filho, teme ser expulso pelo pai. Minha mãe também chorou quando contei, pois entendeu o sofrimento de ter guardado isso por tanto tempo e o medo de ser rejeitado. Gostei do que o senhor lá do sítio, do fundo do interior, disse: Deus mandou assim. O preconceito está no coração e caráter das pessoas, não na cultura, pois sabedoria pra entender a diversidade a gente traz na alma e fico muito feliz em conhecer heteros super “do bem”. Só que no último episódio, Rodolfo extrapolou e soltou a franga.